Doutrina Espírita: “Ler tudo e reter o que for bom” - Paulo (Tessalonicenses, 5:21) => Tudo pode ser examinado (sem censura). Só o que for bom será incorporado.A Verdade está no Ponto Intermediário de todas as suas Versões.Os Capitalismos de Estado e os Capitalismos de Corporações são CORRUPÇÕES igualmente danosas do Livre Mercado. Adam Smith, em A Riqueza das Nações, falava de algo similar às nossas atuais Feiras Livres (muitos produtores com acesso a muitos consumidores).Acordos / Zonas de Livre Comércio (ALCA, Comunidade Européia, Mercosul, etc.) são restrições ao Livre Mercado: criam privilégios de venda para alguns produtores, em prejuízo dos consumidores.A única regulação não corruptível é aquela derivada das ações dos Cidadãos e Consumidores CONSCIENTES DE SEUS VERDADEIROS INTERESSES, na Economia e na Política.'Vários mundos', criados por bilhões de EMPREENDEDORES, é a máxima realização do potencial da Humanidade, através da realização do potencial único de cada SER HUMANO.Via GMail em 29 de janeiro de 2014 - Compartilhamento de Projeto de Estudo - Verão/2014
– O senhor realmente pensava que a gente queria que essas leis fossem observadas? – indagou o Dr. Ferris. – Nósqueremos que sejam desrespeitadas. É melhor o senhor entender direitinho que não somos escoteiros, não vivemos numa época de gestos nobres. Queremos é poder e estamos jogando para valer. Vocês estão jogando de brincadeira, mas nós sabemos como é que se joga o jogo, e é melhor o senhor aprender. É impossível governar homens honestos.
O único poder que qualquer governo tem é o de reprimir os criminosos. Bem, então, se não temos criminosos o bastante, o jeito é criá-los. E fazer leis que proíbem tanta coisa que se torna impossível viver sem violar alguma. Quem vai querer um país cheio de cidadãos que respeitam as leis? O que se vai ganhar com isso? Mas basta criar leis que não podem ser cumpridas nem ser objetivamente interpretadas, leis que é impossível fazer com que sejam cumpridas a rigor, e pronto! Temos um país repleto de pessoas que violam a lei, e então é só faturar em cima dos culpados. O sistema é esse, Sr. Rearden, são essas as regras do jogo. E, assim que aprendê-las, vai ser muito mais fácil lidar com o senhor.
Ao observar o Dr. Ferris, que, por sua vez, o encarava, Rearden viu a súbita contração de ansiedade, o olhar que precede o pânico, como se de repente caísse do baralho uma carta sem marca, que o Dr. Ferris nunca vira antes.
O que ele via no rosto de Rearden era a expressão de serenidade luminosa de quem vê de repente a solução para um velho problema obscuro, uma expressão ao mesmo tempo de descontração e entusiasmo, uma clareza juvenil nos olhos de Rearden e um leve toque de desprezo em seus lábios. Fosse o que fosse o significado dessa expressão – pois o Dr. Ferris era incapaz de decifrá-la –, uma coisa era certa: não havia naquele rosto o menor sinal de culpa.
– Há uma falha no seu sistema, Dr. Ferris – disse Rearden, calmo, quase descontraído –, uma falha prática que o senhor vai descobrir quando me levar a julgamento por vender 4 mil toneladas de metal Rearden a Ken Danagger.
Levou 20 segundos – Rearden sentiu sua passagem lenta – para que o Dr. Ferris se convencesse de que ouvira a última palavra de Rearden.
– O senhor acha que estamos blefando? – explodiu o Dr. Ferris. Sua voz de repente tinha algo daqueles animais que ele passara tanto tempo estudando: dava a impressão de que estava mostrando os dentes.
– Não sei – disse Rearden. – Nem quero saber. Tanto faz.
– Será que o senhor vai demonstrar tanta falta de espírito prático?
– Se um ato é “prático” ou não, Dr. Ferris, depende do que se quer praticar.
– O senhor não coloca sempre seus próprios interesses acima de tudo?
– É precisamente o que estou fazendo agora.
– Se o senhor acha que vamos deixá-lo impune se…
– Por favor, queira se retirar daqui.
– Acha que está enganando alguém? – O Dr. Ferris estava quase gritando agora. – O dia dos barões da indústria terminou! Vocês controlam as fábricas, mas nós controlamos vocês! E vocês ou entram na linha ou então…
Rearden havia apertado um botão. A Srta. Ives entrou na sala.
– O Dr. Ferris está meio confuso e se perdeu, Srta. Ives – disse Rearden. – A senhorita o leva até a saída, sim? – Virou-se para Ferris. – A Srta. Ives é uma mulher, pesa cerca de 50 quilos e não tem nenhuma qualificação prática, além de uma eficiência intelectual excepcional. Ela jamais poderia trabalhar como leão de chácara num inferninho, só poderia mesmo trabalhar num lugar pouco prático como uma fábrica.
A Srta. Ives mantinha a mesma expressão que teria se estivesse anotando dados sobre faturas. Parada, numa postura de gélida formalidade, ela abriu a porta, esperou que o Dr. Ferris atravessasse a sala e saiu à sua frente. O Dr. Ferris saiu em seguida.
Ela voltou alguns minutos depois, rindo, exultante.
– Sr. Rearden – perguntou, rindo do medo que sentira, do perigo por que haviam passado, de tudo, menos do triunfo daquele momento –, o que o senhor está fazendo?
Ele estava sentado na posição que jamais se permitira antes, que considerava o símbolo mais vulgar do homem de negócios – estava recostado na cadeira, com os pés em cima da mesa –, e ela achou que havia naquela posição uma curiosa nobreza, que não era a pose de um executivo arrogante, mas de um jovem cruzado.
– Acho que estou descobrindo um novo continente, Gwen – respondeu ele, alegre. – Um continente que deveria ter sido descoberto junto com a América, mas não foi.
– Tenho que falar sobre isso com você – disse Eddie Willers, olhando para o trabalhador sentado à sua frente. – Não sei por quê, mas o fato é que me sinto melhor só de saber que você está me ouvindo.
Já era tarde, as luzes do refeitório subterrâneo estavam fracas, mas Willers via os olhos do trabalhador fixos em seu rosto.
– Eu me sinto como se… como se não existissem mais seres humanos nem a linguagem humana – explicou Eddie Willers. – Como se não houvesse ninguém para me ouvir se eu gritasse no meio da rua…
Não, não é bem assim que me sinto, não. É assim: sinto que existe alguém gritando na rua, mas as pessoas passam por essa pessoa e seu grito não chega até elas… e não é Hank Rearden nem Ken Danagger nem eu quem está gritando, e no entanto é como se fôssemos nós três… Você não vê que alguém deveria ter levantado a voz para defendê-los, mas ninguém fez isso nem vai fazer? Rearden e Danagger foram indiciados hoje de manhã, por causa de uma venda ilegal de metal Rearden. Vão ser julgados mês que vem. Eu estava no tribunal, lá em Filadélfia, quando eles foram indiciados. Rearden estava muito calmo, me dava a sensação de que estava sorrindo, mas não estava. Danagger estava pior do que calmo. Não disse nem uma palavra, ficou parado, como se o recinto estivesse vazio… Os jornais estão dizendo que os dois deviam ir para a cadeia… Não, não, não estou tremendo, estou bem, pode deixar que vai passar…
Foi por isso que não disse nada a Dagny, eu tinha medo de que ela explodisse, e eu não queria tornar as coisas ainda mais difíceis para ela. Sei como ela se sente… Ah, sim, ela falou sobre o assunto comigo, e não estava trêmula, mas estava até pior… sabe, aquela rigidez quando a pessoa age como se não estivesse sentindo absolutamente nada, e…
Escute, eu já lhe disse que gosto de você? Gosto muito, por causa dessa expressão no seu rosto, agora. Você nos ouve, nos compreende… O que ela disse? Estranho: não está preocupada com Rearden, e sim com Danagger. Disse que Rearden vai ser forte o bastante para suportar, mas Danagger não. Não que ele não tenha força, mas vai se recusar a aceitar. Ela… ela tem certeza de que Danagger vai ser o próximo a sumir. Sumir como Ellis Wyatt e todos os outros. Entregar os pontos e desaparecer…
Por quê? Bem, ela acha que o que está acontecendo é o seguinte: cada vez que todo o peso do momento recai sobre os ombros de um homem, ele desaparece, como um pilar derrubado. Há um ano, a pior coisa que podia acontecer com o país era perder Ellis Wyatt. Foi ele que perdemos. De lá para cá, diz ela, é como se o centro de gravidade estivesse se deslocando aleatoriamente, como um navio cargueiro à deriva, passando de uma indústria para outra, de um homem para outro. Quando perdemos um, outro se torna desesperadoramente importante… e ele é o próximo que perdemos. Bem, o que poderia ser pior agora do que todo o carvão do país ficar nas mãos de gente como Boyle e Larkin? E não há ninguém realmente de importância na área do carvão senão Ken Danagger. Por isso Dagny acha que ele é quase um homem marcado, como se o holofote estivesse sobre ele agora, esperando para ser derrubado…
De que você está rindo? Pode parecer absurdo, mas eu acho que é verdade… O quê?… É, é uma mulher muito viva!… E tem mais uma coisa em jogo, diz ela. O homem tem que chegar a certo estágio mental – não de raiva nem desespero, mas alguma coisa muito, muito além disso – para poder ser derrubado. Ela não sabe o que é, mas já havia percebido, muito antes do incêndio, que Ellis Wyatt tinha chegado àquele estágio e que alguma coisa ia acontecer com ele. Quando viu Danagger hoje no tribunal, ela disse que ele estava pronto para o destruidor… É, foi isso mesmo que ela disse: pronto para o destruidor. Quer dizer: ela não acha que a coisa está acontecendo por acaso, por acidente. Acha que há um sistema por trás disso, uma intenção, um homem.
Há um destruidor à solta no país, derrubando as colunas de sustentação uma por uma, para que a estrutura desabe sobre nossas cabeças. Alguma criatura implacável, movida por algum desígnio inconcebível… Dagny diz que não vai deixar que esse homem pegue Ken Danagger. Ela não para de dizer que precisa deter Danagger: quer falar com ele, pedir, implorar, reavivar o que quer que seja que ele está perdendo, para armá-lo, protegê-lo contra o destruidor, antes que este chegue. Ela está desesperadamente ansiosa para chegar a Danagger antes dele. Danagger se recusa a falar com quem quer que seja. Voltou para Pittsburgh, para suas minas. Mas ela conseguiu falar com ele ao telefone, hoje, ainda há pouco, e combinou de vê-lo amanhã à tarde… É, ela vai a Pittsburgh amanhã… É, está preocupada com Danagger, muitíssimo preocupada… Não. Ela não sabe nada sobre o destruidor. Não tem nenhuma pista sobre sua identidade, nada que comprove sua existência… só o rastro de destruição por ele deixado. Mas ela tem certeza de que ele existe… Não, não imagina quais sejam os seus desígnios. Diz que nada neste mundo poderia justificá-lo. Há momentos em que ela tem a impressão de que tem mais vontade de encontrá-lo do que a qualquer outro homem do mundo, até o inventor do motor. Diz que, se encontrasse o destruidor, ela o mataria imediatamente… estaria disposta a dar a própria vida só para ser ela a descobri-lo e matá-lo… porque ele é a criatura mais malévola que já existiu, o homem que está pondo a perder os cérebros do mundo…
Acho que há momentos que nem ela está conseguindo aguentar, nem mesmo ela. Acho que ela não se permite perceber quanto está exausta. Um dia desses, cheguei ao trabalho muito cedo e a encontrei dormindo no sofá de seu escritório, com a luz ainda acesa na escrivaninha. Havia passado a noite toda lá. Fiquei parado, olhando para ela. Não a acordaria nem se toda a estrada de ferro desabasse… Quando ela estava dormindo? Ora, parecia uma garotinha. Como se tivesse certeza de que ia acordar num mundo em que ninguém fizesse mal a ela, como se ela não tivesse nada a ocultar, nada a temer. Isso era o mais terrível: essa pureza imaculada de seu rosto, e seu corpo retorcido de cansaço, na mesma posição em que havia caído no sofá. Ela parecia… Mas por que você quer saber como ela fica quando dorme?… É, você tem razão, por que eu estou falando nisso? Eu não devia. Não sei por que fui pensar nisso…
Não ligue para mim. Amanhã já vou estar bem. Acho que ainda estou meio traumatizado com aquele tribunal. Não consigo parar de pensar: se homens como Rearden e Danagger vão para a cadeia, em que espécie de mundo estamos trabalhando? E para quê? Será que não existe mais justiça na Terra? Fiz a bobagem de dizer isso a um repórter quando estávamos saindo do tribunal, e ele riu e disse: “Quem é John Galt?”
Me diga, o que está acontecendo conosco? Não resta mais nenhum homem justo? Será que não há ninguém que os defenda? Ah, você está me ouvindo? Será que não há ninguém que os defenda?
Extraído de páginas 395 a 398 de:A revolta de Atlas - Ayn Rand
– O senhor, que não se submeteria às agruras da natureza, a domina e a coloca a serviço de seu prazer e de seu conforto, a que o senhor se submete, nas mãos dos homens? O senhor, que em seu próprio trabalho aprendeu que só se é punido pelo que se faz de errado, quantas punições não tem suportado sem razão? Toda a sua vida o senhor vem sendo denunciado não pelos seus defeitos, mas pelas suas maiores virtudes. Vem sendo odiado, não por seus erros, mas por suas realizações, Escarnecido por todas aquelas qualidades de caráter das quais mais se orgulha. Chamado de egoísta por ter coragem de agir com base no seu próprio julgamento e assumir sozinho a responsabilidade pela sua própria vida.
Chamado de arrogante por ter uma mente independente. Chamado de cruel por possuir uma integridade inflexível. Chamado de antissocial por ter uma visão que o levou a descortinar novos caminhos. Chamado de implacável por ter força e autodisciplina para atingir seus objetivos. Chamado de ganancioso por ter o poder magnífico de criar riquezas. O senhor, que despendeu uma quantidade inconcebível de energia, foi chamado de parasita. O senhor, que criou abundância onde antes só havia terras abandonadas e homens esfomeados, foi chamado de ladrão. O senhor, que os mantém a todos vivos, foi chamado de explorador. O senhor, o homem mais puro e íntegro de todos, foi chamado de “materialista vulgar”. Já parou para se perguntar – com que direito? Com base em que valores? Em que padrões? Não, o senhor aceitou tudo isso e permaneceu calado. Aceitou o código deles e jamais defendeu o seu. O senhor sabia quanta moralidade severa era necessária para produzir um único prego de metal, mas deixou que o rotulassem de imoral. Sabia que o homem precisa do código de valores mais rígido para lidar com a natureza, mas achou que não precisava disso para lidar com os homens. Deixou nas mãos do inimigo a arma mais letal de todas, de cuja existência o senhor jamais suspeitou. O código moral deles é a arma que eles têm. Pergunte a si próprio de quantas maneiras terríveis o senhor já o aceitou. Pergunte a si próprio o que faz um código moral à vida de um homem, e por que ele não pode viver sem tal código, e o que acontece com ele se aceita o padrão errado, segundo o qual o mau é bom.
Quer que eu lhe diga por que o senhor sempre se sentiu atraído por mim, muito embora ache que deveria me amaldiçoar? Porque eu sou o primeiro homem a lhe dar aquilo que todo mundo lhe deve e que o senhor deveria ter exigido de todos os homens antes de lidar com eles: uma sanção moral.
Rearden se virou para ele e ficou imóvel, uma imobilidade que era como uma interjeição de espanto.
Francisco se debruçou para a frente, como se se aproximasse da aterrissagem depois de um voo perigoso.
Seus olhos estavam fixos, mas seu olhar parecia tremer de intensidade:
– O senhor é culpado de um grande pecado, Sr. Rearden, muito mais culpado do que eles dizem, só que não do jeito que dizem. A pior culpa é aceitar uma culpa imerecida, e é isso o que vem fazendo a vida toda. O senhor vem pagando uma chantagem não pelos seus vícios, mas pelas suas virtudes. O senhor se dispõe a arcar com o fardo de um castigo imerecido e deixá-lo ficar cada vez mais pesado quanto mais pratica suas virtudes. Mas as suas virtudes são aquelas que mantêm os homens vivos. O seu código moral, o que o senhor vem seguindo, mas que jamais afirmou, nem reconheceu nem defendeu, é o que preserva a existência do homem. Se o senhor foi punido por tê-lo observado, qual a natureza daqueles que o puniram? O seu código era o da vida. Então qual é o deles? Qual o padrão de valor que está por trás dele? Qual o seu objetivo final? O senhor acha que se trata apenas de uma conspiração para despojá-lo de sua riqueza? O senhor sabe qual é a fonte da riqueza e, portanto, deveria saber que é algo muito maior e muito pior do que isso. O senhor me pediu que dissesse qual é a motivação que impele o homem. É seu código moral. Pergunte a si próprio aonde o código deles o está levando e o que esse código lhe oferece como objetivo final. Mais vil do que assassinar um homem é lhe oferecer o suicídio como ato virtuoso. Mais vil que lançar um homem numa pira de holocausto é exigir que ele pule para dentro dela, por livre e espontânea vontade, depois de tê-la ele próprio construído. Eles próprios afirmam que são eles que precisam do senhor e não têm nada a lhe oferecer em troca. Eles próprios afirmam que o senhor tem a obrigação de sustentá-los porque não podem sobreviver sem o senhor. Pense só como é obsceno eles oferecerem sua impotência e sua necessidade – a necessidade que têm do senhor – como justificativa para torturá-lo. O senhor está disposto a aceitar isso? Quer adquirir – ao preço de sua imensa resistência, de sua agonia – a satisfação das necessidades daqueles que o estão destruindo?
– Não!
– Sr. Rearden – disse Francisco, com voz subitamente calma –, se o senhor visse Atlas, o gigante que sustenta o mundo todo em seus ombros, se o senhor visse o sangue escorrendo pelo peito dele, os joelhos tremendo, os braços estremecendo, porém ainda tentando sustentar o mundo com suas últimas forças, e se quanto mais ele se esforçasse, mais o mundo lhe pesasse nos ombros, o que o senhor lhe diria que fizesse?
– Eu… não sei. O que… ele poderia fazer? O que o senhor lhe diria para fazer?
– Eu diria: sacuda os ombros.
Extraído de páginas 411 a 413 de:A revolta de Atlas - Ayn Rand
Dagny percebeu que havia algo de tenso e cauteloso na atenção com que Francisco a observava quando se debruçou para a frente e disse:
– Dagny, os membros da sua diretoria não teriam nenhuma condição de enfrentar Nat Taggart, não é mesmo? Não há nenhum tipo de disputa na qual eles poderiam vencê-lo. Ele não teria nenhum motivo para temê-los. Eles todos juntos não teriam inteligência, nem força de vontade, nem energia que
equivalham a um milésimo do que tinha Nat.
– Não, claro que não.
– Então por que é que, no decorrer de toda a história, os Nat Taggarts que constroem o mundo, sempre ganham – e depois perdem para os membros da diretoria?
– Eu… não sei.
– Como é que homens que não tinham coragem de assumir uma posição inequívoca em relação a nada, nem ao tempo que está fazendo, puderam lutar contra Nat Taggart? Como eles puderam lhe roubar sua realização, se ele resolvesse defendê-la? Dagny, ele lutou com todas as armas que tinha, exceto a mais importante. Eles não poderiam ganhar se nós – ele e nós todos – não tivéssemos entregado o mundo a eles.
Extraído da página 466 de:A revolta de Atlas - Ayn Rand
“A Revolta de Atlas”, de Ayn Rand
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Alguns motivos para você ler “A Revolta de Atlas”, de Ayn Rand
A "Revolta de Atlas", de Ayn Rand, foi considerado o 2º livro mais influente da História. Eis outros motivos para lê-lo
Para Ayn Rand, criadores e inovadores são heróis. Carregam o mundo nas costas, assim como Atlas da mitologia.
Livro
Para Ayn Rand, criadores e inovadores são heróis. Carregam o mundo nas costas, assim como Atlas da mitologia.
Description
Na mitologia grega, o titã Atlas recebe de Zeus o castigo eterno de carregar nos ombros o peso dos céus. Neste clássico romance de Ayn Rand, os pensadores, os inovadores e os indivíduos criativos suportam o peso de um mundo decadente enquanto são explorados por parasitas que não reconhecem o valor do trabalho e da produtividade e que se valem da corrupção, da mediocridade e da burocracia para impedir o progresso individual e da sociedade. Mas até quando eles vão aguentar?
Considerado o livro mais influente nos Estados Unidos depois da Bíblia, segundo a Biblioteca do Congresso americano, A revolta de Atlas é um romance monumental. A história se passa numa época imprecisa, quando as forças políticas de esquerda estão no poder. Último baluarte do que ainda resta do capitalismo num mundo infestado de repúblicas populares, os Estados Unidos estão em decadência e sua economia caminha para o colapso.
Nesse cenário desolador em que a intervenção estatal se sobrepõe a qualquer iniciativa privada de reerguer a economia, os principais líderes da indústria, do empresariado, das ciências e das artes começam a sumir sem deixar pistas. Com medidas arbitrárias e leis manipuladas, o Estado logo se apossa de suas propriedades e invenções, mas não é capaz de manter a lucratividade de seus negócios.
Mas a greve de cérebros motivada por um Estado improdutivo à beira da ruína vai cobrar um preço muito alto. E é o homem – e toda a sociedade – quem irá pagar.
Ayn Rand traça um panorama estarrecedor de uma realidade em que o desaparecimento das mentes criativas põe em xeque toda a existência. Com personagens fascinantes, como o gênio criador que se transforma num playboy irresponsável, o poderoso industrial do aço que não sabe que trabalha para a própria destruição e a mulher de fibra que tenta recuperar uma ferrovia transcontinental, a autora apresenta os princípios de sua filosofia: a defesa da razão, do individualismo, do livre mercado e da liberdade de expressão, bem como os valores segundo os quais o homem deve viver – a racionalidade, a honestidade, a justiça, a independência, a integridade, a produtividade e o orgulho.
Best-seller há mais de 50 anos, com 11 milhões de exemplares vendidos no mundo inteiro, A revolta de Atlas – publicado no Brasil na década de 1980 com o título Quem é John Galt? – desafia algumas das crenças mais arraigadas da sociedade atual. Sua mensagem transformadora conquistou uma legião de leitores e fãs: cada indivíduo é responsável por suas ações e por buscar a liberdade e a felicidade como valores supremos.
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Esta é a história do homem que disse que iria parar o motor do mundo. E parou. Era um destruidor ou o maior entre os libertadores? Com uma mensagem abrangente e atual, A revolta de Atlas é um suspense de tirar o fôlego, não sobre o assassinato de um homem, mas sobre o assassinato – e o renascimento – do espírito de um homem.
Esta aclamada obra-prima começa com o questionamento angustiante "Quem é John Galt?", que se repete inúmeras vezes ao longo do livro, numa metáfora da reflexão do homem sobre a própria existência num mundo à beira do colapso. Este livro tornou Ayn Rand uma das maiores escritoras contemporâneas, elevando-a ao seleto grupo dos pensadores mais influentes e controversos de nossa época.
A ação começa quando industriais, empresários, artistas e inventores se recusam a continuar sendo explorados pelo governo e pela sociedade. Por meio de uma incrível parábola política, a autora retrata os Estados Unidos como um país sombrio e decadente, dominado pela corrupção e mergulhado numa burocracia sem limites.
Numa sociedade em que a manipulação da lei, a incompetência, os interesses políticos escusos e a culpa são usados para restringir a liberdade individual, a criatividade e a ambição, os cidadãos mais produtivos se veem impossibilitados de pensar e trabalhar.
À medida que o controle do governo sobre todos os setores da economia aumenta, os principais inovadores e trabalhadores de diversos níveis hierárquicos desaparecem em circunstâncias misteriosas, abandonando negócios lucrativos ou empregos que antes garantiam seu sustento. Sem essas mentes privilegiadas para criar coisas novas e produzir riqueza para toda a sociedade, qual será o futuro do mundo? Você encontrará a resposta quando descobrir a razão por trás dos fatos desconcertantes que assolam a vida dos personagens de A revolta de Atlas.
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Atenciosamente.
Claudio Estevam Próspero
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Antes de imprimir, pense em sua responsabilidade e compromisso com o MEIO AMBIENTE.
Nossa Espécie (Homo Sapiens Sapiens Demens - Edgar Morin) Agradece!
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