terça-feira, 2 de julho de 2019

Projeto=PonteParaFuturo (PMDB de Cunha, Temer e Cia - 2015) / Alguns Resultados da Implantação / Projetos Alternativos

Projeto = Ponte Para O Futuro 
(PMDB de Cunha, Temer e Cia. - 2015)

O VERDADEIRO GOLPE (do qual temos sido vitimas frequentes): 
Ponte para o Futuro (QUAL?) 
O Plano para um Governo Acuado pelo Sistema Financeiro 
(Seja Dilma / Temer ou ?)

(PMDB (de Temer, Cunha e Cia...) 
Brasília,  29 de outubro de 2015




SAIBA MAIS: (pontos destacados e comentários):




Alguns Resultados da Implantação do Projeto:

Acordo entre Mercosul e UE abre mercado de licitações entre os blocos. Assim, empresas europeias poderão participar de igual para igual com companhias brasileiras em concorrências públicas no país – atualmente, os governos podem estabelecer travas que impedem ou dificultam a entrada de concorrentes estrangeiros, protegendo companhias nacionais.


Construtoras encolhem 85% no país. As maiores construtoras brasileiras, tais como Odebrecht (foto), Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, UTC Engenharia e Queiroz Galvão, viram sua receita líquida despencar cerca 85% entre 2015 e 2018, segundo um levantamento do jornal “Valor Econômico”. A receita somada das líderes do setor caiu de R$ 71 bilhões para R$ 10,6 bilhões. A derrocada é resultado da crise econômica e também do envolvimento das empresas em escândalos de corrupção desmontados pela operação Lava Jato. De 2014 para cá, o setor perdeu 1 milhão de empregos formais.


Subocupação avança no Brasil. O desemprego no país se manteve estatisticamente estável, em 12,3%, no trimestre encerrado em maio de 2019, de acordo com dados do IBGE. Porém, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas subiu 8,8% em relação ao trimestre encerrado em fevereiro. O número de pessoas que trabalham menos de 40 horas por semana — mas teriam disponibilidade para trabalhar mais — chegou a 7,2 milhões. O fenômeno está achatando os salários: em relação ao trimestre anterior, o rendimento mensal do brasileiro caiu 1,5% e chegou a R$ 2.289.


Destruição na Amazônia cresce 60% em junho. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, a floresta perdeu 762,3 km² de mata nativa – o equivalente a duas vezes a área de Belo Horizonte. No mesmo período do ano passado, o desmatamento havia sido de 488,4 km². Os dados estavam estáveis até abril na comparação mês a mês com relação a 2018. No entanto, em maio o desmatamento subiu de 247,2 km² para 735,8 km² de floresta destruída. No acumulado de 2019, o Brasil viu uma redução de 2.273,6 km², o pior registro desde 2016.


Mudanças climáticas podem acabar com 80 milhões de empregos. De acordo com novo relatório da Organização Internacional do Trabalho, o _aumento do estresse térmico na agricultura e em outros setores industriais levará previsivelmente a uma perda da produtividade equivalente a 2,2% do total de horas trabalhadas no mundo até 2030_. No total, as perdas econômicas representariam cerca de US$ 2,4 trilhões em escala mundial. Segundo a OIT, o estresse térmico representa um calor superior ao que o corpo pode tolerar sem sofrer danos psicológicos e costuma ocorrer quando as temperaturas batem os 35ºC com uma forte umidade.

• Veja o que estão dizendo sobre o assunto.

Destruição na Amazônia dispara; acordo entre UE e Mercosul abre mercado de licitações e outras notícias




Em 4 anos, comércio fecha 411 mil vagas; pesquisa aponta que inovação na indústria é motivada por sobrevivência e outras notícias




Renda do trabalhador caiu até 16% desde 2014; metade dos autônomos têm nível médio ou superior e outras notícias



Ah! Os dados....

Pelos seus frutos os conhecereis. É possível alguém colher uvas de um espinheiro ou figos das ervas daninhas?  Mateus 7:16



Neste Álbum: Resumindo, em fotos, a semana... (19 fotos)  Textos associados:





PROJETOS ALTERNATIVOS:

Portugal desafiou receita de austeridade e teve maior crescimento da economia em uma década
País reverteu cortes de salários e aposentadorias e ofereceu incentivos a empresas




O que podemos aprender com a Dinamarca?

Tradução da legenda do vídeo do Fórum Econômico Mundial

O que podemos aprender com a Dinamarca? -- Tem uma das melhores culturas de trabalho, no mundo -- Horas trabalhadas são as menores da Europa. -- Uma das melhores produtividades horárias -

Razões:
[1] Se perder o emprego, o Estado te apóia: dinamarqueses tornados redundantes tem generosos benefícios de desemprego. Recebem até 90% de seu salário por até 2 anos. Permitindo que se preparem e encontrem o novo trabalho perfeito.
[2] Menores horas trabalhadas: menor semana de trabalho da Europa. Com muitos deixando o trabalho às 16:00 hs. Mas sua produtividade / hora é uma das mais impressionantes.
[3] O governo ajuda pagando por mais que apenas um salário. O Estado cobre a maioria dos custos dos cuidados para pré-escolares. Enquanto pré-escolas, escolas e universidades são gratuitas. Assim mais mães podem trabalhar. E os graduados não são sobrecarregados com dividas. Dinamarca está ranqueada como um dos países mais felizes do mundo. Bem como um dos melhores para se fazer negócios. E um dos mais amigáveis para empreendedores.

VÍDEO:

O que eu aprendi com um ano de trabalho dinamarquês


What I learned from a year of working Danishly




Referências Complementares:






Mais bem-estar das famílias e menos glorificação dos bilionários

Em nenhum lugar estas conexões entre finanças, desigualdade e pobreza são mais evidentes que na provisão de serviços bancários para os pobres e para famílias em dificuldades financeiras.
Roosevelt Institute, Epstein e Montecino, 2016 

O Brasil tem há longo tempo algumas das mais altas taxas de juros do mundo. Há um vasto corpo de literatura buscando entender as razões de taxas de juros tão elevadas. 
World Bank, 2016 

Da integra, em PDF, disponível grátis, do livro: A Era do Capital Improdutivo:  



JUN 2019
O capitalista de antigamente explorava os trabalhadores mas produzia, gerava produto e pagava impostos. A destruição do planeta é obra de uma minoria planetária que é improdutiva, desvia os recursos necessários para a reconversão das nossas economias para a sustentabilidade ambiental e a inclusão social. 

A fragilidade do atual sistema dominante consiste precisamente no fato de ser economicamente, socialmente e ambientalmente disfuncional. Como muitos economistas importantes que nada têm de esquerda hoje proclamam, de Joseph Stiglitz no Roosevelt Institute até Martin Wolf no Financial Times, este sistema perdeu a sua legitimidade. 
Leia mais

A emergência da inversão: menos glorificação dos bilionários e mais bem-estar das famílias




Entender o que acontece com a economia está ao alcance de qualquer pessoa. Não se trata aqui de teorias, e sim do nosso trabalho e do nosso dinheiro. O Instituto Paulo Freire, em parceria com o Professor Ladislau Dowbor, disponibiliza, gratuitamente, a íntegra do curso sobre o livro “A Era do Capital Improdutivo” (acesse a íntegra aqui  ou adquira aqui um exemplar junto à editora). Você pode assistir e compartilhar livremente este curso, fundamental na atual conjuntura nacional e internacional. 

São 15 vídeos de 10 a 15 minutos, numa linguagem clara e objetiva, correspondentes a cada capítulo do livro. O curso é em português, não em economês. Você vai entender como a nossa economia está sendo deformada, e como pode ser recuperada.

Pode utilizar com os seus alunos, com a sua comunidade, com o seu sindicato, com os seus amigos. O ideal é que você veja o vídeo e leia o capítulo correspondente, um ajuda o outro. A ideia é ampliar a compreensão do que está acontecendo. Tem tudo a ver com Paulo Freire essa iniciativa de dar às pessoas conhecimentos que facilitem a apropriação da sua realidade. A última coisa que as elites deste país querem, é que as pessoas entendam como estão sendo depenadas. Você já viu alguma escola explicar como funciona o dinheiro, o crédito, o emprego? Daí a ideia de uma “Pedagogia da Economia”.  Aproveite, faça o curso e torne-se um multiplicador (confira abaixo todas as aulas).




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