sábado, 28 de novembro de 2015

Ricos pagando ricos, para convencer a classe média de que matar pobres REDUZIRÁ A VIOLÊNCIA !


Como lidar com esta EPIDEMIA DE VIOLÊNCIA, em crescimento exponencial? 
Conhecendo e resolvendo suas VERDADEIRAS CAUSAS....

Já está comprovado, por vários estudos internacionais, que o principal fator gerador de violência não é a pobreza, a maldade humana, a falta de religião, a moral degenerada de nossos dias (já se falava disto na velha Roma Imperial..., etc.). 

O principal fator provocador de violência e doenças é a D E S I G U A L D A D E !


Desigualdade no Mundo e no Brasil:



Dados compilados aqui:


**** PROGRAMA DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA, DE DÉCADAS, 
NÃO DEBATIDO NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO. ****

"Não há mais como escamotear, a inexplicável política de juros altos praticada no Brasil é resultado de luta de classes. E a classe dos banqueiros tem vencido sistematicamente. Não se trata nem mais de uma questão técnica, mas política."

------ "Como na lenda do Minotauro, juros são tributo imposto à sociedade brasileira pelos mais ricos. Como eles paralisam o país e o tornam mais desigual. Por que é possível vencê-los."


"Entre os perversos efeitos dos juros reais altos, o pior de todos é a transferência de renda dos mais pobres para os mais ricos. Como isto se dá? Toda vez que o juro real tem uma taxa superior à elevação da taxa do PIB per capita. Por didática, vou manter o exemplo no PIB bruto, sem a distribuição de recursos por habitantes.

A estimativa do governo para a variação real do PIB em 2015 será de -1,2%; em contrapartida, o juro público real será de + 6% (ou mais). Aplicando-se índice 100 para o PIB e 60 para a Divida, ao final de 2015 os brasileiros estarão 1,2% (PIB a 98,8) mais pobres, enquanto as 20 mil famílias de grandes credores da dívida estarão 6% (Dívida a 63,6) mais ricas, aumentando o fosso em 4,8%.

Exatamente, no ano de 2015 a concentração de renda no Brasil será elevada em, no mínimo, 4,8%; isto significa dobrar a distância entre os 1% da população e os demais 99% em um período de 18 anos.

Não há mais como escamotear, a inexplicável política de juros altos praticada no Brasil é resultado de luta de classes. E a classe dos banqueiros tem vencido sistematicamente. Não se trata nem mais de uma questão técnica, mas política.



Claro que houve profundas derrapagens técnicas no governo passado e que seguem agravadas no atual, e elas precisam ser corrigidas; mas o pano de fundo é a submissão às ordens dos que sempre mandaram neste país.

Uma medida justa seria não aplicar Juro Real em taxa superior à variação anual do PIB, o que significaria SELIC de, no máximo, 8%, em 2015.

Outra medida seria concentrar todos os recursos públicos (folha de pagamentos de servidores públicos, empréstimos do BNDES, etc) para serem operados somente por Bancos Públicos.

Como terceira medida, a utilização de Bancos Públicos para uma consistente redução nas operações de crédito, seja para investimentos ou crédito ao consumidor. Como os juros do mercado estão estratosféricos, em valores de usura, há como forçar uma consistente queda. Por exemplo, o crédito para pessoa física está em mais de 110% (para não falar dos 300% no Cartão de Crédito e 200% no Cheque Especial), mas o Banco do Brasil e a Caixa deveriam praticar juros de 50/60%, e ainda assim teriam muito lucro; após uma concorrência em que os Bancos privados tivessem que reduzir suas margens, novo processo de redução."

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Contra a oligarquia financeira, sejamos Teseu e Ariadne
POR CÉLIO TURINO – 05/06/2015

---- Como na lenda do Minotauro, juros são tributo imposto à sociedade brasileira pelos mais ricos. Como eles paralisam o país e o tornam mais desigual. Por que é possível vencê-los.


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Elementos para uma nova política econômica
POR CÉLIO TURINO – 05/05/2015

---- “Ajuste fiscal”, que começa a ser votado hoje, é sacrifício inútil: juros consumirão toda “economia” gerada pelo corte de direitos e investimentos. É hora de construir agenda alternativa



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Propostas para um Ajuste Fiscal Cidadão
POR CÉLIO TURINO – 21/09/2015

---- É possível equilibrar contas públicas sem atingir direitos sociais, como querem governo e direita. Veja como iniciar Reforma Tributária que obrigue ricos a pagar impostos



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DESIGUALDADE = BAIXA SAÚDE PÚBLICA E VIOLÊNCIAS

Mahatma Gandhi uma vez disse: “A pobreza é a pior forma de violência”.[117] Seu contexto se relacionava com as mortes desnecessárias causadas pela pobreza, no sentido das limitações mais amplas que as severas restrições financeiras têm sobre a saúde. Esta ideia foi mais tarde englobada em um termo chamado Violência Estrutural [118], definida pelo Dr. James Gilligan como "... as taxas aumentadas de morte e invalidez sofridas por aqueles que ocupam os degraus inferiores da sociedade." Ele diferencia Violência Estrutural de Violência Comportamental, sendo que na primeira o causador "opera continuamente, em vez de esporadicamente". [119]

Favor notar que o termo "Violência" neste contexto não se limita à classificação usual de danos físicos, tais como combate pessoal ou abuso físico. O contexto se estende para incluir a opressão social, muitas vezes invisível, que, através das características da cadeia de motivações inerentes ao nosso sistema social, leva ao dano desnecessário de pessoas, tanto físico, psicológico ou ambos. Exemplos disso podem variar do óbvio ao complexo na corrente de causa e efeito.

(...) Um exemplo "micro" mais abstrato seriam os problemas de desenvolvimento humano quando de pressões adversas nas estruturas familiares ou comunitárias. Imagine uma mãe solteira que, devido à necessidade financeira para criar seu filho, deve trabalhar para conseguir uma grande renda a fim de fazer face às despesas, o que limita a sua presença com a criança. As pressões não apenas reduzem o apoio e orientação necessários para o desenvolvimento da criança, mas também desenvolvem tendências para a depressão e ansiedade, devido ao estresse contínuo de dívidas, contas e afins; e os abusos nascidos da frustração começam a surgir na família. Isso, então, cria grave dano emocional [121] na criança e o desenvolvimento de estados mentais neuróticos e insalubres surgem, como a propensão para a dependência de drogas. [122] Anos mais tarde, ainda sofrendo com a dor sentida naqueles períodos iniciais, a criança, agora adulta, morre em uma overdose de heroína. Pergunta: o que causou a overdose? A heroína? A influência da mãe? Ou a circunstância econômica que a mãe se encontrava que não permitiu o equilíbrio e o devido cuidado de seu filho? [123]


**** Leia mais aqui: ****

7. DEFININDO SAÚDE PÚBLICA
"Somos todos responsáveis por todos." [109] - Dostoyevsky -


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Efeitos da DESIGUALDADE - resumo dos gráficos

Há um "gradiente social", que pode ser assim chamado, dos níveis de saúde ao longo da sociedade, e a posição onde nos encontramos em relação a outras pessoas tem um poderoso efeito psicossocial - aqueles acima de nós têm, em média, uma saúde melhor, enquanto os abaixo de nós têm níveis piores de saúde [145].

Uma comparação estatística entre a saúde pública de países com altos níveis de desigualdade de renda (como os Estados Unidos) e os com níveis mais baixos do mesmo índice (como o Japão) revela essas verdades de forma muito óbvia.[146]

[146] Um PDF com um resumo dos gráficos de linha de regressão extraídos da obra de R. Wilkinson e Pickett K. pode ser encontrado aqui para referência:


O Sistema da Divida é um mecanismo para DRENAR a riqueza da população CONCENTRANDO o Poder Financeiro em uma MICRO PARCELA da Sociedade!

Mais informações e alternativas:

Ação Ativista Digital a respeito da Divida Pública



domingo, 22 de novembro de 2015

Ação Ativista Digital a respeito do Sistema da Divida - Facebook => 20/11/2015 - 29/11/2015


sábado, 15 de agosto de 2015
O que é o Rendimento Basico Incondicional ?


O que é o Rendimento Basico Incondicional ?
Publicado em 15 de ago de 2015


O Rendimento Básico Incondicional é uma prestação atribuída a cada cidadão, independentemente da sua situação financeira, familiar ou profissional, e suficiente para permitir uma vida com dignidade.

Um RBI é:

- Universal - não discrimina ninguém, todos o recebem
- Incondicional - um direito para todos, sem burocracias
- Individual - garante autonomia às pessoas em situação vulnerável
- Suficiente - para viver com dignidade

Definição do Rendimento Básico Incondicional

1. Universal: Em princípio, todas as pessoas, independentemente da idade, ascendência, local de residência, profissão, etc., têm direito a receber esta dotação. Reivindicamos, deste modo, um rendimento básico à escala europeia que seja garantido e incondicional.

2. Individual: Todas as mulheres, todos os homens, todas as crianças têm o direito a um rendimento básico numa base individual, e certamente que não numa base conjugal ou familiar. O Rendimento Básico Incondicional será independente das suas circunstâncias: do estatuto marital, configuração da família ou coabitação, ou do rendimento ou propriedade de outros membros do agregado familiar. Esta é a única forma de se assegurar a privacidade e de prevenir o controlo de uns indivíduos sobre outros, permitindo a cada pessoa tomar as suas próprias decisões.

3. Incondicional: Concebemos o rendimento básico como um direito humano que não deve estar dependente de quaisquer condições prévias, seja uma obrigação por parte do beneficiário de integrar um emprego pago, de se envolver em serviço comunitário ou de comportar-se de acordo com os papéis sociais tradicionais quanto ao género.

4. Suficientemente elevado: A quantia deve ser suficiente para garantir condições de vida decentes, que estejam de acordo com os padrões sociais e culturais do país em questão. Deve prevenir a pobreza material e garantir a oportunidade de participar na sociedade. Isto significa que o rendimento líquido deverá, no mínimo, estar ao nível de risco de pobreza de acordo com os padrões europeus, o que corresponde a 60% do denominado rendimento mediano por adulto equivalente. Especialmente em países nos quais a maioria aufira de rendimentos reduzidos, e em que por consequência o rendimento médio seja reduzido, um índice de referência alternativo (um cabaz de bens, por exemplo) deve ser usado para determinar o valor do rendimento básico, de modo a que este garanta uma vida com dignidade, segurança material e participação plena na sociedade.

podes obter mais informações
aqui » http://www.rendimentobasico.pt/



Fluxonomia 4D revela e ativa potenciais de pessoas e comunidades através de fluxos nas 4 dimensões da sustentabilidade: Ambiental, Financeira, Cultural e Social. O Fluxonomista 4D trabalha os “comos” desses fluxos entre as várias economias exponenciais originadas neste sistema: Economia Criativa + Colaborativa + Compartilhada + Multivalor.






segunda-feira, 12 de janeiro de 2015


A Evolução da Economia: De uma Economia Atual “Maluca” (Baseada em Dividas) para uma Economia Baseada em Recursos (= "A Terra não é plana e gira em torno do Sol")

A Evolução da Economia:

De uma Economia Atual “Maluca” para uma Economia Baseada em Recursos

“Estamos desperdiçando bilhões de vidas, trilhões de horas e ideias. Ideias é que geram Novas Tecnologias e estas é que elevariam nossa Qualidade de Vida a um nível inimaginável hoje. Da mesma forma que há 500 anos poucos podiam compreender que a Terra é redonda e que ela é que gira em torno do Sol!”

Joe Alexopoulos - ZDay 2012 - L.A.

Universidade do Sul da Califórnia (USC) - Graduação e MBA

Certificado como Planejador Financeiro e Auditor de Fraudes

Trabalha na Century City como Conselheiro e Gerenciador Financeiro 

de Pessoas com Grandes Fortunas

Alternativas de solução listadas para o problema em debate no evento abaixo:
Internetocracia - Brasil
Que tal uma Ação Ativista Digital a respeito do Sistema da Divida, associada a este programa de hoje? 
GLOBO REPÓRTER
Globo Repórter mostra o dilema dos brasileiros endividados
Programa desta sexta (20) conta histórias de quem arruinou a própria vida e a da família gastando além do que tinha. 
(...)
Venha para este evento virtual:
https://www.facebook.com/events/501179910042238/

Ganhadores x Perdedores com a "CRISE":
**** Analisando estas informações só existe uma conclusão racional: 
>>>>>>> O Sistema da Divida é um mecanismo para DRENAR a riqueza da população CONCENTRANDO o Poder Financeiro em uma MICRO PARCELA da Sociedade!


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Hortas Urbanas são 'sementes conceituais e práticas' das Fazendas Verticais?


[Clique na imagem para ampliá-la]

"No futuro, compraremos verduras no arranha-céu da esquina, escolhendo cultivos frescos por andar. Nas maiores cidades do mundo, multiplicam-se os projetos de plantações verticais. Conheça a roça high tech."

http://geografiaprofessoraalessandraoliveira.blogspot.com.br/2012/03/fazendas-verticais.html


Talvez o mais promissor de todos os arranjos é o que é hoje conhecido como agricultura vertical. [554] A agricultura vertical tem sido posta à prova em várias regiões, com resultados de eficiência extremamente positivos. Extrapolando essas estatísticas, juntamente com o avanço da tendência paralela (aumento da eficiência) dos mecanismos associados a este processo, revelam que o futuro da produção de alimentos abundantes irá, não só (em comparação com a atual tradição, em terra) usar menos recursos por unidade de produção, como causar menos desperdício, ter uma pegada ecológica reduzida, aumentar a qualidade dos alimentos e similares; Ele também vai usar menor superfície do planeta e permitir que tipos de alimentos, antes restrito a certos climas e regiões, possam ser cultivados em praticamente qualquer lugar, em sistemas verticais fechados. 

Enquanto as abordagens variem, métodos comuns incluem rotação de culturas em sistemas de caixas transparentes, para usar luz natural, juntamente com sistemas de abastecimento de água e de nutrientes hidropônicos [555] [556], 'aeropônicos' e ou 'aquapônicos' [557]. Sistemas artificiais de luz estão sendo usados também, juntamente com outros meios para distribuir a luz natural, tais como o uso de sistemas de espelhos parabólicos que podem desviar a luz sem eletricidade. [558] Muitas abordagens sistêmicas de "conversão de lixo em energia" [559], para estas estruturas, são cada vez mais comuns, como acontece com os sistemas avançados de energia, baseados em processos de recuperação ou em fontes locais. Entre várias abordagens, a capacidade é aumentada dramaticamente já que o alimento pode ser cultivado quase 24 horas por dia, sete dias por semana. 

Objeções comuns a este tipo de agricultura têm sido quase sempre preocupações sobre a sua pegada de energia, criticando o uso de luz artificial, em alguns arranjos, bem como o uso intensivo de energia. No entanto, o uso de sistemas renováveis de energias, como a energia fotovoltaica, juntamente com a localização regional mais propícia aos métodos renováveis, tais como próximas de fontes por ondas, marés ou geotérmicas, apresentam soluções plausíveis para energias sustentáveis, não baseadas em hidrocarbonetos. 

No entanto, é melhor pensar sobre isso em um contexto comparativo. Nos EUA, até 20 por cento do consumo de combustíveis fósseis do país vai para a cadeia alimentar, de acordo com a Organização para a Alimentação e Agricultura da ONU (FAO), que aponta que o uso de combustíveis fósseis pelos sistemas alimentares, no mundo desenvolvido, "muitas vezes rivaliza com o dos automóveis". [560] 

Em Cingapura, um sistema de fazenda vertical, personalizado, construído em um gabinete transparente, utiliza um sistema hidráulico automatizado, de ciclo fechado, para rotacionar a safra, em círculos, entre a luz solar e um tratamento de nutrientes orgânicos, custando apenas US $ 3 por mês, em eletricidade, para cada gabinete. [561] Este sistema também é relatado como sendo dez vezes mais produtivo, por metro quadrado, do que a agricultura convencional, com muito menos água, mão de obra e fertilizantes utilizados, como descrito acima. Também não há custo real de transporte, dado que todos os produtos são distribuídos localmente, economizando mais recursos e energia. 

No total, há uma gama de aplicações, a partir de agora, para estruturas pré-existentes e que, em muitos casos, não foram projetadas para tal trabalho, serem utilizadas. [562] Em Chicago, IL, EUA, a maior fazenda vertical orgânica certificada do mundo está em operação. Apesar de produzir principalmente verduras para o mercado local de Chicago, esta instalação de 90.000 metros quadrados, utiliza um sistema 'aquapônico' [563], com restos de tilápia fornecendo nutrientes para as plantas. A fazenda, segundo relatado, teria economizado 90% de sua água, em comparação com as técnicas agrícolas convencionais, e não produz escoamento agrícola. Além disso, todos os seus resíduos, tais como as raízes das plantas, caules e até mesmo embalagens biodegradáveis, são reciclados em colaboração, tornando-se uma unidade de resíduo zero. [564] 

As estatísticas correntes variam com respeito à eficiência, muitas vezes, devido a limitações de base monetária e preocupações inerentes de rentabilidade. Tal como acontece com muito do sistema de mercado, a tecnologia promissora só se desenvolve se se provar competitiva. Dado como essas idéias são novas, não podemos esperar ver muitos exemplos, nem podemos esperar ver uma otimização de tais métodos em alta medida sem "a aceitação do mercado". 

No entanto, podemos extrapolar o potencial percebido dos sistemas existentes, escalando sua aplicação, como se fosse incorporada em toda grande cidade, em sua forma relativamente mais eficiente. A lista a seguir confirma a superioridade desta abordagem sobre o modelo atual, tradicional, baseado em terra, não só mostrando uma prática mais sustentável, mas uma prática mais produtiva que pode, em conjunto com os métodos existentes, abastecer toda a população do mundo com nutrição à base de vegetais, muitas vezes além da situação atual. [565] 

Versátil:

Ao contrário da agricultura tradicional, as fazendas verticais podem ser construídas em qualquer lugar, até mesmo na água, usando camadas ascendentes para multiplicar a capacidade de produção. (Ou seja, uma fazenda de dez andares vai produzir 1/10 de uma fazenda de 100 andares.) Esta utilização do espaço é limitada, principalmente, por possibilidades de arquitetura. Da mesma forma, as plantas podem ser cultivadas "por demanda", em muitos aspectos, uma vez que as restrições com base em região, tem sido eliminadas uma vez que nessas fazendas pode-se cultivar praticamente qualquer coisa.

Utilização reduzida de recursos:

A Agricultura Vertical usa substancialmente menos água e pesticidas, e é mais propícia para métodos baseados em nutrientes / fertilizantes não originados de hidrocarbonetos. Seu uso de energia pode variar de acordo com a aplicação, mas na sua configuração mais eficiente utiliza drasticamente menos energia, tanto para alimentar a própria fazenda, quanto no que diz respeito à necessidade, agora removida, de excesso de fertilizantes de hidrocarbonetos e transporte com base no petróleo, que é um fardo pesado no processo corrente, baseado em fazendas.

Mais sustentável / menos danos ecológicos:

A tradição atual da agricultura tem sido reconhecida como um dos processos ecologicamente mais destrutivos da sociedade moderna. Nas palavras do escritor ambiental Renee Cho: 

"A partir de 2008, 37,7 por cento da disponibilidade global de terras e 45 por cento das terras dos EUA foram utilizadas para a agricultura. A invasão de seres humanos em terras selvagens resultou na propagação de doenças infecciosas, na perda de biodiversidade e na degradação dos ecossistemas. Super-cultivo e má gestão do solo levaram à degradação das terras agrícolas globais. Os milhões de toneladas de pesticidas tóxicos usados, a cada ano, contaminam águas superficiais e subterrâneas, e colocam em perigo a vida selvagem. 

A agricultura é responsável por 15 por cento das emissões globais de gases de efeito estufa. E é responsável por um quinto do uso, nos EUA, de combustíveis fósseis, principalmente para operar equipamentos agrícolas, transporte de alimentos e produção de fertilizantes. Como o excesso de fertilizantes escorre em rios, córregos e oceanos, pode causar a eutrofização: proliferação de floração de algas; quando elas morrem, são consumidas por micróbios, que usam todo o oxigênio da água; o resultado é uma zona morta que mata toda a vida aquática. Em 2008, havia 405 zonas mortas em todo o mundo ... mais de dois terços da água doce do mundo é utilizada na agricultura ". [566] 

Capacidades pós-escassez:

Estudantes da Universidade de Columbia que trabalham em sistemas de fazendas verticais determinaram que, a fim de alimentar 50.000 pessoas, seriam necessários 30 andares de um edifício do tamanho de um quarteirão da cidade de Nova York. [567] Um quarteirão de New York City, falando livremente, é de cerca de 6,4 hectares. [568] Se extrapolarmos isto, no contexto da cidade de Los Angeles, CA, EUA, com uma população de cerca de 3,9 milhões, [569] com uma área total de cerca de 318.912, [570] seriam necessários cerca de 78 edifícios de trinta andares, estruturas que cobririam 6.4 acres de terra para alimentar os moradores da região. Isso equivale a cerca de 0,1% da área total de terras de Los Angeles para alimentar a população. [571]

A Terra, tendo cerca de 29% de terra, tem cerca de 36.794.240 mil hectares e uma população humana de 7,2 bilhões, a partir do final de 2013. [572] Se extrapolarmos a mesma base de uma fazenda vertical de 30 andares cobrindo 6,4 hectares para alimentar 50 mil pessoas, acabaremos necessitando de 144.000 fazendas verticais, em teoria, para alimentar o mundo. [573] Isso equivale a 921.600 hectares de terra para instalar essas fazendas. [574] Dado que cerca de 38% de todas as terras da Terra atualmente estão sendo utilizadas para a agricultura tradicional (13.981.811.200 acres), [575], descobrimos que precisamos apenas de 0,006% das terras agrícolas, existentes na Terra, para atender às exigências de produção. [576] 

Agora, estas extrapolações são claramente teóricas e, obviamente, muitos outros fatores devem ser levados em conta no que diz respeito à instalação de tais sistemas de produção e detalhes críticos. Além disso, dentro da estatística dos 38% de uso da terra, muitas destas terras são para a criação de gado, não apenas para produção de safra. No entanto, as estatísticas brutas são bastante incríveis com relação a possível eficiência e capacidade. Na verdade, se fôssemos tomar teoricamente só a terra de produção de safra sendo usada atualmente, que é de cerca de 4.408.320 mil hectares, [577], substituir o processo de cultivo com base na terra, colocando apenas estes sistemas de fazendas verticais, de 30 andares (lado a lado), a produção de alimentos seria suficiente para alimentar 34.440.000.000.000 de pessoas. [578] (34,4 trilhões). 

Dado que nós só precisamos alimentar 9 bilhões, até 2050, precisamos aproveitar, apenas, cerca de 0,02% desta capacidade teórica, que, pode-se argumentar, provavelmente tornam bastante discutíveis quaisquer objeções comuns, aparentemente práticas, para a extrapolação acima mencionada. Como uma nota final, as proteínas, que são facilmente disponíveis no reino vegetal, são ainda postas em causa, nos dias de hoje, em relação ao interesse na produção de carne. Do ponto de vista da sustentabilidade, ignorando as questões morais e práticas comuns, sem dúvida desumanas, ainda correntes na criação industrializada de gado, a produção de carne é, hoje, um ato prejudicial ao meio ambiente. 

De acordo com o ILRI, criações de gado ocupam cerca de 45% da superfície da Terra. [579] De acordo com a FAO, o setor pecuário produz mais emissões de gases de efeito estufa do que o moderno transporte, consumidor de gás. [580] Tendo em conta que 90% de todos os peixes grandes, dos um dia prósperos oceanos, sumiram devido ao excesso de pesca, aqui também [581], novas soluções são necessárias. 

Uma tal solução é a aquicultura, que consiste na criação direta de peixe, crustáceos e outros semelhantes. Esta abordagem direta, se conduzida de forma sustentável, pode incrementar a criação de peixes, ricos em proteínas, para o consumo humano, substituindo a demanda por carne em terra. Outra abordagem é a produção de "carne in vitro". A "carne in vitro" pode ser produzida, com as tiras de fibra muscular, que se desenvolvem através da fusão de células precursoras, da utilização de células estaminais embrionárias ou das células satélites especializadas, presentes no tecido muscular. Este tipo de carne é normalmente cultivada num biorreator. 

Embora ainda em fase experimental, em 2013, o primeiro hambúrguer cultivado em laboratório, do mundo, foi cozido e comido em Londres. [582] Outros benefícios incluem a redução de doenças originárias do gado, que são muito comuns, além de ser capaz de evitar certas características negativas para a saúde, da carne tradicional, como a remoção de ácidos graxos na produção.


O texto acima foi extraído do seguinte capítulo, em revisão para publicação no site:

Ensaio 13: Tendências Pós-Escassez , Capacidades e Eficiências 

Diagnósticos e soluções propostas no livro:

O MOVIMENTO ZEITGEIST-UMA NOVA FORMA DE PENSAR
A tradução (colaborativa) dos capítulos 1 a 11 está disponível no site (estamos trabalhando nos demais capítulos  - se desejar ajudar na tradução / revisão, veja como no link):

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Busquemos nos libertar das falsas questões sobre se o Estado deve ser maior (regular os abusos do Mercado), minimo (deixar de atrapalhar bom funcionamento do Mercado), eficiente, menos corrupto, etc.


[Clique na imagem para ampliar]

Imagem acima composta a partir das seguintes fontes:

http://www.corpwatch.org/article.php?id=7828
http://www.globalresearch.ca/how-obama-sold-the-presidency-to-wall-street/5331981
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/12/acoes-da-petrobras-caem-e-economista-da-dicas-sobre-o-mercado.html

No YouTube: ENRON - Como “a beleza do livre comércio” destruiu 20.000 empregos e 2 Bilhões de dólares em pensões e fundos de aposentadoria, no que era a 7a. maior corporação dos EUA?




Memórias de um salvador de tubarões
Geithner com Obama: salvou grandes bancos, mas não garantiu a segurança do sistema contra novos movimentos especulativos
Stress Test, livro do ex-secretário do Tesouro americano, discute o salvamento dos bancos e as lições aprendidas com a turbulência de 2008

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/investidores/20140516/memorias-salvador-tubaroes/155193.shtml

Irá o Estado punir as empreiteiras? O Brasil vive um embate inédito e definidor entre cidadania e patrimonialismo, lutando uma para desabrochar o outro para permanecer. Em tese, o Estado tem duas alternativas: ou declara as empreiteiras inidôneas ou as livra e as obriga a agir doravante de acordo com a idoneidade ratificada




(16) O Governo industrial


A política moderna é a política de negócios...Isto é verdade tanto sobre política externa como interna. A legislação, a vigilância da polícia, a administração da justiça, o serviço militar e diplomático, todos estão principalmente preocupados com relações de negócios, interesses pecuniários, e eles têm pouco mais do que uma postura incidental sobre outros interesses humanos.[789] -Thorstein Veblen

Governança Política Vs. Técnica

A natureza e os desdobramentos do modelo politicamente conduzido da democracia representativa, a criação de legislação e a aplicação sancionatória da lei, estão todos a cargo de tendências naturais inerentes ao ato de comércio e negócios, operando dentro de uma ordem social orientada por escassez.

O desenvolvimento dessa regulamentação comercial e a lógica por trás da própria existência da "governança do Estado" é muito fácil de se traçar historicamente. Após a revolução Neolítica, os padrões antes nômades da humanidade mudaram para uma nova tendência para plantar, se estabelecer e criar cidades. A especialização floresceu e o comércio foi, portanto, inevitável. No entanto, dada a possibilidade de desequilíbrio e disputa, conforme as populações regionais cresceram e recursos regionais muitas vezes tornaram-se mais escassos, uma prática de segurança e regulamentação se manifestou para proteger a terra, a propriedade, a integridade do comércio e similares de uma comunidade.

O uso de um "exército", que é sancionado para proteger por decreto público, tornou-se padronizado, juntamente com um complexo de autoridade legal ou regulamentar adjacente, sancionado para essencialmente dar poder para um determinado grupo de oficiais que facilitam essas criações de políticas, aplicação, julgamentos, punições e similares.

Isso é mencionado aqui, pois há muitas escolas de pensamento econômico no início do século 21 que falam sobre a redução ou mesmo a remoção do aparelho de estado inteiramente, falsamente assumindo que o estado em si é uma entidade separada e o ponto de partida de culpa pelos problemas sociais atuais ou ineficiências econômicas. No entanto, do outro lado do espectro do debate há um clamor geral por aumento da regulação estatal do mercado para garantir mais limites à manipulação nos negócios e, portanto, trabalhar para evitar o que tem sido muitas vezes percebido como "capitalismo de compadres" [790]. A verdade da questão é que essa falsa dualidade de polarização entre o "estado" e do "mercado" é cega para a verdadeira causa raiz do que está realmente causando problemas, não percebendo que a dupla sinergética de "estado" e "mercado" é, na realidade, um único sistema de poder em operação, de uma só vez.

Independentemente do mérito de qualquer argumentação específica quanto ao favorecimento do "livre mercado" versus o favorecimento da "regulação estatal", todos os negócios têm, historicamente, requerido algum nível de mediação legal. Isto porque todas as transações são uma forma de concorrência e toda concorrência provoca a possibilidade de fraude ou abuso, dada a pressão natural de circunstâncias externas e da natureza da própria sobrevivência, dentro dos limites do mercado, baseado na escassez. O fato é que qualquer forma de comércio que existe nessa visão de mundo reforçada pela escassez, manifestará o chamado comportamento "corrupto" ou desonesto, constantemente. Ele é firmemente incentivado. O grau de corrupção em si torna-se uma questão de opinião, na verdade. A linha entre a visão perspicaz aceita de negócios e flagrante persuasão desonesta não é uma distinção fácil de se fazer hoje, na visão ampla.

Portanto, algum tipo de poder de decisão primordial sempre foi concedido a algum grupo de mediação de conflitos e esta é a semente do poder governamental, tal como o conhecemos. No entanto, a piada de toda a circunstância é que, em um mundo onde tudo é empoderado pelo dinheiro; em um mundo onde, na verdade, tudo está à venda, a "corrupção" rápida de qualquer regulamentação ou poder estabelecido também é essencialmente garantida, ao longo do tempo, de uma forma ou de outra. [791]

Dito de outra forma, haverá sempre a necessidade de regulação legal das transações no mercado, por alguma instituição sancionada publicamente. E a ética do mercado irá sempre corromper tal regulamento, em certa medida, com a influência do dinheiro, porque o dinheiro e os negócios são realmente o que fazem o mundo se mover. Isto é simplesmente o que é de se esperar quando toda a base psicológica da existência baseia-se na sobrevivência através de atos de auto-interesse competitivo, orientado pela premissa universal da escassez empírica, sem garantias estruturais reais dadas aos membros da sociedade para alguma tranquilidade na sobrevivência. Pensar qualquer agência reguladora que não seria suscetível a esse tipo de corrupção; pensar política de Estado e, portanto, coerção que não poderia ser 'comprada', como qualquer outra mercadoria, é negar o fundamento filosófico básico inerente da noção do mercado de "liberdade", em si .

Portanto, reclamar sobre a regulação estatal ou a falta dela é, em última instância, uma questão discutível no amplo esquema de mudança social a longo prazo. A verdadeira mudança social não será sobre a ilusória prevalência de um deles sobre o outro. Ela só virá através da instalação de um sistema completamente diferente que elimina tanto o mercado quanto o estado, como nós o conhecemos, elevando todo o quadro para fora do foco estreito, competitivo, de gerenciar a escassez no atual sistema de "ganhar a vida ou sofrer", para um foco em facilitar uma abundância sustentável e do atendimento das necessidades humanas, diretamente.

Assim, a seguinte informação econômica e de gestão apresenta um vasto afastamento da atual, do dia-a-dia do desenvolvimento da vida como a conhecemos, quando se trata de comércio e gestão social. O que este modelo faz é literalmente remover o edifício do governo representativo e substituí-lo por uma espécie de democracia participativa. Esta participação é mediada através de métodos de comunicação digital que podem considerar os interesses de toda a comunidade no cálculo, ao lidar com interesses dos chamados setor "público" ou setor "privado". Na realidade, não há diferença no processo de participação e, portanto, não haveria mais um setor público ou privado.

A importância deste tipo de gestão reside em diversas áreas. Por um lado ela garante que o funcionamento social humano está de acordo com os princípios básicos de sustentabilidade necessários para operar com a longevidade geracional, ao mesmo tempo, mantendo um foco vigilante em produzir os bens estrategicamente mais necessários, no pico da capacidade técnica conhecida, no momento da produção. Essa gestão também é sobre remover o grande incentivo e exigência para a corrupção e comportamentos corruptos, abuso e conivência negócios / governo, que tem atormentado a civilização desde a antiguidade. A busca ativa de abundância através destes meios sustentáveis ​​garante não só a sobrevivência e eficiência, mas também estabilidade, bem-estar e um estado superior de saúde pública, em grande escala.

Modelo Econômico Definido 

Um modelo econômico é uma construção teórica que representa processos componentes com um conjunto de variáveis ​​ou funções, descrevendo as relações lógicas entre eles. Se alguém estudou modelagem econômica tradicional ou com base no mercado, uma grande quantidade de tempo é muitas vezes gasta em coisas como tendências de preços, padrões de comportamento, a inflação, o mercado de trabalho, flutuações cambiais, e assim por diante.

Raramente, ou nunca, é algo dito sobre a saúde pública ou ecológica. Por quê? - Porque o mercado é cego para a vida e dissociado da ciência real de suporte de vida e sustentabilidade. É um sistema de representação que se baseia apenas em torno do ato de trocas preferências de permutas.

Portanto, a melhor maneira de pensar sobre uma EBRLN não é nos termos tradicionais de qualquer forma de modelo econômico orientado para o mercado, comum hoje em dia. Em vez disso, este modelo pode ser melhor pensado como um sistema de produção, distribuição e gerenciamento avançado, que é democraticamente contratado pelo público, através de uma espécie de "economia participativa". 

Este tipo de abordagem facilita os processos de entrada, tais como propostas de design e avaliação de demanda, ao mesmo tempo, filtrando todas as ações através do que poderíamos chamar de protocolos de sustentabilidade e eficiência. Estes protocolos são as regras básicas de ação industrial estabelecidas pela lei natural, não por opinião humana. Como observado, nenhum destes dois interesses é estruturalmente inerente no modelo capitalista. 

O texto acima foi extraído do seguinte capítulo, em revisão para publicação no site:

Ensaio 15: O Governo Industrial

Diagnósticos e soluções propostas no livro:

O MOVIMENTO ZEITGEIST-UMA NOVA FORMA DE PENSAR
A tradução (colaborativa) dos capítulos 1 a 11 está disponível no site (estamos trabalhando nos demais capítulos  - se desejar ajudar na tradução / revisão, veja como no link):

No YouTube: ENRON - Como “a beleza do livre comércio” destruiu 20.000 empregos e 2 Bilhões de dólares em pensões e fundos de aposentadoria, no que era a 7a. maior corporação dos EUA?



Como “a beleza do livre comércio” destruiu 20.000 empregos e 2 Bilhões de dólares em pensões e fundos de aposentadoria, no que era a 7a. maior corporação dos EUA?
Enron: Os Mais Espertos da Sala - Enron: The Smartest Guys in the Room (2005)

Mostra como a Enron, poderosa companhia de energia, mascarava seus prejuízos no sistema “market-to-market”, elevando o preço de suas ações, enquanto seus diretores vendiam as suas. Mostra também a relação estreita que a família Bush tinha com o fundador da corporação. Daí a facilidade de desregulamentar as leis de concessão de energia elétrica, “a beleza do livre comércio”.

Nesse documentário o neoliberalismo expõe sua verdadeira e cruel face em gravações de funcionários da Enron comandando cortes generalizados de energia elétrica (apagões) para assim elevar seu preço, fazendo o estado da Califórnia ter prejuízos bilionários.

O caso Enron foi uma das maiores fraudes financeiras da história dos EUA, que resultou na prisão de várias pessoas.

Enron - Os mais espertos da sala (2005) COMPLETO - Legendado em português pt-br
https://www.youtube.com/watch?v=Nd0ysLCIQxE

Enron: Los tipos que estafaron a América
https://www.youtube.com/watch?v=_K56ip86msc

Enron - The Smartest Guys In The Room (2005)
https://www.youtube.com/watch?v=gxzLX_C9Z74


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GENEBRA - A riqueza acumulada por 1% da população mundial será superior a tudo o que os demais possuem. Os dados foram apresentados nesta segunda-feira, 19, pela entidade Oxfam, às vésperas do Fórum Econômico Mundial de Davos e que justamente reúne a cúpula do planeta.

Segundo a entidade, a fortuna de 99% da população mundial será equivalente a tudo o que acumula apenas a nata da sociedade, cerca de 1% do mundo.
Para a entidade, a crise econômica mundial que começou em 2008 resultou em uma "explosão da desigualdade". Hoje, uma a cada nove pessoas ainda passa fome no planeta que produz alimentos para três planetas e mais de 1 bilhão de pessoas ganham menos de US$ 1,25 por dia.

O que chama a atenção da entidade, porém, é que a concentração de riqueza é cada vez maior. Em 2009, a parcela de 1% mais rica da população mundial acumulava 44% do PIB do planeta. Em 2014, essa taxa chegou a 48% e, em 2016, ela atingirá 50%.
Em média, cada pessoa dessa elite do planeta mantém uma renda de US$ 2,7 milhões. Dos demais 52% do PIB global, quase tudo está nas mãos da camada dos 20% mais ricos.
O restante da população do mundo - cerca de 80% - precisa dividir 5,5% da riqueza do planeta e acumula uma renda de apenas US$ 3,8 mil. O valor é 700 vezes menor que a renda da elite.
Winnie Byanyima, diretora-executiva da Oxfam, espera usar o encontro de Davos para insistir que a desigualdade social precisa ser alvo dos governos e de líderes do setor privado, alertando para os riscos que essa situação cria na política internacional.
Entre as medidas defendidas por ela está um maior rigor fiscal contra multinacionais e mesmo um acordo para o clima. "Queremos mesmo viver em um mundo onde 1% detém mais que todos nós juntos?"questionou. "A escala da desigualdade global é assustadora e, apesar do tema estar na agenda política, a diferença entre pobres e ricos apenas aumenta", atacou.
Segundo ela, líderes como Barack Obama e a gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, de fato estão falando cada vez mais sobre o assunto. Mas a Oxfam alerta que pouco tem sido feito além de discursos.




▂ ▃ ▅ ▆ ▇ Sairemos do fundo do poço ou continuaremos cavando?

Eis que, mais uma vez, o conluio financeiro entre Banco Central e poderosos rentistas do Sistema da Dívida elevou a Taxa Selic (taxa base de juros) em meio ponto percentual, tendo passado de 11,75% ao ano para 12,25% ao ano.

Não bastasse o Governo Federal negligenciar por completo o problema representado pelo Sistema da Dívida, não se abrindo nunca para permitir uma auditoria cidadã da dívida pública federal para escancarar os abundantes indícios de fraudes que temos deste Sistema, agora ele permite mais um aumento significativo dos juros que o país paga para os credores do Sistema da Dívida.

Quase nada explica um aumento assim na taxa base de juros; inflação que não é ignorável, serviços públicos de saúde, educação, mobilidade urbana, habitação e outros caindo aos pedaços deixando o povo mais necessitado às moscas, impostos aumentando para todas as camadas sociais, em especial às mais pobres através do aumento de impostos indiretos. A única explicação possível para este aumento está na relação entre o Governo Federal e a quem ele pretende servir.

E deixamos aqui nossa indagação: a quem vocês servem, Governo Federal? Ao povo? Ou aos poderosos rentistas do Sistema da Dívida? Se ainda houver qualquer indício de que pretendem servir ao povo, então é necessário que seja feita uma auditoria cidadã da dívida pública imediatamente! Queremos a verdade, e não uma cortina de fumaça sobre esse perverso sistema imoral que toma dinheiro do nosso povo!


Leia a notícia completa: http://bit.ly/TaxaSelic1225

▂ ▃ ▅ ▆ ▇ Tem muita gente esbanjando com a alta dos juros!

Precisa dizer mais alguma coisa?!

Pior é que sempre precisa! O título da matéria já diz o básico, mas não o essencial!

Destes “R$ 7 bilhões a R$ 10 bilhões”, calculados pelo economista entrevistado, de impacto na Dívida Pública com a alta da Taxa Selic desta quarta-feira, muito trata-se de juros pagos por uma série de títulos renegociados sob diversas evidências de fraudes!

O que queremos saber é quanto, para quem e desde quando devemos! O povo brasileiro tem o direito (garantido constitucionalmente) de saber! É por isso que é necessário uma Auditoria Cidadã da Dívida imediata!!

A matéria, ainda, tenta justificar a alta como única saída econômica atual! Saída para quem?! Eis a questão...

Alta de juros terá impacto bilionário na dívida pública

Ruth Costas
Da BBC Brasil em São Paulo

Para saber mais:




"Wall Street e o Sistema Financeiro são apenas sintomas do câncer que hoje apresenta seus inúmeros sintomas em nossos tecidos sociais.

*** De quem é a culpa? 

Dos 1% ou de todos nós que, mantendo os valores de suporte deste sistema, protestamos contra suas consequências danosas?"

Peter Joseph (MOVIMENTO ZEITGEIST) fala no Occupy Los Angeles - em 15/10/2011 (1% tinham 40% da riqueza global - hoje estão chegando a 50%)

Assista (legendado) em:




Diagnósticos e soluções propostas no livro:

O MOVIMENTO ZEITGEIST-UMA NOVA FORMA DE PENSAR
A tradução (colaborativa) dos capítulos 1 a 11 está disponível no site (estamos trabalhando nos demais capítulos  - se desejar ajudar na tradução / revisão, veja como no link):