quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Que Sociedade construiremos? Com quais Relacionamentos entre Algorítimos Orgânicos e Inorgânicos?

(Clique na imagem: Ampliar)

Em 2007, quando fiz minha formação em Coaching [1] e em meus estudos posteriores do assunto, aprendi que dois importantes Potencializadores e Limitadores da Realização Humana são nossas Crenças e Cosmovisões.

Convido-os, como pares no processo de apoiar a Transição da Humanidade para novos Potenciais e Significantes, a refletirmos (internamente e em nossas consequentes propagações ondulatórias de Consciência) sobre as seguintes questões:

- Estamos construindo um Ecossistema (Sapiens + Digitais) que potencializa a Realização de TODOS os Seres?

- Ou contribuímos para a construção da Transcendência (Singularidade) onde aceitamos sermos um passo necessário - e, talvez, obsoletos após a transição - para Pós Humanos, um novo Passo da Evolução? 

[1] Capacitação em self-coaching, coaching e mentoring (11/2007) Entidade: Instituto Holos - Sistema Isor®



Algumas sugestões de insumos para esta reflexão:




Abundância: O Futuro É Melhor do que Você Imagina é um livro de Peter H. Diamandis e Steven Kotler, que foi publicado em 2012. Wikipédia
Data da primeira publicação: 21 de fevereiro de 2012
Autores: Peter Diamandis, Steven Kotler
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No palco do TED2012, Peter Diamandis defende o otimismo -- que nós inventemos, inovemos e criemos meios de resolver os desafios que pairam sobre nós. "Não estou dizendo que não temos problemas; certamente os temos. Mas no final, nós acabaremos com eles".

https://www.ted.com/talks/peter_diamandis_abundance_is_our_future?language=pt-br


Mega Tendências identificadas por participantes da Singularity University
CONTAGEM REGRESSIVA PARA  A SINGULARIDADE   (2013 – 2038)
A seguir estão os futuros marcos previstos que encontraremos durante os 25 anos da nossa jornada Abundância 360. Essas previsões são feitas por Peter, Palestrantes do A360 e membros selecionados da Singularity University.

http://automacao-inteligencia-organizacional.blogspot.com/2018/04/singularity-university-megatrends-mega.html



Kurzweil: Imortalidade e a Singularidade

Pode alguém ser imortal? A ciência pode estar prestes a descobrir e Ray Kurzweil é forte candidato a experimentar em si as novidades sobre longevidade de um futuro próximo. O fim da era dos humanos está próximo.



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A ideia mais incrível e mais polêmica do inventor é a singularidade. De acordo com Kurzweil, a singularidade será um evento histórico previsto para o futuro não muito distante, no qual a humanidade atravessará um estágio de colossal avanço tecnológico em um curtíssimo espaço de tempo. Ele chega a dizer que nós, seres humanos iremos adulterar nossa própria espécie, fundindo-nos às máquinas e tornando-nos uma nova raça. Seu papel, ele diz, é alertar o mundo, para prepará-lo para um momento que está muito mais próximo do que todos imaginam.


O Futuro da Humanidade



A Singularidade está próxima



A Singularidade está próxima - Ray Kurzweil _ Transhumanismo
"Acredito que para iniciar um blog cuja proposta é tratar de avanços e implicações destes em biotecnologia e nanotecnologia seria interessante escrever um texto sobre Ray Kurzweil devido à influência que suas idéias tem sobre mim."  

[Neurocientista cafeinômano envolvido com projetos que investigam a plasticidade sináptica. Nas horas vagas é abduzido por uma curiosidade extrema sobre as implicações do crescimento tecnológico exponencial que estamos vivenciando. Contato: luis.shgt@gmail.com]

Conheça as previsões de Ray Kurzweil para o futuro da humanidade




Yuval Noah Harari: O que explica a ascensão dos humanos? TED Talk

                       

Há 70 mil anos, nossos ancestrais humanos eram animais insignificantes, cuidando de suas vidas em um canto da África com todos os outros animais. Mas agora, poucos discordariam de que os humanos dominam o planeta Terra; nos espalhamos para todos os continentes e nossas ações determinam o destino de outros animais (e, possivelmente, do próprio planeta). Como chegamos de lá até aqui? O historiador Yuval Noah Harari sugere uma razão surpreendente para a ascensão da humanidade.


O Futuro da Humanidade - Apresentação de Homo Deus, por Yuval Noah Harari 

Muito obrigado por esta introdução. E especialmente pela apresentação do livro não como um livro de futurologia. Porque, para mim, algo muito importante é que todos entendam, aqueles que lerão o livro, que não é um livro sobre profecias sobre o futuro. Mas sim tenta analisar diferentes possibilidades, que podem ou não ser realizadas. Ainda temos alguma habilidade para fazer algo. 

Escrever um livro de profecias creio que não é um bom exercício se ele tornar-se uma realidade pouco importa. Você não pode fazer nada sobre isso. É muito mais interessante, muito mais importante, escrever sobre diferentes possibilidades, e se você não gosta de nenhuma, faça algo sobre isso. Para evitar as piores possibilidades que podem se tornar realidade

E hoje, o que eu quero discutir é uma das possibilidades particularmente importante, possibilidade que agora estamos enfrentando, que é o surgimento da inteligência artificial e o potencial de que a inteligência artificial se converta na forma de vida dominante na Terra. E mesmo além da Terra. E o que isso significaria para o Homo sapiens.

Da legenda em Português de:
The Future of Humanity - with Yuval Noah Harari



Homo Sapiens: conjunto algoritmos orgânicos modelada pela seleção natural durante milhões de anos de evolução
Se você ainda não sabe o significado de “algoritmo” é bom procurar se informar. Para Harari, autor de Homo Deus, uma breve história do amanhã (Companhia das Letras, 2016), o novo dogma da ciência é a constatação de que os organismos orgânicos, sensações e emoções são algoritmos; a vida não passa de um processamento de dados bioquímicos – é o que o historiador israelense descreve com a religião do dataísmo.

Constatar que somos um complexo banco de dados não é nenhuma novidade, o problema é que, com base nas orientações da nova “religião”, estamos construindo e permitindo que um grupo de algoritmos (ainda) não conscientes mas altamente inteligentes estejam gradualmente nos substituindo. E não apenas como força de trabalho braçal, como era o temor durante a Revolução Industrial.
“O único e autêntico eu é tão real quanto a alma eterna cristã, Papai Noel e o Coelhinho da Páscoa”.
(...) Esses organismos não orgânicos – o que chamamos de inteligência artificial, ou IA –  podem nos conhecer melhor do que nós mesmos e estão fazendo escolhas por nós em níveis cada vez maiores. (...)

LEIA AQUI:


A grande revolução algorítmica no século XXI - HOMO DEUS

Embora o termo algoritmo tenha se tornado mais utilizado recentemente, sobretudo por conta da revolução digital, Harari sustenta que desde a Revolução Agrícola os humanos, ou os sapiens, para usar sua própria terminologia, fazem uso de operações algorítmicas. Contudo, a capacidade das novas tecnologias de processarem algoritmos no século XXI poderão transformar radicalmente “as democracias que conhecemos”, situa Faggion. “Nas próximas décadas, afirma o autor, é provável que vejamos mais revoluções como as provocadas pela internet, nas quais a tecnologia vai se antecipar à política”, complementa.

Lucas chama atenção para a forma como o humanismo tipicamente moderno vem dando lugar a uma nova forma de relação, onde “estamos desacoplando inteligência e consciência”. Além disso, sobre a ampliação da capacidade de processamento, diz que “a capacidade de compreender e apreender os algoritmos e os processamentos de dados que movem uma vida e a vida humana de maneira mais geral é muito maior, permitindo maiores e mais profundas interferências no ser humano, até mesmo a sua superação.

Lucas Henrique da Luz é graduado em Administração, mestre em Ciências Sociais pela Unisinos e doutor em Administração pela Unisinos e pela Université de Poitiers, na França. Participa da coordenação do Instituto Humanitas Unisinos - IHU. Atualmente é professor na Unisinos.

Gilberto Antonio Faggion é graduado em Administração e Comércio Exterior pela Unisinos e mestre em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Participa da coordenação do Instituto Humanitas Unisinos - IHU. Atualmente é professor na Unisinos.

Confira a entrevista.

IHU On-Line – Quais são os principais pontos abordados por Harari na obra Homo Deus?

Gilberto Antonio Faggion – O autor argumenta que hoje os humanos controlaram os três maiores males experimentados pela humanidade: fome, pestes e guerra. Diante disso, questiona o que vamos fazer conosco no século XXI, o que será prioridade na agenda humana. Então ele aponta que é provável que os humanos busquem atingir a imortalidade e encontrar a chave para a felicidade terrena. Com isso, estão tentando promover-se à condição de deuses. No entanto, a mesma tecnologia que poderá levá-los a ser deus, poderá torná-los irrelevantes, pois a própria técnica se tornaria deus e os humanos seriam um acessório dela. Nesse sentido, os humanos seriam considerados apenas como instrumentos para a criação da internet de todas as coisas. Uma vez cumprida essa missão, o Homo sapiens desapareceria, pois seria um algoritmo obsoleto. Esse sistema de processamento de dados cósmico seria como Deus. Estaria em toda a parte e controlaria tudo, e os humanos estariam destinados a se fundir dentro dele.

Lucas Henrique da Luz – Há vários pontos relevantes abordados por Harari, tais como: a superação dos três grandes males que assolaram a humanidade por séculos (fome, pestes e guerras); o destaque dos fundamentos ao Homo sapiens enquanto “centro” do planeta, centro da vida e toda a lógica do Antropoceno ; a forma como o sapiens significa sua existência e nesse contexto a relação próxima entre ciência e religião e não a sua oposição; a centralidade do humanismo na modernidade e os seus diferentes ramos; a forma como estamos desacoplando inteligência e consciência; o fortalecimento dos dados (dataísmo) e dos algoritmos como religião; a superação do humano justamente pela expressão suprema da sua concepção – a valorização extrema e indivisível da vida humana; dentre outros.

Porém, todos estes pontos do livro, e muitos outros que poderiam ser acrescentados, são trazidos para convergir em uma direção, qual seja, mostrar que superados os grandes desafios da humanidade a grande agenda é agora (e será cada vez mais) a busca da divindade por parte do sapiens. E, para tal, a busca da imortalidade e da felicidade permanente por parte dos humanos. Fato este que expressa justamente o ápice do humanismo, a valorização da vida – como coloquei antes, mas se expressa pela transformação desta (da vida) e, por que não, pela transformação da existência humana, em algoritmos e fluxos de dados. Vida e existência passam então a ser um problema técnico; podem ser dominados, influenciados e manipulados pela técnica, pelo dataísmo e por manipulações genéticas. É justamente esta “evolução” (ou seria involução?) técnica que tem a vida (eterna e feliz) como foco, que traz a superação do homem, do sapiens e dos paradigmas do humanismo. Será ela a passagem para tornar o ser humano irrelevante, dispensável, quem sabe, inexistente? Na forma como é hoje, se tornará uma subespécie. Ter-se-á uma nova era, governada pelos algoritmos, pelos dados, por seres inorgânicos e, talvez, por um conjunto pequeníssimo de “super-humanos”, pós-sapiens. Humanos semelhantes aos que conhecemos e somos hoje, deverão tornar-se uma subespécie – espécie inferior e, quiçá, descartada. Na realidade, como o autor mostra, deverão ser criadas relações entre seres inorgânicos e/ou super-humanos e esta subespécie, que não podemos prever de que forma ocorrerá. O certo é que não haverá o humanismo como base e, ao que se tem indicação, colocarão seres como nós em um nível elevadíssimo de não protagonismo.

LEIA EM:

http://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/7154-homo-deus-e-a-grande-revolucao-algoritmica-no-seculo-xxi



A HUMANIDADE ESTÁ SE TORNANDO UM COLOSSO UNIFICADO - com base nas conexões humanas



3a. Cúpula Global da SU - Um Futuro com um Trabalho Mais Humano - Cumprir a Promessa da IA Requer Repensar a Natureza do Próprio Trabalho

http://reflexeseconmicas.blogspot.com/2018/08/3a-cupula-global-da-su-um-futuro-com-um.html



Capitalistas do Século XXI DESAPRENDERAM as Lições que Capitalistas do XX Usaram para Evitar a Revolução dos Proletariados, nos Países Centrais?


Teremos a Sabedoria de Ócio Criativo (De Masi = Misto Indivisível de (Diversão +Educação +Trabalho) para Toda a Humanidade? Ou, presos ao "Algoritmo Adão" ("Do suor do rosto o direito de viver"), continuaremos sacrificando boa parte do Potencial Afetivo e Criativo da Humanidade?




Um comentário:

  1. Interessantíssimo seu texto. Parabéns. Gratidão por compartilhar. Sou coach de adolescentes, mães e equipes. Trabalho o auto conhecimento e a União de mães e adolescentes para construírem seus projetos de vida e a União de times para que se transformem em equipes de alta performance. Faço isso despertando nas pessoas as 17 competências da mente de sucesso identificadas por Napoleon Hill em sua pesquisa de mais de 20 anos. Utilizo minha experiência como líder de projetos e mãe de 3 filhos. Mais informações 📞11 94889 6938. Vamos ajudar o mundo ❤

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