Inconfidência Mineira
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A mais importante das reuniões dos conjurados, por Pedro Américo
História
.
[editar]Antecedentes
Na segunda metade do século XVIII a Coroa portuguesa intensificou o seu controle fiscal
artesanais na Colônia e taxando severamente os produtos vindos da Metrópole.
Desde 1783 fora nomeado para governador da capitania de Minas Gerais
D. Luís da Cunha Meneses, reputado pela sua arbitrariedade e violência.
Somando-se a isto, desde o meado do século as jazidas de ouro em Minas Gerais
começavam a se esgotar, fato não compreendido pela Coroa, que instituiu a
cobrança da "derrama" na região, uma taxação compulsória em que a população de
homens-bons deveria completar o que faltasse da cota imposta por lei de 100 arrobas
de ouro (1.500 kg) anuais quando esta não era atingida.
Derrama
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
No Brasil Colônia, a derrama era um dispositivo coator contra os "homens-bons"
(brancos e ricos), para que estes zelassem pela arrecadação dos quintos reais.
O quinto era a retenção de 20% do ouro em pó ou folhetas levado às Casas de Fundição,
que a colônia era obrigada a mandar para a metrópole.
Correspondia a uma taxa cobrada dos "homens-bons" e que foi fixada em 100 arrobas
anuais (1 arroba equivale a aproximadamente 15quilogramas), ou seja, 1500 quilos.
Como não raramente, o quinto não era pago integralmente e os valores não pagos
eram acumulativos, era preciso intensificar a cobrança, confiscando-se bens e objetos
d'ouro. Essa prática de cobranças de valores para atingir a meta estipulada pelaCoroa,
era chamada de derrama.
O sistema de cobrança dos quintos por Casa de Fundição, com o dispositivo coator da
Derrama, foi implantado em 1751, sucedendo ao Sistema da Capitação que tinha levado
as Minas Gerais à total miséria. "Ou se extinguia a Capitação, ou Portugal perderia não
só as Minas, mas a própria Colônia", afirmou o próprio Marquês de Pombal em suas
razões para extinguir a Capitação.
Ao final da capitação (1735-1751) e ante o desastre que causara às Minas, os próprios
analistas de Mariana, em nome do povo, em carta ao rei, no ano de 1751, vieram a dizer
e a afirmar que “concluímos que não há modo mais justo para Sua Majestade arrecadar
o seu quinto do que as casas de fundição”[3].
Na verdade, ocorreu apenas uma Derrama promovida pelo Governador de Minas Gerais
Luiz Diogo em 1763/1764. De resto, embora a cota de 100 arrobas anuais quase nunca
fosse atingida, os "homens-bons" sempre adiaram, emendaram e repactuaram o
pagamento da mesma. Entranhados ao poder político, esses "homens-bons", que
eram quase-sócios do Estado, conseguiram sempre empurrar com a barriga e adiar
as derramas.
A partir de 1787-1788, a corrupção dos governantes da Capitania de Minas Gerais,
aliada aos boatos de que a Derrama, agora, sem escapatória, iria ser implementada,
fez desencadear em vozes mais altas as confabulações que desaguariam na
Inconfidência Mineira, ferozmente reprimida pelo governo real de Maria I, mãe do
futuro Dom João VI e avó de Dom Pedro I do Brasil (Pedro IV de Portugal)[1].
Notas e referências
- ↑ Confira em 1) Tiradentes, Itatiaia/Edusp, 1985, de Oíliam José; 2) Devassa
- da Devassa, Editora Paz e Terra,1995, de Kenneth Maxwel; 3)Tiradentes: A
- Inconfidência Diante da História, Edição do Autor, 1993, de José Crux Rodrigues Vieira
A necessária Inconfidência Brasileira, no Século XXI
As bases para uma necessária Inconfidência Brasileira, em nosso dias, antes que nosso
Povo seja levado à total miséria pelos "homens-bons" de hoje - os "empresários" que
"mamam nas tetas do Tesouro Nacional", tanto os empreiteiros de obras faraônicas
em regime de urgência (Copa, Olimpíadas, Hidroelétricas da Amazônia (Jirau, Santo Antônio,
Monte Belo)), quanto as Corporações Financeiras da Globalização Monetária, que varrem
o Mundo, movimentando os Capitais e extraindo a riqueza das Nações que colonizam
via as Dividas Públicas e Privadas (vejam a situação atual da Europa e dos Estados
Unidos - como já havia constatado Domenico de Masi, Roda Viva, 1999: executivos
sem Pátria e sem vínculos com as populações que exploram, através do Cassino Financeiro
Global, que nunca fecha, pois as apostas migram de Nova York para a City londrina, para o
Japão e de volta à Wall Street.
A derrama, em nossos dias, acontece de duas formas:
- Os impostos de 40% da Riqueza produzida pela Sociedade (a derrama do
- Século XVIII era de 20%!!!)
Mais da metade destes impostos são usados para cobrir os JUROS pagos aos credores da
Dívida Interna, uma despesa em crescimento exponencial no Orçamento da União.
- O Capitalismo Parasitário, que através da Publicidade e da Formação de uma
- Geração de Consumistas, viciados na Droga da Dívida (do Cheque Especial, do
- Cartão de Crédito, da Hipotéca Imobiliária, ....) nos transforma, quase todos,
- em Escravos de uma Servidão por Dívida. E esta escravidão nos obriga a
- comprometer porções cada vez maiores de nosso Tempo e de nossa Saúde -
- NOSSA VIDA - para nos mantermos na "Corrida de Ratos" por Status Social
Referências:
DOMINGO, 27 DE FEVEREIRO DE 2011
Impressiona-me que a Mídia Tradicional e social não dê importância a analise da
ocial não dê importância a analise da
composição do Orçamento da União, publicado ontem no Diário Oficial. E esperei
ontem no Diário Oficial. E esperei
quase 48 horas
para ver se alguma analise seria publicada...
quase 48 horas
para ver se alguma analise seria publicada...
TERÇA-FEIRA, 1 DE FEVEREIRO DE 2011
BTG Pactual não assumiu nenhuma dívida, diz banco sobre Panamericano -
diz banco sobre Panamericano -
Entenda o que
é o Fundo Garantidor de Crédito (FGC)
Entenda o que
é o Fundo Garantidor de Crédito (FGC)
TERÇA-FEIRA, 1 DE FEVEREIRO DE 2011
Brasil: Dívida pública pode subir até R$ 236 bilhões em 2011, para R$ 1,93 trilhão -
bilhões em 2011, para R$ 1,93 trilhão -
Informação foi divulgada nesta terça-feira pelo Tesouro Nacional. - Em 2010, dívida
pelo Tesouro Nacional. - Em 2010, dívida
pública cresceu R$ 197 bilhões, informou instituição.
instituição.
R$ 1,93 trilhão (previsão 2011) - 11,25% juros (SELIC, com viés de alta!) - Juros anual: > R$ 200 bilhões
21 de abril de 2011 às 17:47
ResponderExcluirEmir Sader: Aumento de juros ou taxa Tobin?
20/04/2011
Blog do Emir Sader*
O neoliberalismo promoveu um processo global de desregulação da economia. Debilitou as formas de regulação estatal, da proteção aos mercados internos à garantia dos direitos sociais, da afirmação dos patrimônios públicos à garantia do acesso gratuito aos bens fundamentais. Seu diagnóstico era que o excesso de regulação inibia a livre circulação do capital. Destravado, o capital voltaria a promover investimentos produtivos, fazendo com que a economia voltasse a crescer.
Não foi o que aconteceu. Livre de travas, o capital se transferiu maciçamente para o setor financeiro, passando a auferir enormes ganhos na especulação. Porque o capital não é feito para produzir, mas para acumular. Se pode dispor de taxas de juros altas, de baixa ou nenhuma taxação e de liquidez absoluta, ele se dirigirá para esse setor. Foi o que aconteceu com a desregulamentação.
21 de abril de 2011 às 18:17
ResponderExcluirLuis Nassif: O desastre da alta da Selic
do Blog do Luis Nassif
Os descaminhos da política monetária brasileira são fáceis de demonstrar.
(...)
O custo que o BC infringiu ao país com essa alta de 0,25 na Selic não é apenas o do impacto direto no custo da dívida. É a manutenção da fogueira acesa das apostas contra o câmbio, é a aceleração do desmonte das indústrias, o aumento do custo de ampliação das reservas cambiais.
Blog do Emir Sader
ResponderExcluirhttp://www.cartamaior.com.br/templates/blogMostrar.cfm?blog_id=1
Blog do Luis Nassif
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-desastre-da-alta-da-selic