sábado, 28 de dezembro de 2019

Recessão, robôs e foguetes: mais 20 anos para os mercados mundiais? - LONDRES (Reuters)




Recessão, robôs e foguetes: mais 20 anos para os mercados mundiais?
Elizabeth Howcroft, Tom Arnold
LEITURA DE 6 MIN   27 de março de 2019 

TRADUÇÃO DE:

LONDRES (Reuters) - 'Dinheiro de helicóptero', crises climáticas, cidades inteligentes e economia espacial - os investidores têm todas essas possibilidades pela frente ao entrarem na terceira década do século XXI.

Eles entram na nova década com uma primavera, depois de observar as ações mundiais agregarem mais de US $ 25 trilhões em valor nos últimos 10 anos e um rali de títulos colocados de US $ 13 trilhões com rendimentos de títulos abaixo de zero.

Eles também viram empresas baseadas na Internet transformarem a maneira como os humanos trabalham, compram e relaxam. Agora, os investidores estão se posicionando para os próximos 10 anos da revolução tecnológica.

Poderíamos ver uma repetição dos estrondosos anos vinte, como eram conhecidos os anos 1920 - anos de prosperidade, inovação tecnológica e desenvolvimentos sociais, como as mulheres ganhando  o direito de votar?

Possivelmente. Mas há inquietação, juntamente com toda a euforia. O atual ciclo econômico já é o mais longo da história dos EUA e uma recessão parece inevitável na nova década - que também marcará 100 anos desde o colapso de Wall Street em 1929.

(Gráfico: crescimento econômico dos EUA, clique aqui)

E as soluções podem precisar não ser convencionais, ainda mais do que as políticas extraordinárias de taxas de juros negativas e compra de títulos que facilitaram o funk global pós-2008.

Com essas políticas estouradas, "na década de 2020, parece inevitável que um mundo de dinheiro em helicópteros o aguarde", prevê o Deutsche Bank.

Isso exigiria que bancos centrais ou governos dessem aos cidadãos grandes quantias de dinheiro, como se fossem atirados de helicópteros [a], uma estratégia rejeitada mesmo pelos formuladores de políticas pouco ortodoxos da década de 2010.

Outra opção radical em discussão é a moderna teoria monetária, quando os governos criam e gastam tanto dinheiro quanto necessário, desde que a inflação permaneça baixa.

"Os bancos centrais convidaram efetivamente os governos a experimentar mais políticas não convencionais", disse o Deutsche. No entanto, essas políticas podem acumular ainda mais dívida global, já em níveis recordes.

(Gráfico: Em alta: relação dívida / PIB dos EUA, clique aqui)

Então, o que os mercados farão?

Uma década de taxas de juros baixíssimas não reviveu o crescimento e a inflação nos países desenvolvidos, mas certamente inflou os mercados, como mostram os preços de títulos, ações e imóveis.

A desigualdade que eles geraram também desencadeou uma reação generalizada contra a globalização. O resultado é um mundo desglobalizado, ou, como coloca o Morgan Stanley, "balanceamento lento".

O banco espera que os investimentos em tecnologia tenham performance superior, em particular de empresas menores de internet, na China, à medida que o protecionismo fere os rivais maiores.

Mas ele prevê retornos menos empolgantes - "uma fronteira mais baixa e mais plana em comparação às décadas anteriores, e especialmente em comparação aos dez anos pós-GFC (crise financeira global {2008})".

AQUECIMENTO GLOBAL, ENVELHECIMENTO DE PESSOAS

À medida que o mercado esfriar, o planeta continuará a esquentar. Prevê-se que as emissões de carbono, temperaturas, níveis do mar e, portanto, a pobreza e imigração - induzidas pelo clima  - aumentem.

Isso deve levar cada vez mais os gestores de ativos a buscar alternativas aos poluentes, especialmente o carvão, cuja utilização deve cessar nos países da OCDE até 2030 para que o Acordo de Paris seja cumprido.

O BofA (Bank of America) [b] espera que as empresas de energia limpa e veículos elétricos surjam como vencedores, estimando que o mercado de energia limpa já valha US $ 300 bilhões.

As populações em envelhecimento são outro desafio, tornando a demografia um critério-chave de investimento. O Deutsche Bank nomeia Irlanda, Ruanda, Gana, Botsuana e Laos como um dos 22 países na fila para um “dividendo demográfico”, beneficiando-se do crescimento da população em idade ativa.

Também apoiou setores como o comércio eletrônico, como a Geração Z, aqueles que terão entre 20 e 30 anos até 2030, exercendo um poder de compra crescente.

(Gráfico: Envelhecendo rápido demais: a força de trabalho da China deve suportar uma população maior de dependentes idosos, clique aqui)

Mas em alguns países, os mais velhos gastadores ainda terão influência. Até 2030, os com 80 anos representarão 5,4% da população dos EUA, acima dos 3,7% em 2015, impulsionando a demanda por lares de idosos, cuidados de saúde e inovações de longa vida.

"A imortalidade pode ser o tema secular mais interessante da década de 2020", prevê o BofA.

PONTOS À CONSIDERAR:

Uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial em 2017 previu uma série de "pontos de inflexão tecnológica" para a próxima década. Eles incluíam carros impressos em 3D, veículos sem motorista e a primeira máquina de inteligência artificial No conselho de uma empresa. (Gráfico: Remessas de robô batem novo recorde png, clique aqui)

Os anos 20 podem ser uma era de cidades inteligentes, onde big data e robótica garantem melhor governança, saúde e conectividade, prevê o UBS. Ele espera que os gastos anuais para tornar as cidades inteligentes cheguem a US $ 2 trilhões, em 2025, e os dispositivos conectados à Internet se multipliquem mais de quatro vezes, para 46 bilhões.

Para tirar proveito dessas mudanças, os investidores se concentrarão em áreas como veículos autônomos - as remessas de empilhadeiras automatizadas crescerão para 455.000 em 2030, a partir de 4.000 no próximo ano, disse a ABI Research.

Finalmente, os avanços na tecnologia de foguetes e satélites estão abrindo o acesso ao investimento para a fronteira final. O primeiro fundo negociado em bolsa dedicado à indústria espacial foi aberto em 2019.

O UBS vê "paralelos com a forma como a internet global ... abriu vastas oportunidades na virada do século". Ela prevê que a "economia espacial" [https://graphics.reuters.com/SPACE-EXPLORATION-NEW-SPACE/0100B03R062/index.html]  chegará a US $ 1 trilhão nas próximas décadas, de US $ 340 bilhões agora.

O banco apóia as empresas aeroespaciais, de satélite e de comunicações listadas e as novas empresas espaciais nos mercados privados.


Reportagem de Tom Arnold e Elizabeth Howcroft; edição por Sujata Rao

Nossos padrões: Os princípios da Thomson Reuters Trust.


VER TAMBÉM:


FUTUROS: Possibilidades => Qual Construiremos (= Escolheremos)?





NOTAS:

[a] Dinheiro do helicóptero é uma  proposta de política monetária não convencional, às vezes sugerida como uma alternativa ao alívio quantitativo (QE) quando a economia está em uma armadilha de liquidez (quando as taxas de juros estão próximas de zero e a economia permanece em recessão). 

Embora a ideia original de dinheiro de helicóptero descreva os bancos centrais efetuando pagamentos diretamente a indivíduos, os economistas usaram o termo 'dinheiro de helicóptero' para se referir a uma ampla gama de idéias políticas diferentes, incluindo a monetização 'permanente' de déficits orçamentários - com o elemento adicional de tentar alterar crenças sobre inflação futura ou crescimento nominal do PIB, a fim de mudar as expectativas. [1] 

Um segundo conjunto de políticas, mais próximo da descrição original do dinheiro de helicóptero - e mais inovador no contexto da história monetária - envolve o banco central fazendo transferências diretas para o setor privado financiado com emissão de moeda, sem o envolvimento direto das autoridades fiscais. [ 2] [3] Isso também tem sido chamado de dividendo dos cidadãos ou distribuição de senhoriagens futuros {lucro obtido por um governo através da emissão de moeda, especialmente a diferença entre o valor de face das moedas e seus custos de produção}. [4]

A frase "dinheiro de helicóptero" foi cunhada por Milton Friedman em 1969, quando ele escreveu uma parábola sobre atirar dinheiro de um helicóptero para ilustrar os efeitos da expansão monetária. O conceito foi ressuscitado pelos economistas como uma proposta de política monetária, no início dos anos 2000, após a Década Perdida do Japão. Em novembro de 2002, Ben Bernanke, então governador do Federal Reserve Board e mais tarde presidente sugeriu que o dinheiro do helicóptero sempre poderia ser usado para evitar a deflação.

TRADUÇÃO DE TRECHO DE:


Contents
1 Origins
2 Policy response to the global financial crisis
3 Implementation

4 Controversies
4.1 Differences from quantitative easing
4.2 Implications for central bank balance sheets

5 Supporters

6 Critics
6.1 Inflationary effect
6.2 Would helicopter money be spent?
6.3 "There is no such thing as a free lunch"
6.4 Legality
6.5 Accounting issues
6.6 Threat against central bank independence

7 In the Eurozone
8 In Japan
9 Popular Culture
10 See also
11 References
12 Sources

[b] Bank of America é um dos maiores bancos americanos e tem sede em Charlotte, Carolina do Norte. É a segunda maior holding bancária nos Estados Unidos. Desde 2010, o Bank of America é a quinta maior empresa americana em termos de receitas totais, e a terceira maior empresa não petrolífera dos Estados Unidos.

@   https://pt.wikipedia.org/wiki/Bank_of_America 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Agosto/2019: Energia Solar é a Fonte MAIS BARATA

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Custo Geração Energia por Fonte?

No Brasil, a eletricidade é produzida por diversas fontes, e saber o custo de produção de cada uma delas é importante, sobretudo, para as indústrias que pretendem investir em uma fonte própria de geração de energia elétrica.

Porém, nos últimos anos, a discussão acerca da sustentabilidade e o estudo de novas práticas de produção que causem menor impacto à natureza ganharam a atenção também de grande parte da população. 

Práticas simples para economizar energia em casa, por exemplo, fazem parte das estratégias adotadas para repensar os hábitos de consumo e, assim, proteger a natureza. 

Segundo pesquisas recentes, até 2025, o país terá que produzir cerca de 200 terawatts-hora (TWh) de eletricidade, o que significa quase um terço a mais comparado a produção atual.

Se no país a maior parte da energia produzida provém de hidrelétrica, reflita sobre a seguinte pergunta: você conseguiria imaginar quanto custaria, em reais, construir uma hidrelétrica? E os custos com a produção de energia a partir dela? 

Continue lendo e entenda melhor sobre os custos de geração de energia por fonte.



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Amigos da Corte ?!:  

Governo avalia leilão para substituir térmicas a óleo no Nordeste por usinas a gás
2 DE AGOSTO DE 2018


Começa processo de substituição de térmicas a óleo por gás natural
30/08/2019 
Substituição pelo ?! gás natural e pelo carvão ?! é a tônica em processo iniciado pelo governo      



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VER TAMBÉM:


#TaxarOSolNao #GovernoIndustrial C.Q.D. "É a Economia, Estúpido". E não a Ideologia / Partido Político no 'Puder'.. Trata-se de qual Lobby tem mais Influência nas Burocracias Estatais




DISRUPÇÃO LIMPA DE ENERGIA E TRANSPORTE - Tony Seba - A era industrial, na energia e nos transportes, acabará até 2030. Talvez antes.




Belo Monte quer usina térmica para suprir baixa geração

[Belo Monte: parte de Projeto dos Militares (Hidroelétricas na Amazônia), implantado pelos Governos Petistas (Lobby [1] não tem Ideologia ou Partido...)] 

Depois de *gastar R$ 40 bilhões para erguer a hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, um projeto que desde o início teve a sua viabilidade financeira questionada por causa da forte oscilação do nível de água do Rio Xingu*, a concessionária *Norte Energia, dona da hidrelétrica*, quer agora autorização para *construir usinas térmicas - mais caras e poluentes - nos arredores da hidrelétrica, para complementar sua geração de energia*.

(...)
Norte Energia é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), ou seja, uma empresa que tem como único objetivo construir e explorar a hidrelétrica de Belo Monte, pelo prazo de 35 anos. *Seus sócios são a estatal Eletrobrás, que detém 49,98% da operação, os fundos de pensão Petros, da Petrobrás, e Funcef, da Caixa (com 20%, no total), e as empresas Neoenergia, Vale, Sinobras, Light, Cemig e JMalucelli. Juntas, elas querem agora mudar sua própria natureza para investir em outros empreendimentos.*

*A justificativa central da concessionária é que a sua barragem principal, estrutura que responde por mais de 98% da capacidade de geração - são 11 mil megawatts, contra apenas 233 MW da barragem complementar -, tem de ficar completamente desligada por um período de cerca de cinco meses, todos os anos, por causa da baixa vazão do Rio Xingu*.

A seca no Xingu se concentra nos meses de julho a novembro.

Com pouca água correndo, as máquinas são desligadas, sob o risco de entrarem em pane.

*Não é por acaso que, apesar dos 11.233 MW de potência, Belo Monte entrega, efetivamente, uma média de 4.571 MW por ano.*
(...)

@    https://www.folhavitoria.com.br/economia/noticia/12/2019/belo-monte-quer-termica-para-suprir-baixa-geracao


NOTAS:

[1]  lobby
/'lɑbi/

substantivo masculino
1.
ARQUITETURA
amplo salão ou vestíbulo na entrada de um hotel, teatro ou de qualquer prédio extenso.
2.
POLÍTICA (CIÊNCIA POLÍTICA•IDEOLOGIA)
atividade de pressão de um grupo organizado (de interesse, de propaganda etc.) sobre políticos e poderes públicos, que visa exercer sobre estes qualquer influência ao seu alcance, mas sem buscar o controle formal do governo; campanha, lobismo.
"a preservação da Amazônia deve-se, em parte, ao l. de ecologistas"

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Medicina4.0 e Mobilidade4.0 - Vantagens: Atualização e Conectividade



Essa vantagem potencial de conectividade e capacidade de atualização é tão enorme que, ao menos em algumas modalidades de trabalho, talvez faça sentido substituir todos os humanos por computadores, mesmo que individualmente alguns humanos sejam melhores em seu trabalho do que as máquinas. 


Poder-se-ia contrapor que, ao se trocar indivíduos humanos por uma rede de computadores, perderemos as vantagens da individualidade. 

Por exemplo, se um médico humano fizer um diagnóstico errado, ele não vai matar todos os pacientes do mundo e não vai bloquear o desenvolvimento de todos os novos medicamentos. 

Em contraste, se todos os médicos são na verdade um único sistema, e se esse sistema comete um erro, os resultados podem ser catastróficos. 

No entanto, um sistema integrado de computadores pode maximizar as vantagens da conectividade sem perder os benefícios da individualidade. 

Podem-se rodar muitos algoritmos alternativos na mesma rede, de modo que um paciente numa aldeia remota na selva seja capaz de acessar com seu smartphone não apenas um único médico capacitado, mas cem médicos de IA diferentes, cujos desempenhos relativos são comparados o tempo inteiro. 

Você não gostou do que o médico da IBM lhe disse? Não tem problema. Mesmo que esteja enfurnado em algum lugar das encostas do Kilimanjaro, você pode contatar facilmente o médico da Baidu para ter uma segunda opinião.

Os benefícios para a sociedade humana provavelmente serão imensos. 

A IA em medicina poderia prover serviços de saúde muito melhores e mais baratos a bilhões de pessoas, especialmente para as que hoje não têm acesso algum a esses serviços. 

Graças a algoritmos de aprendizagem e sensores biométricos, um aldeão pobre num país subdesenvolvido poderia usufruir de uma assistência médica muito melhor usando seu smartphone do que a pessoa mais rica do mundo obtém hoje em dia no mais avançado dos hospitais urbanos. [5]

Da mesma forma, veículos auto dirigidos poderiam oferecer às pessoas serviços de transporte muito melhores e reduzir a taxa de mortalidade por acidentes de trânsito. 

Hoje, cerca de 1,25 milhão de pessoas morrem todo ano em acidentes de trânsito (o dobro das mortes causadas por guerra, crime e terrorismo somadas).[6] 

Mais de 90% desses acidentes são causados por erros humanos: alguém que bebeu e dirigiu, alguém digitando uma mensagem enquanto dirige, alguém que adormeceu ao volante, alguém sonhando acordado em vez de prestar atenção à estrada. 

A Administração Nacional de Segurança de Trânsito em Estradas dos Estados Unidos estimou que, em 2012, 

31% dos acidentes fatais no país envolveram uso abusivo de álcool, 

30% envolveram excesso de velocidade e 

21% envolveram desatenção do motorista. [7] 

Veículos auto dirigidos nunca farão nada disso.

(...) espera-se que a substituição de motoristas humanos por computadores reduza mortes e ferimentos na estrada em cerca de 90%. [8] Em outras palavras, a mudança para veículos autônomos pode poupar a vida de 1 milhão de pessoas por ano

Por isso seria loucura bloquear a automação em campos como o do transporte e o da saúde só para proteger empregos humanos.
(...)

TRECHO DO:

Capítulo 2 - Trabalho Quando você crescer, talvez não tenha um emprego

PARTE I O desafio tecnológico 
O gênero humano está perdendo a fé na narrativa liberal que dominou a política global em décadas recentes, justamente quando a fusão da biotecnologia com a tecnologia da informação nos coloca diante das maiores mudanças com que o gênero humano já se deparou.

Do livro: 21 Lições Para O Século XXI  - Harari

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Doenças/Violência? Só vai piorar.. E muito... E haja armas para se defender dos Zumbis (Walking Dead) = os 'deixados para trás' pelo Capitalismo Parasitário (Bauman) / Frankstein Financeiro (Varoufakis)... Segurança, saúde, educação, etc, só existem como atributos de sociedades - Não são possíveis de forma privada

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Brasil tem maior concentração de renda do mundo entre o 1% mais rico
Pesquisa comparativa liderada por Thomas Piketty aponta que 27,8% da riqueza nacional está em poucas mãos

Quase 30% da renda do Brasil está nas mãos de apenas 1% dos habitantes do país, a maior concentração do tipo no mundo. É o que indica a Pesquisa Desigualdade Mundial 2018, coordenada, entre outros, pelo economista francês Thomas Piketty. O grupo, composto por centenas de estudiosos, disponibiliza nesta quinta-feira um banco de dados [1] que permite comparar a evolução da desigualdade de renda no mundo nos últimos anos.
(...)


[1] Desigualdade no Mundo - banco de dados:



Viver com 413 reais ao mês, a realidade de metade do Brasil
Desemprego alto e aumento da informalidade faz com que 104 milhões de brasileiros tenham de viver com o equivalente a meio salário mínimo.

Número de ambulantes na rua saltou mais de 500% entre 2015 e 2018


😬 Ponte para o Futuro - PMDB  ⁉ 😬



Famílias brasileiras vivem crise em looping
Pesquisa aponta que lares enfrentam ciclo vicioso de sair do desconforto financeiro e retornar à insegurança
11.nov.2018 às 2h00    MERCADO


  https://www1.folha.uol.com.br/fsp/fac-simile/2018/11/11/



O Espírito da Igualdade Por que razão sociedades mais igualitárias funcionam quase sempre melhor 

(Português) Capa Comum – 2010


@   https://www.amazon.com.br/Esp%C3%ADrito-Igualdade-sociedades-igualit%C3%A1rias-funcionam/dp/9722343416/


Muitas informações e PowerPoint  (Em Inglês) sobre o livro podem ser acessadas - gratuitamente - aqui:

@   https://www.equalitytrust.org.uk/spirit-level


Ciência e Violência (2) - Contra os Mitos que nos desviam da Refletir sobre as Causas Reais mais Prováveis

O livro O Nível: Por Que Uma Sociedade Mais Igualitária É Melhor Para Todos, dos epidemiologistas ingleses Richard Wilkinson e Kate Pickett, foi publicado na Inglaterra em 2009, mas só ganhou uma versão brasileira em 2015.

Talvez não por acaso ele tenha sido lançado no Brasil pouco depois (apesar de ter sido escrito originalmente antes) de O Capital no Século XXI 1 do economista francês Thomas Piketty, lançado na França em 2013 e, no Brasil, em 2014, que é um livro que teve grande repercussão internacional.

Ambos os livros apresentam importantes reflexões sobre as desigualdades econômicas, que cresceram em muitos países nos últimos anos, e seus impactos na vida humana. Ademais, para além do tema em comum, ambos os livros são de fácil compreensão mesmo para não iniciados em economia, epidemiologia ou nas áreas mais específicas que são abordadas.

Evidentemente, enquanto O Capital no Século XXI apresenta um olhar mais amplo e com análises econômicas que ajudam a explicar como as desigualdades aumentaram ou diminuíram ao longo da história, o O Nível: Por Que Uma Sociedade Mais Igualitária É Melhor Para Todos, objeto desta resenha, foca no impacto das desigualdades em diferentes indicadores de saúde.

A edição brasileira de O Nível: Por Que Uma Sociedade Mais Igualitária É Melhor Para Todos conta com duas seções específicas. Em seu prefácio, é apresentada a justificativa para se incluir apenas a análise dos países ricos (inclusive pela melhor disponibilidade dos dados), e, no apêndice, são apresentadas 19 referências, e seus respectivos resumos, de estudos que focaram questões ligadas às desigualdades de renda no Brasil e na América Latina.

O livro é dividido em três partes.

Sucesso Material, Fracasso Social, tem três capítulos (...)

A segunda parte do livro, denominada Os Custos da Desigualdade, é a mais extensa e apresenta nove capítulos, um para cada problema social ou de saúde investigado (vida comunitária e relações sociais; saúde mental e uso de drogas; saúde física e expectativa de vida; obesidade; desempenho educacional; maternidade na adolescência; violência; encarceramento e punição; e mobilidade social).
(...)
Uma Sociedade Melhor é o nome da terceira e última parte do livro, composta por quatro capítulos (do 13o ao 16o): Sociedades Disfuncionais; Nossa Herança Social; Igualdade e Sustentabilidade; e A Construção do Futuro. (...)
(...)
Em síntese, o livro aborda a questão da desigualdade econômica com uma linguagem clara, dialoga bem com autores importantes e faz um bom levantamento de dados. Os achados reforçam a importância da construção de sociedades mais igualitárias. O Brasil tem tradição sobre o tema e certamente tem especificidades importantes, que tornam a questão da desigualdade de renda um problema de difícil solução no nosso contexto. De qualquer modo, ignorar as importantes contribuições do livro seria um equívoco.

@  http://www.scielo.br/pdf/csp/v32n8/1678-4464-csp-32-08-e00059716.pdf



7. DEFININDO SAÚDE PÚBLICA
"Somos todos responsáveis ​​por todos." [109]  - Dostoyevsky -


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O quadrinho é intitulado “On a Plate” ou “De Bandeja” – em português – e é um pequeno ensaio gráfico sobre privilégio e justiça social.


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A classe média em desaparecimento
- Preconceito e poder em uma economia dupla
Por Peter Temin

Os Estados Unidos estão se tornando uma nação rica e pobre, com poucas famílias no meio. Neste livro, o economista Peter Temin, do MIT, oferece um modo iluminador de olhar para a classe média desaparecendo. Temin argumenta que a história e a política americanas, particularmente a escravidão e suas conseqüências, desempenham um papel importante na ampliação do fosso entre ricos e pobres. Temin emprega um modelo bem conhecido e simples de uma economia dual para examinar a dinâmica da fração rica / pobre na América e descreve formas de trabalhar em direção a uma maior igualdade para que a América não tenha mais uma economia para os ricos e uma para a pobre.

 Muitos americanos mais pobres vivem em condições semelhantes às de um país em desenvolvimento - educação de baixa qualidade, habitação em ruínas e poucas oportunidades de emprego estáveis. E embora quase metade dos americanos negros sejam pobres, a maioria das pessoas pobres não são pretas. 

Os políticos brancos conservadores ainda apelam para o racismo dos eleitores brancos pobres para obter apoio a políticas que prejudicam as pessoas de baixa renda como um todo, moldando destinatários de programas sociais como os Outros - negros, latinos e não como "nós". 

Os políticos também usam encarceramento em massa como uma ferramenta para evitar que os americanos negros e latinos participem plenamente da sociedade. O dinheiro vai para um vasto sistema prisional arraigado e não para a educação. No sistema de justiça dupla, os ricos pagam multas e os pobres vão à prisão.


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O que é o Rendimento Básico Incondicional ?
Publicado em 15 de ago de 2015

@   https://www.youtube.com/watch?v=ZnAcjvPScnQ

O Rendimento Básico Incondicional é uma prestação atribuída a cada cidadão, independentemente da sua situação financeira, familiar ou profissional, e suficiente para permitir uma vida com dignidade.

Um RBI é:

- Universal - não discrimina ninguém, todos o recebem
- Incondicional - um direito para todos, sem burocracias
- Individual - garante autonomia às pessoas em situação vulnerável
- Suficiente - para viver com dignidade

Definição do Rendimento Básico Incondicional

1. Universal: Em princípio, todas as pessoas, independentemente da idade, ascendência, local de residência, profissão, etc., têm direito a receber esta dotação. Reivindicamos, deste modo, um rendimento básico à escala europeia que seja garantido e incondicional.

2. Individual: Todas as mulheres, todos os homens, todas as crianças têm o direito a um rendimento básico numa base individual, e certamente que não numa base conjugal ou familiar. O Rendimento Básico Incondicional será independente das suas circunstâncias: do estatuto marital, configuração da família ou coabitação, ou do rendimento ou propriedade de outros membros do agregado familiar. Esta é a única forma de se assegurar a privacidade e de prevenir o controlo de uns indivíduos sobre outros, permitindo a cada pessoa tomar as suas próprias decisões.

3. Incondicional: Concebemos o rendimento básico como um direito humano que não deve estar dependente de quaisquer condições prévias, seja uma obrigação por parte do beneficiário de integrar um emprego pago, de se envolver em serviço comunitário ou de comportar-se de acordo com os papéis sociais tradicionais quanto ao género.

4. Suficientemente elevado: A quantia deve ser suficiente para garantir condições de vida decentes, que estejam de acordo com os padrões sociais e culturais do país em questão. Deve prevenir a pobreza material e garantir a oportunidade de participar na sociedade. Isto significa que o rendimento líquido deverá, no mínimo, estar ao nível de risco de pobreza de acordo com os padrões europeus, o que corresponde a 60% do denominado rendimento mediano por adulto equivalente. Especialmente em países nos quais a maioria aufira de rendimentos reduzidos, e em que por consequência o rendimento médio seja reduzido, um índice de referência alternativo (um cabaz de bens, por exemplo) deve ser usado para determinar o valor do rendimento básico, de modo a que este garanta uma vida com dignidade, segurança material e participação plena na sociedade.

podes obter mais informações aqui »

@   http://www.rendimentobasico.pt/


Esta é uma das alternativas de solução listadas para o problema em debate no evento abaixo:

_____________________________________
Ganhadores x Perdedores com a "CRISE":
**** Analisando estas informações só existe uma conclusão racional:
>>>>>>> O Sistema da Divida é um mecanismo para DRENAR a riqueza da população CONCENTRANDO o Poder Financeiro em uma MICRO PARCELA da Sociedade!

Que tal uma Ação Ativista Digital a respeito do Sistema da Divida, associada a este programa de hoje?
GLOBO REPÓRTER
Globo Repórter mostra o dilema dos brasileiros endividados
Programa desta sexta (20) conta histórias de quem arruinou a própria vida e a da família gastando além do que tinha.
(...)

Venha para este evento virtual:

@   https://www.facebook.com/events/501179910042238/


domingo, 10 de novembro de 2019

Unesp-Instituto Confúcio Importância do Investimento de Empresas Chinesas no Brasil

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[1] Investimentos Chineses no Brasil: Panorama, Desafios e Oportunidades    by FIA 23 de setembro de 2019, 13:08

A tendência é que você ouça cada vez mais falar em investimentos chineses no Brasil.

Aliás, essa é uma realidade no mundo todo.

Como segunda maior potência econômica do planeta desde 2011, a China tem espalhado seus “tentáculos” por todo o globo.

E o Brasil não poderia ficar de fora, pois estamos falando do maior, mais rico e mais populoso país da América Latina.

Apesar de seu tamanho e importância, ainda temos enormes deficiências e uma lentidão crônica para resolver problemas.

Os chineses, por outro lado, notabilizam-se pela curva de aprendizado acentuada e velocidade incrível para colocar em prática projetos grandiosos.

Apesar de ser governada pelo Partido Comunista, a pujança da China não vem somente do poder estatal.

O ecossistema de organizações privadas do país é impressionante, e boa parte dos investimentos chineses no Brasil vem daí.

Quer saber mais sobre o assunto?

Neste artigo, você vai ler e aprender a respeito dos seguintes tópicos:

  • Como estão os investimentos chineses no Brasil?
  • Principais aquisições chinesas no Brasil
  • Perspectivas de investimentos dos chineses no Brasil
  • Maiores desafios para investimentos chineses no Brasil
  • Principais áreas de investimentos chineses no Brasil
  • Investimentos no setor de energia
  • Investimentos em infraestrutura
  • Investimentos no setor de tecnologia
  • Investimentos em mineração
  • Maiores empresas chinesas no Brasil (2019)
  • Trabalhar em empresas chinesas no Brasil
  • O que é a Associação das Empresas Chinesas no Brasil (Abec).


Pronto para saber o que o gigante asiático tem investido por aqui? Siga em frente!



[2]  A maior rede 5G do mundo é chinesa e já está operando!
01/11/2019  
A China, maior mercado móvel do mundo, com mais de um bilhão de usuários, inaugurou sua rede 5G, que já nasce como a maior do mundo com essa tecnologia. As três operadoras estatais de telefonia do país se uniram para compartilhar a infraestrutura, a fim de acelerar o processo e diminuir os custos para implementar a nova rede, que ainda recebeu fortes investimentos do governo e da Huawei, líder mundial no setor.

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Banco4.0 x Empregos  Qual será o impacto da Indústria 4.0 no mundo de trabalho? As máquinas vão substituir os trabalhadores e as trabalhadoras? 

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Banco4.0 x Empregos  
Qual será o impacto da Indústria 4.0 no mundo de trabalho? As máquinas vão substituir os trabalhadores e as trabalhadoras? 
Essas perguntas vêm sendo debatidas cada vez mais no Brasil e têm preocupado especialistas, representantes de sindicatos e movimentos sociais que defendem o emprego e a qualidade de vida da população. 

Só no setor bancário, a reestruturação provocada pelo uso de novas tecnologias aliada à reforma Trabalhista, já é responsável pela demissão de quase 64 mil trabalhadores e trabalhadores.

Os cincos maiores bancos do país aderiram fortemente à inteligência artificial e estão usando cada vez mais a tecnologia, principalmente via telefone celular, nos serviços oferecidos aos clientes.

“Eles querem cada vez mais tecnologias avançadas para pegarem um público mais jovem que é aquele público que pode perder a carteira assinada, mas não pode perder o celular. É um público  totalmente digital que não quer ir para o banco”, afirma a economista e técnica da subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Vivian Machado, que fez um estudo sobre a “Digitalização e a inteligência artificial no sistema financeiro: A indústria 4.0”.
(...)


{ Transformação Digital dos Bancos => MAIS INFORMAÇÕES [1] A [4] (abaixo) }


COMPARAR COM:


Lucro de Itaú, Bradesco, BB e Santander sobe 21% e chega a R$ 21,5 bi no 2º trimestre
Houve crescimento de 21% em relação ao totalizado no mesmo período de 2018 pelos quatro grandes bancos
8 ago 2019  





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PARA REFLETIR:  🤔🤔🤔🤔🤔

Bancos são os precursores da Transformação Digital, no Brasil.  🚀

Outros setores os seguirão - é irreversível    Alguns Exemplos:

- Amazon x Livrarias  Físicas 

- AmazonGo   x   Conveniências (com funcionários)  

- Shopper [5]    x    Supermercados e Quitandas

- UBER, Elétrico e Sem Motorista   x   Carro de Propriedade de Pessoa Física / Jurídica  [6]

- Transportes de Massa / PortosElétrico e Sem Estivadores, Motoristas ou Pilotos  x  Transportes de hoje [6]

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❓ UMA QUESTÃO SIMPLES ❓ ( Novembro de 2102 e sem resposta até hoje... ):

(...) "A realidade é que novas atividades, criadas pela tecnologia, empregam uma fração de pessoas muita pequena, e tendem a desaparecer logo após serem criadas.

Requerem alto grau de educação, flexibilidade, inteligência e empreendedorismo.

A maioria das pessoas não foi treinada para ser assim.

De fato, todo o nosso sistema educacional foi criado logo após a revolução industrial, com a ideia de criar trabalhadores fabris, trabalhos manuais, atividades repetitivas, não o tipo de atividade que a nova economia exigirá.

Eu tenho uma pergunta simples: 
O que os milhões de trabalhadores não qualificados, de meia idade, farão quando forem dispensados pela tecnologia?

É uma pergunta simples.

Tenho discutido isso com economistas, empreendedores, futuristas, acadêmicos; nenhum deles foi capaz de me dar uma resposta convincente.

A tecnologia avança simplesmente rápido demais para os novos desempregados aprenderem novas atividades.

No passado vimos a automação reduzir a força de trabalho, mas não era de fato um problema porque trabalhadores não qualificados gravitavam todos por outras atividades, ainda bastante desqualificadas, como, sei lá, Wal-Mart, onde é fácil de achar um trabalho, apesar de ser muito insatisfatório. E não acho que seja seu sonho de vida trabalhar no Wal-Mart. Se o Wal-Mart começar a automatizar - e ele fará - os competidores terão que fazer o mesmo para manter-se à tona, ficar vivos nesse mercado competitivo. Não haverá volta para a indústria de compras.

É um processo irreversível. Os empregos substituídos não voltarão. Eles já eram.

O mesmo acontecerá com milhões de motoristas, trabalhadores da construção e muitos outros. Mas com seus empregos removidos, o que as pessoas farão? 

Até agora, ninguém foi capaz de responder essa questão. E a razão para isso, acho, é que não há resposta, não nesse sistema, não da forma como ele é projetado para funcionar.

A dispensa do trabalho humano em favor da automação terá um efeito de bola de neve em tudo. Com níveis de desemprego a 30, 40%, o que acontecerá? A economia entrará em colapso. 💣🧨

Sem um plano de reserva para ajustar-se a um novo paradigma, podemos esperar o pior: desordem civil, tumultos, brutalidade policia. A aflição geral continuará aumentando até atingir níveis críticos, ponto em que o sistema sócio-econômico inteiro sucumbirá sobre si mesmo, como um castelo de cartas. 💣🧨☠

Isso tem consequências negativas sobre todo o espectro da população, e vai contra os interesses de todos no planeta, mesmo entre os mais ricos e abastados. Mesmo eles não querem isso, especialmente eles  { VER [7] } 

Então, acho que se você quiser resolver esse problema desafiador do nosso tempo, temos que repensar toda a nossa estrutura social e econômica.

Repensar nossas vidas, nossos objetivos, nossas propostas, nossas prioridades e o mais importante, nossas motivações. 💡💡💡💡💡

É tempo para uma mudança de paradigma, que irá revolucionar radicalmente nosso sistema social."(...) 🚀🚀🚀🚀🚀

>>> Transcrição de trecho da legenda ( 29m:35s à   33m:15s )   de:

Rôbos irão roubar seu emprego - Federico Pistono - ZDay 2012  
👾🤖 + Algoritimos(IA)📱💻🖥


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⬇ MAIS INFORMAÇÕES: 

[1] Itaú anuncia o fechamento de 400 agências até o fim do ano
Decisão faz parte do processo de digitalização da instituição; informação vem ao encontro do que foi antecipado pela Reuters em maio
6 nov 2019    



[2] Bradesco deve fechar 450 agências até 2020
Presidente do banco afirmou que a medida é uma tentativa de controlar as despesas operacionais, que estão acima da meta estabelecida para 2019
31 out 2019   



[3] Bradesco anuncia PDV para funcionários com 20 anos de banco e perto da aposentadoria
Banco afirmou que pagará 60% do salário fixo do mês por ano completo trabalhado, limitado a 12
29.ago.2019  



[4] Representantes dos funcionários discutem emprego e outras demandas com o Itaú

Fechamento de unidades
Ao serem cobrados sobre possíveis fechamentos de agências, os representantes do setor de Relações Sindicais do Itaú alegaram que não têm muito conhecimento, pois o banco trata a questão de maneira estratégica. O Itaú afirmou que não há interesse em acabar com as agências, mas que haverá adequação de mercado devido ao avanço da tecnologia e à concorrência.
17/10/2019   



[5] Como funciona a Shopper? Supermercado online promete economia nas compras
Site realiza entregas do mercado em domicílio e promete preços mais baratos
Por Gabrielle Ferreira, para o TechTudo
28/10/2019 



[6] Mobilidade-como-um-Serviço (MaaS) descreve uma mudança de propriedade pessoal de meios de transporte para soluções de mobilidade  que são consumidos como um serviço. Isso é possibilitado  através da combinação de serviços de transporte públicos e prestadores privados de serviços de transporte, através de um servidor de acesso unificado  que cria e gerencia a viagem, a qual os usuários podem pagar com uma única conta. Os usuários podem pagar por viagem ou uma taxa mensal para uma distância limitada. O conceito-chave por trás de MaaS é oferecer aos viajantes soluções de mobilidade com base em suas necessidades de viagem.

O planejamento de viagens geralmente começa em um planejador de viagens. Por exemplo, um planejador de viagem pode mostrar que o usuário pode ir de um destino para outro usando uma combinação de trem e ônibus . O usuário pode escolher a sua preferência de viagem com base em custo, tempo e conveniência. Neste ponto, as reservas necessárias (por exemplo, chamar um táxi, reservar[1] um assento em um trem de longa distância) devem ser executadas como uma unidade. Espera-se que este serviço deve permitir roaming, ou seja, o mesmo aplicativo do usuário final  deve funcionar em cidades diferentes, sem que o usuário precise se familiarizar com um novo aplicativo ou se inscrever para novos serviços.

Índice
1 Tendência para MaaS
2 Impacto de curto-prazo
3 Vantagens
4 Formas de pagamento
5 Impacto de veículos autônomos
6 Linha do tempo histórica
7 Veja também
8 Referências



[7] Bilionários como Mark Zuckerberg, Bill Gates e Elon Musk defendem que os governos paguem a todos os cidadãos uma renda mínima universal. #EXAME
Depois de empresários como Bill Gates, Elon Musk e Mark Zuckerberg, Stewart Butterfield – mais conhecido por ser o fundador do aplicativo Slack – é o mais novo bilionário a defender a adoção de uma renda mínima universal. O motivo? Fomentar o empreendedorismo.
19 de ago. de 2017    



RBI nos EUA? Freedom Dividend: Renda Básica nos EUA em 2020?
Pré-candidato a presidente dos EUA Andrew Yang, propõe pagar 1.000 dólares por mês a todos os norte-americanos…

Por que este empreendedor quer ser presidente dos EUA e distribuir US$ 1 mil por mês para todos. Para Andrew Yang, o país "tem muitos recursos" que apenas não estão sendo distribuídos para pessoas suficientes



 EXAME.ABRIL.COM.BR
Economista explica por que pagamento de renda mínima é urgente



Debater a renda básica universal é urgente, diz Monica de Bolle
Tema tem apoio na esquerda e direita.
Países já têm programas-piloto

Nos países maduros e nos países em desenvolvimento há hoje interessantíssimo debate sobre as ideias defendidas por Friedman e outros economistas nos anos 1960 e o conceito de renda básica universal a elas associado. Os proponentes da renda básica universal defendem que governos substituam programas sociais de burocracia complexa e impacto duvidoso por programas não-condicionais de transferência de renda mínima para atender às necessidades básicas de todos os indivíduos, pobres ou ricos. A tributação progressiva da renda garantiria –ao menos em parte– o financiamento do programa, isto é, os mais ricos receberiam seu quinhão, porém parte crescente seria devolvida aos cofres públicos por meio de alíquotas proporcionalmente mais elevadas quanto mais alta a renda total. Programas-piloto de renda básica universal foram ou estão sendo implantados em países como o Quênia, Uganda, Namíbia, Canadá (Ontário), Escócia, e Finlândia.

Por que trazer essa discussão para o Brasil é algo urgente, sobretudo diante dos imensos desafios fiscais que enfrentamos? Na obra recente –e fundamental– publicada e organizada por José Roberto Afonso, Melina Rocha Lukic, Rodrigo Otávio Orair, e Fernando Gaiger Silveira, “Tributação e Desigualdade”, o impacto perverso da estrutura tributária brasileira sobre a desigualdade é rigorosamente demonstrado e esmiuçado. Nos artigos que tratam do Imposto de Renda sobre pessoa física, mostra-se que nosso sistema tributário não só não contribui para reduzir a concentração da renda dos indivíduos, como potencializa a concentração da riqueza ao tratar mais favoravelmente a renda extraída do capital do que aquela extraída do trabalho; a renda recebida pelos homens do que a recebida pelas mulheres; a renda das pessoas que vivem em Estados mais ricos do que a das pessoas que vivem em Estados mais pobres.

Ao mesmo tempo, estudo do Banco Mundial recém-publicado sobre os gastos públicos mostrou haver grande ineficiência nos programas de proteção social e de emprego no país, o que exigiria ampla reformulação para atingir os objetivos pretendidos. Interessante seria avaliar se a extinção de alguns programas que não cumprem seus propósitos e a substituição por algum mecanismo de renda básica universal poderia ser mais eficaz, além de mais transparente.

O Brasil, afinal, possui a lei 10.835 de 2004 que instituiu a “renda básica de cidadania”, jamais implantada. Diz a lei que a renda básica se constituiria no direito de todos os brasileiros residentes no País e estrangeiros residentes há pelo menos 5 anos no Brasil, não importando sua condição socioeconômica, receberem, anualmente, um benefício monetário suficiente para atender as despesas mínimas com alimentação, educação e saúde.

Ao contrário da maioria dos debates econômicos, a renda básica tem defensores e opositores de ambos os lados do espectro político-ideológico. Libertários e proponentes do laissez-faire argumentam que a renda básica reduziria a burocracia e a falta de transparência inerentes à pluralidade de programas sociais, além de devolver ao indivíduo a decisão sobre como gastar o recurso recebido do Estado. Já os que se autoproclamam mais à esquerda do centro defendem o poder de redução da pobreza atrelado à renda básica.

Contudo, há segmentos da esquerda que rejeitam a ideia da renda básica argumentando que mais importante do que dar recursos diretamente às pessoas é prover serviços como o acesso universal à saúde, à educação, à moradia popular, e por aí vai. 

Do mesmo modo, há segmentos da direita laissez-faire que fundamentam seu repúdio à renda básica na noção de que se todos receberem uma renda mínima do Estado, criado estará incentivo perverso em que as pessoas optarão por trabalhar menos, reduzindo a produtividade da economia. 

Assim como há falácias nos argumentos contrários mais à esquerda –afinal, gera-se muito desperdício na provisão de serviços pelo Estado– há falácias nos argumentos contrários mais à direita: alguns estudos baseados em experimentos com renda mínima mostram que não há evidência de menor dedicação ao trabalho. Ao contrário, há algumas evidências de que com uma renda mínima garantida, muitas pessoas optam por investir mais na própria educação, já que passam a ter a liberdade para dedicar seus esforços ao aperfeiçoamento pessoal em lugar da subsistência.

Apesar do intenso debate e de vários experimentos mundo afora, há muito que não sabemos a respeito da renda básica universal ou de variantes como o imposto de renda negativo de Milton Friedman. Contudo, o potencial dessas ideias para reduzir pobreza e promover o maior acesso às oportunidades é, em tese, inegável. Não à toa, o movimento Frente Ciudadano do México (composto por três partidos: PAN, PRD, e MC) e seus possíveis candidatos às eleições presidenciais de 2018 já discutem abertamente o tema da renda básica. Difícil saber se haverá espaço no Brasil para debates propositivos ante o clima de alta tensão política que predomina. Caso tal flanco se abra, está mais do que na hora de falar sobre tributação, desigualdade e renda básica universal.


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PESQUISA:
RBI - Renda Básica Incondicional / RBU - Renda Básica Universal
Participe respondendo ao comentário para cada uma das perguntas abaixo (organizar a conversa):  

O QUE É uma RBI / RBU? 

POR QUE Precisamos de uma RBI / RBU? 

QUEM / QUAIS são as Fontes de Informação sobre RBI / RBU?

QUANDO Precisaremos de uma RBI / RBU? 

ONDE Existe / Houve uma Experiências Real de uma RBI / RBU? 

QUANTO Seria o Valor Justo / Necessário de uma RBI / RBU? 

COMO Pode Ser Financiada uma RBI / RBU?