quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Brasil: Dívida pública pode subir até R$ 236 bilhões em 2011, para R$ 1,93 trilhão - Informação foi divulgada nesta terça-feira pelo Tesouro Nacional. - Em 2010, dívida pública cresceu R$ 197 bilhões, informou instituição.

R$ 1,93 trilhão (previsão 2011)  -  11,25% juros (SELIC, com viés de alta!) -  Juros anual: > R$ 200 bilhões

Previdência fecha 2010 com déficit de R$ 42,89 bi   (2ª. Maior despesa, 1ª. = amortização e juros Divida pública)

Resultado mostra estabilidade em relação ao déficit de 2009, de R$ 42,867 bilhões 


o governo da presidente eleita Dilma Rousseff terá disponível para investir R$ 63,5 bilhões no próximo ano.

Subsídio ao BNDES cresce R$ 2,2 bi a cada ponto da Selic


 Não consegui achar valores orçados (2011) para Educação, Saúde, Transportes, etc..

Superávit primário (economia para pagar juros - 2010):  R$ 101,696 bilhões

Só de juros não pagos a Dívida pública tende a crescer quase R$ 100 bilhões  em 2011.

Lembra ou não um cidadão “pendurado no Cheque Especial”?  Cuja divida cresce mesmo ele não consumindo mais nada: “efeito bola de neve” de juros sobre juros!!!!

BC: superávit primário fecha 2010 em 2,78% do PIB
31 de janeiro de 2011 | 10h 59



ADRIANA FERNANDES E FABIO GRANER - Agencia Estado
BRASÍLIA - Mesmo com o uso de manobras fiscais, o governo teve que recorrer ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para cumprir a meta de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) de superávit primário das contas do setor público em 2010. O setor público, que reúne as contas do governo central, dos Estados e dos Municípios, apresentou no ano passado um superávit primário de R$ 101,696 bilhões, o equivalente a 2,78% do Produto Interno Bruto (PIB), informou hoje o Banco Central (BC). Em dezembro, houve superávit primário de R$ 10,853 bilhões.
O superávit primário representa a economia feita para o pagamento do juros da dívida pública. Para cumprir a chamada "meta cheia" de superávit primário, ficou faltando 0,32 ponto porcentual, o que exigirá que o governo lance mão do mecanismo previsto na política fiscal brasileira que permite o abatimento de despesas pagas de projetos incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). É o segundo ano consecutivo que o governo não cumpre a meta cheia.


01/02/2011 09h48 - Atualizado em 01/02/2011 12h30

Dívida pública pode subir até R$ 236 bilhões em 2011, para R$ 1,93 trilhão

Informação foi divulgada nesta terça-feira pelo Tesouro Nacional.
Em 2010, dívida pública cresceu R$ 197 bilhões, informou instituição.

Alexandro MartelloDo G1, em Brasília


saiba mais
Depois de subir quase R$ 200 bilhões no ano passado (13,15%), para R$ 1,69 trilhão, o maior crescimento desde 2001, a dívida pública vai continuar a avançar neste ano, segundo dados divulgados nesta terça-feira (1) pela Secretaria do Tesouro Nacional.
O Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública em 2011 prevê um patamar entre R$ 1,8 trilhão, o que representaria um crescimento de R$ 106 bilhões, e R$ 1,93 trilhão (expansão de R$ 236 bilhões), para a dívida pública brasileira no fim deste ano.
Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, poderá haver uma nova emissão de títulos públicos para capitalizar, outra vez, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em 2009, o Tesouro injetou R$ 100 bilhões no banco público e, no ano passado, mais R$ 80 bilhões. "Poderemos ter emissão para o BNDES em valor menor [do que os R$ 80 bilhões de 2010]. Não tem valor definido", disse ele.
Neste ano, o Tesouro Nacional informou que as "necessidades de financiamento", ou seja, o total de vencimentos de títulos públicos, acrescidos dos juros, somam R$ 464 bilhões. Segundo o governo federal, R$ 98,7 bilhões serão "cobertos" com recursos orçamentários. Deste modo, a necessidade líquida de financiamento, ou seja, de emissões de novos papéis ou de uso de recursos em caixa, é de R$ 365 bilhões neste ano, informou.
Diretrizes e metas
Entre os objetivos do Tesouro Nacional para 2011, estão o aumento do prazo médio de vencimento da dívida pública; a substituição gradual dos papéis atrelados aos juros básicos da economia por títulos prefixados (correção determinada no momento do leilão) ou por papéis indexados a índices de preços (inflação); além de ampliar a base de investidores, entre outros.
A estimativa do Tesouro Nacional é de que o percentual de títulos públicos prefixados avance de 36,6%, em dezembro de 2010, para até 40% da dívida total no fim de 2011. A instituição informou que também buscará ampliar a fatia de títulos atrelados a índices de preços (inflação) neste ano. No fim de 2010, a parcela destes papéis estava em 26,6% da dívida total. Para o fim de 2011, a meta do Tesouro Nacional é de que essa fatia fique entre 26% e 29%.
Gerenciamento 'tranquilo'
O secretário do Tesouro Nacional também aproveitou para mandar um recado para o mercado financeiro. Segundo ele, o chamado "colchão de liquidez" [recursos em caixa] da instituição para a dívida pública suporta vencimentos dos próximos cinco a seis meses. Ou seja, supera os R$ 200 bilhões. Isso, segundo ele, confere maior "tranquilidade" na administração da dívida pública.
"Se o mercado estiver mais difícil, não vamos forçar. Não temos nenhuma necessidade de forçar mercado. Temos um colchão de liquidez muito grande e um perfil bom da dívida. Não vamos aceitar taxas que a gente considera altas para rolar a dívida [emitir papéis para pagar os vencimentos]. Vamos atuar com tranquilidade. Temos uma condição boa. Se o mercado estiver pior, temos condições de superar isso com tranquilidade", declarou Augustin.
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Dívida interna cresce R$ 205 bilhões em 2010

Aumento reflete sobretudo os empréstimos concedidos pelo Tesouro Nacional ao BNDES

01 de fevereiro de 2011 | 10h 55


Adriana Fernandes e Célia Froufe, da Agência Estado
BRASÍLIA - A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) fechou 2010 com um aumento de R$ 205 bilhões. O estoque da DPMFi saltou de R$ 1,398 trilhão em dezembro de 2009 para R$ 1,603 trilhão em dezembro de 2010. Esse aumento reflete sobretudo os empréstimos concedidos pelo Tesouro Nacional ao BNDES.
A Dívida Pública Federal externa, por outro lado, teve uma queda de R$ 8,87 bilhões no passado, caindo de R$ 98,97 bilhões para R$ 90,10 bilhões. A DPF, que inclui a dívida interna e externa, registrou uma elevação de R$ 197 bilhões, fechando o ano em R$ 1,694 trilhão.
Segundo dados do Tesouro Nacional, a DPMFi teve um aumento de 1,84% de novembro para dezembro. Essa elevação é resultado de uma emissão líquida de títulos de R$ 11,98 bilhões e o impacto de juros de R$ 17,04 bilhões. A DPFe teve uma queda de 1,46% de novembro para dezembro.
Estrangeiros ficaram com 11,56% do total da DPMI
Os investidores estrangeiros fecharam 2010 detendo 11,56% do total da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMI). O Tesouro Nacional informou no Plano Anual de Financiamento (PAF) que aperfeiçoou a metodologia de cálculo da participação dos estrangeiros no total da dívida.
Isso porque a implantação do novo cadastro do Selic tornou possível a identificação da real titularidade dos títulos públicos depositados como garantia nas câmaras de liquidação e custódia. Se não fosse considerada essa mudança, pela metodologia anterior a participação de estrangeiros teria fechado 2010 em 10,03%. O Tesouro vai agora refazer toda a metodologia de cálculo da série.
Texto corrigido às 11h15

dívida pública 2011 (#dividapublica2011)
1 comentários
augustoz
seguir
1 de Fevereiro de 2011 | 11h47
Todo mundo deve para todo mundo, o governo deve , o povo deve, os Paises devem. Aonde iremos parar, pois parece um conto de fadas onde cada um tem muito mais do que poderia ter, sempre comprando com grana emprestada. Um dia a casa cairá

Para saber mais:


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