domingo, 24 de junho de 2018

Sobrevivência ou Vida? O caso da 'Fórmula' Marketing Multinível como 'Solução' para os Excluídos da 'Rodada Atual do Algoritmo do Mercado'

(Clique na imagem: ampliar)
Observe a informação importante (15:30 de 32:28 do vídeo (não achei legendado em Português, só em Espanhol)): 
Em qualquer Marketing Multinível com, por exemplo, taxa de afiliação de representantes (a forma real de ganhar dinheiro, que não é a venda de produtos)= 5, o 14o. ciclo de afiliação EXCEDE  a População Total do Planeta... 

TRECHOS: 

Caso FTC x Herbalife:
16:55 FTC (Comissão Federal de Comércio (EUA)) terminou recentemente uma investigação de muitos anos sobre a empresa e arquivando uma queixa empolgante andando até a linha de a chamarem de um esquema de pirâmide. 

Eles alegaram que o programa de compensação da Herbalife não incentiva vendas a varejo, mas sim o recrutamento de participantes adicionais que alimentam a empresa, fazendo compras por atacado de produto. Que soa, como você sabe, como os esquemas de pirâmide funcionam.

E quando as pessoas apontaram isso a responsável pela  FTC fez uma afirmação surpreendente: "nós  estamos dizendo é que esta empresa tinha todas as marcas de um esquema de pirâmide,

Isto não é certo, nosso foco não está no rótulo, a frase 'parecer pirâmide' não aparece na nossa queixa". Isso é verdade, eles não determinaram não ter sido a pirâmide. Pense no que ela acabou de dizer: que eles não determinaram não ser uma pirâmide. Como isso é 
um enorme sinal de alerta! 

Se o FDA anunciasse que 'não determinamos se o algodão doce não são pelos púbicos de palhaços', o que você faria? Nunca arriscaria comer essa merda, nunca mais.

Agora, agora, quem sabe porque o FTC parou.

Talvez tenha assegurado que a Herbalife concordasse com uma liquidação em que nem admitiu, nem negou irregularidades, mas a fez pagar duzentos milhões de dólares e concordar com novas mudanças significativas. 

Mas os conteúdos desta queixa são alucinantes.  

FTC afirma que a esmagadora maioria dos distribuidores da Herbalife, que buscam a oportunidade do negócio, ganham pouco ou nenhum dinheiro e uma porcentagem substancial perde dinheiro. De fato, a FTC chegou a afirmar que a Herbalife vai ter que começar a funcionar legitimamente, o que implica que eles não o faziam até então.

Então, e ainda surpreendentemente, Michael Johnson caracterizou isso como uma vitória 
Ei, temos ótimas notícias, que chegamos a um acordo com a Comissão Federal de Comércio, dos EUA,  que garante que nossa missão, de melhorar a vida das pessoas vai continuar a prosperar. Tenho que te dizer, isso é realmente uma boa notícia, e vem em uma época em que nosso negócio está crescendo mais e melhor do que nunca. 

Oh! Você não apenas poliu aquele 'cocô' que eu coloquei em uma embalagem e convenci  pessoas que eles poderiam fazer uma fortuna vendendo 'cocôs' nutricionais, em seu tempo de folga do trabalho.

Mas, veja, se a Herbalife é uma pirâmide, ou não é uma pirâmide, ou é uma 'não não uma prirâmide', a verdade é que a Herbalife está crescendo. E muito desse crescimento vêm de comunidades latinas onde a Herbalife tem se expandindo agressivamente (...) 19:29

Mercadeo Multinivel: Last Week Tonight With John Oliver (HBO)



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A Verdade sobre Robert Kiyosaki! É uma desilusão…

Robert Kiyosaki não é o autor fantástico que as pessoas conhecem. Ele já participou no marketing multinível, mas foi um fracasso. Toda a história!

(...) A maior parte das pessoas não sabe nada sobre Kiyosaki. Ouvem dizer que ele tem milhões de dólares de diferentes negócios e isso faz parecer com que seja uma pessoa credível. Vão ler o livro Pai Rico, Pai Pobre e vão ficar bastante motivados para encontrar a sua liberdade financeira.

As coisas não são assim tão simples.

ROBERT KIYOSAKI E O MMN
O que muitas pessoas não sabem, é que Robert Kiyosaki ficou conhecido por causa do MMN. Este email revela a história por detrás. De uma forma muito resumida:

Uma pessoa no topo da empresa MMN Amway, o Bill Gavin, encontrou o livro de Kiyosaki (Pai Rico, Pai Pobre) numa lavagem de carro antes de ser publicado. Na realidade, Kiyosaki teve bastante dificuldade em conseguir publicá-lo. Foi Bill Gavin da Amway quem foi capaz de usar os seus conhecimentos e usar a cultura do MMN para conseguir manipular e fazer com que o livro atingisse o nível de best seller. Kiyosaki também vendeu cassetes de 6 dólares a centenas de distribuidores. É fácil de entender porque Kiyosaki diz bem desta indústria de ilusões. Ele deve o seu falso sucesso a isso.

Além disso, Kiyosaki entrou na Amway debaixo de Bill Gavin (mp3 com a prova de Kiyosaki a promover a Amway), mas tudo indica que ele foi um fracasso. Nunca vai ouvi-lo falar sobre o seu ranking na Amway ou quanto dinheiro ganhou. Se Kiyosaki acredita que ser um distribuidor MMN é uma boa oportunidade de negócio, porque é que ele não está ativo no negócio?

No livro Pai Rico, Pai Pobre, não existe nenhum menção ao marketing multinível, multi-level marketing, network marketing, MMN ou MLM. Isto faz sentido porque foi escrito antes de estar envolvido nesta indústria. De fato, você vai descobrir que a filosofia do livro é evitar passivos, que inclui a maior parte dos MMNs devido às suas políticas abusivas. Está claro que conselho do Pai Rico seria evitar o MMN!
(...)


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O Negócio do Século XXI é um livro para empreendedores interessados em conhecer o novo mundo do empreendedorismo do século. Livro de Robert Kiyosaki lançado no Brasil em 2012, que fala exclusivamente do marketing de relacionamento, marketing de rede, marketing multinível. Para pessoas que gostam de ajudar pessoas. 


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(???) Ética e Pai Rico Pai Pobre (autor):
(...) 
A real falência de RK (Robert Kiyosaki), ou melhor de uma de suas empresas, ocorreu por causa de ação judicial perdida. Um antigo parceiro da Rich Dad entrou na justiça para reaver U$24 milhões que teria direito pelos lucros com os livros, cursos, jogos etc etc etc produzidos pela empresa. Para evitar o pagamento RK se aproveitou de uma brecha nas leis americanas, usou as regras do jogo a seu favor. (e é aqui que não concordo com o que aconteceu …)

Para evitar o pagamento ele declarou falência da empresa, e com isso a dívida “morreu”. Legal, não ? “Legal”, pelas leis até pode ser … mas de boa atitude, longe de ser …

Em seus livros RK sempre deu destaque à ideia de nos protegermos de todas as formas possíveis e imagináveis, sempre usando as leis em nosso favor, e aparentemente foi isso que fez. Indicava a criação de empresas para obter vantagens tributárias – colocando os gastos pessoais como sendo da empresa – e legais – para proteção judicial da pessoa física.

O fato só é meio contraditório pois, por diversas vezes, lembrou que o verdadeiro Pai Rico (o pai de Mike) o orientou a quitar as dívidas de suas 3 empresas que não haviam dado certo, e portanto quebraram, ao invés de entrar com um pedido de falência. (e desta forma não pagar seus credores)  (...)


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Os textos acima só reforçam minha visão de que não há Vida Digna Possível em 

"Apenas Buscar Sobrevivência em um Sistema, que coloca a Felicidade na Capacidade de Consumo de Produtos e Serviços de Luxo que, cada vez mais, se concentra no Topo do Sistema, com uma maioria de Pessoas, cada vez mais AMPLIADA,  sendo excluída do Consumo do Básico"

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Hidrogênio - o elo perdido [da WEB Energética 100% Renovável]


TRADUÇÃO DE:

Hydrogen - The Missing Link

Publicado em 13 de junho de 2018


Isabelle Kocher - Directrice Générale chez ENGIE



Na semana passada, na Rungis, a ENGIE inaugurou a maior frota de concessionárias de hidrogênio na França e uma estação alternativa de múltiplos combustíveis que será usada, entre outras coisas, para reabastecer veículos híbridos elétricos a hidrogênio.

Esta semana, estou inaugurando o projeto GRHYD (Gestão de Redes através da Injeção de Hidrogênio) na comunidade urbana de Dunquerque, onde, pela primeira vez na França, hidrogênio renovável será injetado na rede local de distribuição de gás para atender ao aquecimento. e as necessidades de água quente dos cidadãos.

"Longe de serem casos isolados, esses projetos são sinais anunciando uma transformação no sistema de energia em direção a um mundo 100% renovável."

A revolução energética não é uma progressão suave. É um movimento composto de turnos e fases em que as coisas aceleram, e às vezes passam por um progresso mais lento.

A primeira mudança veio da competitividade das energias renováveis, que desencadeou a mudança para novas fontes de energia. Assim, em 2016, pela primeira vez, o investimento em energias renováveis ​​ultrapassou o investimento em hidrocarbonetos.


"No entanto, chegamos agora a um patamar. Continuar a implantação de soluções tecnológicas comprovadas em uma escala maior não é suficiente para superar dois grandes problemas que se colocam no caminho de um mundo 100% renovável."

O primeiro é a produção intermitente de energias renováveis. O problema é familiar. A produção de energias renováveis ​​é variável, descontínua e não pode ser agendada. Depende em primeiro lugar de condições climáticas incontroláveis, como a luz do sol ou o vento. Combinado com isso, ainda não sabemos como armazenar essa eletricidade em grandes quantidades por longos períodos de tempo. As baterias elétricas podem cobrir as necessidades de curto prazo, mas como podemos cobrir as variações sazonais e usar a energia solar produzida no verão para suprir as necessidades do inverno?


O segundo problema é a descarbonização de todos os usos de energia: transporte, aquecimento e processos industriais. Tomemos o exemplo do transporte. É 95% dependente de petróleo e o setor de transporte é responsável por 23% das emissões de CO2 no mundo. Quais combustíveis devem ser adotados? Devemos concentrar todos os nossos esforços em veículos elétricos, mesmo que isso exija um grande investimento? Considere que o tamanho da rede elétrica de Pequim teria que ser dobrado simplesmente para converter 10% da frota em eletricidade.



Para onde irá a mudança tecnológica que nos permitirá saltar para a próxima etapa da (r)evolução da energia?
Minha resposta é em uma palavra: hidrogênio, o elo perdido para um mundo completamente descarbonizado.

Estou falando aqui de hidrogênio renovável, produzido pela eletrólise da água que usa eletricidade de origem renovável (Power-to-Gas).

Primeiro de tudo, o hidrogênio resolve o problema de como lidar com energia renovável intermitente. De fato, o Power-to-Gas é atualmente a melhor solução para armazenar energia renovável em larga escala. Os excedentes de eletricidade renovável são usados para produzir hidrogênio, que pode então ser diretamente injetado na rede de gás (Power-to-Gas) ou ser convertido em eletricidade através de uma célula de combustível (Power-to-Gas-Power ou Power-to-Power).

Usado como uma alternativa ou suplemento para baterias elétricas, o hidrogênio torna o sistema de energia mais resiliente. Além disso, o Power-to-Gas tem a vantagem de usar a infraestrutura de gás que já foi paga e se torna parte de um sistema de economia circular, onde os excedentes de eletricidade renovável serão sistematicamente transformados e reutilizados.

A ENGIE já está desenvolvendo vários projetos pilotos em todo o mundo para testar essas tecnologias Power-to-Gas e Power-to-Power.

Há a primeiro demonstração Power-to-Gas, na França, o projeto GRHYD.

Há também a micro-rede que estamos desenvolvendo na ilha de Semakau, na costa de Cingapura, e que é baseada em energia solar, energia eólica, uma bateria e um “tijolo de hidrogênio”. O hidrogênio é o elemento chave, que pode ser usado para armazenar energia excedente e suavizar o fornecimento intermitente. Esta micro-rede 100% renovável oferece uma via muito promissora para a eletrificação de áreas rurais e isoladas.

O hidrogênio também permite que vários usos de energia sejam descarbonizados, como transporte e processos industriais.

Ainda estamos nos estágios iniciais do desenvolvimento do setor de veículos híbridos elétricos a hidrogênio. No entanto, para certos tipos de veículos (ônibus, táxis, veículos de entrega), este setor é particularmente relevante para cumprir os regulamentos cada vez mais exigentes em matéria de poluição do ar.

São veículos elétricos cuja energia é armazenada na forma de hidrogênio pressurizado. A eletricidade é produzida em tempo real a bordo do veículo, combinando hidrogênio e oxigênio em uma célula de combustível. Os veículos de hidrogênio elétrico emitem somente vapor de água, são silenciosos, têm um alcance 2 a 3 vezes maior que os veículos elétricos a bateria e podem ser reabastecidos em 5 minutos em estações equipadas.

Vários projetos já existem em pequena escala.

Além da inauguração da primeira frota de serviços públicos e da estação de hidrogênio na Rungis, em 2017, a ENGIE ganhou o contrato para a primeira linha de ônibus movidos a hidrogênio na França, na cidade de Pau.

O último exemplo de descarbonização é o de certos processos industriais que usam muito hidrogênio, como a produção e refino de amônia. De fato, o hidrogênio cinza usado por essas indústrias é produzido por um processo que emite muito CO2: craqueamento de gás natural. Para cada quilograma de hidrogênio produzido, 10 kg de CO2 são emitidos.

Há um potencial de desenvolvimento muito forte neste mercado: 85% das 60 milhões de toneladas de hidrogênio produzidas em todo o mundo em 2013 foram usadas para produção de amônia e petroquímica.

A substituição deste hidrogênio cinza por hidrogênio renovável reduziria significativamente as emissões de CO2. A ENGIE já está oferecendo a pequenas industrias, que usam hidrogênio cinza, uma solução de produção local de hidrogênio renovável (oferta EffiH2, desenvolvida pela ENGIE Cofely).

Além desses usos, o hidrogênio também poderia, no futuro, tornar as necessidades de calor de certas indústrias (aço, cimento) mais verdes.

Como o hidrogênio é usado para todos essas aplicações, ao mesmo tempo - equilíbrio das redes, 'esverdeamento' dos transportes, processos industriais e produção de calor - torna-se a chave para territórios 100% renováveis que utilizam os princípios da economia circular.
Em que os excedentes de eletricidade renovável são convertidos em hidrogênio e, em seguida, reinjetados na rede de gás, transformados em combustível, para produção de calor ou reconvertidos em eletricidade. Tudo isso em diferentes escalas: a de um prédio, de um local industrial, de uma área inteira.

O que mais o hidrogênio renovável precisa para se estabelecer em larga escala?


Mais pesquisa é necessária sobre os custos para melhorar a competitividade deste veículo de energia. Precisamos trabalhar com os fabricantes de equipamentos, como eletrolisadores, que são centrais para a cadeia de hidrogênio, a fim de industrializar sua produção. Também precisamos acompanhar as mudanças nos regulamentos para impulsionar a emergência deste setor.

Finalmente, e acima de tudo, precisamos encontrar os modelos econômicos corretos para o uso de hidrogênio renovável nos transportes, micro-redes, redes de gás, etc., para poder aumentar a escala.

Apesar desses desafios, estou muito otimista.

Porque hoje o hidrogênio já é uma realidade industrial.

Fabricantes de carros como Hyundai, Toyota e Renault estão desenvolvendo veículos movidos a hidrogênio. Ônibus e caminhões já estão funcionando com hidrogênio e reabastecimento nas centenas de estações de hidrogênio que existem em todo o mundo.

Porque muitas empresas, como nossos parceiros nos projetos que estamos desenvolvendo (Renault, Symbio, Van Hool, ITM Power), ou empresas que são membros do Conselho de Hidrogênio (Air Liquide, Alstom, Bosch, Daimler, Total etc.) estão se organizando.

Porque vários países têm planos ambiciosos para expandir o setor de hidrogênio e porque o nível local (cidade de Pau, comunidade urbana de Dunquerque) está se movendo nessa direção.

Este movimento conjunto a favor do hidrogênio renovável deveria permitir-nos dar o salto quântico para um mundo totalmente descarbonizado, onde a inovação tecnológica é aproveitada em benefício de todos e para um progresso mais harmonioso.


VER TAMBÉM:


Rifkin, Jeremy - A Economia do Hidrogênio - A Criação do Web Energética em Escala Mundial e a Redistribuição do Poder na Terra
https://reflexeseconmicas.blogspot.com/2012/03/rifkin-jeremy-economia-do-hidrogenio.html

Diagrama / Excertos de idéias (2003) - Rifkin, Jeremy - A Economia do Hidrogênio - A Criação do Web Energética em Escala Mundial e a Redistribuição do Poder na Terra http://reflexeseconmicas.blogspot.com/2012/03/diagrama-excertos-de-ideias-2003-rifkin.html

Jeremy Rifkin - A Terceira Revolução industrial: Como o Poder Lateral (dos pares?) está Transformando a Energia, a Economia e o Mundo http://reflexeseconmicas.blogspot.com/2012/03/jeremy-rifkin-terceira-revolucao.html

Flex, marcha a ré tecnológica - 'Tecnologia flex =responsável por um estado letárgico da nossa engenharia' - Gurgel, 25 anos atrás, começava a fabricar carros elétricos (Toyota FCV-R =>700 Km com um tanque!!!) https://reflexeseconmicas.blogspot.com/2012/10/flex-marcha-re-tecnologica-tecnologia.html




quarta-feira, 13 de junho de 2018

'Baseload é veneno' e outras 5 lições da Transição de Energia, da Alemanha


O baseload de carga não é a resposta para a variabilidade da energia renovável, disse um funcionário alemão da área de energia, na sexta-feira. E o armazenamento de energia pode não ser a resposta, também.

A Alemanha alcançou momentos em sua Energiewende, ou Transição Energética, nos quais as energias renováveis atenderam a 100 por cento da demanda, sem a ajuda de energia de base ou baterias, disse Thorsten Herdan, diretor geral de política de energia do Ministério Federal Alemão para Assuntos Econômicos e Energia. A Alemanha foi capaz de fazer isso, ele argumentou, devido à flexibilidade do sistema.

1. Flexibilidade Triunfa sobre Baseload


“O que precisamos, para essa energia renovável flutuante, no mix de eletricidade, não é baseload. A carga de base é veneno para a nossa transição de eletricidade, na Alemanha ”, disse Herdan em um briefing no Edifício Dirksen Senate Office em Washington, DC“ O que você precisa é flexibilidade, porque o sol está brilhando e você tem produção fotovoltaica, tem produção eólica. Então, não é de acordo com a demanda, é de acordo com as condições do tempo, o que significa que eles estão lá, em qualquer caso, e então você precisa ter flexibilidade para preencher a lacuna.”

A energia de linha de base de carga era tradicionalmente fornecida por usinas a carvão e nucleares, com picos de demanda atendidos por usinas de gás natural.

Mas a flexibilidade pode deslocar a velha noção de carga de base e pico, disse Herdan, e a flexibilidade pode assumir muitas formas, incluindo usinas de pico a gás, baterias, gerenciamento de demanda ou trocas regionais. É mais importante ter em mente, argumentou ele, que a flexibilidade é o objetivo, não qualquer uma das formas necessárias.

2. Flexibilidade Triunfa sobre Armazenamento


Herdan fez uma apresentação em uma coletiva sobre a Transição de Energia da Alemanha, organizada pelo Instituto de Estudos Ambientais e Energéticos. Perguntado se uma transição energética, como a da Alemanha, aumentará a demanda por armazenamento de energia, Herdan disse: "Não sei se a demanda por armazenamento aumentará. O que eu sei é que a demanda por flexibilidade aumentará, aumentará dramaticamente ... E se o armazenamento oferecer a flexibilidade mais barata, e o mercado escolher o armazenamento, então, é claro, o armazenamento aumentará.


“Está sempre ligado à flexibilidade. Isso é o que precisamos e o armazenamento é um dos  tipos de flexibilidade.”


Mas outros tipos podem se provar mais baratos:


3. Flexibilidade Pode Ser Geográfica


O armazenamento de energia não é necessariamente a forma mais barata de flexibilidade. A Alemanha está construindo linhas de transmissão para a Noruega para que os dois países possam trocar eletricidade, entre os parques eólicos do norte da Alemanha e as 937 usinas hidrelétricas da Noruega.


“Essa é a flexibilidade mais barata em que você pode pensar. Não precisamos construir, para isso, instalações de armazenamento muito mais caras ”, disse ele. "Se você se integrar aos vários estados, dos EUA, vocês poderão se ajudar entre si".

4. Os mercados devem ser transparentes

Para administrar a flexibilidade, os fornecedores de eletricidade precisam de informações em tempo real sobre a produção e demanda de eletricidade, disse Herdan, e essa informação também deve incluir o preço para as várias formas de flexibilidade.

"Tudo o que você precisa fazer é criar um mercado, um mercado de eletricidade, onde os preços dizem a verdade", disse ele.

"Estou falando a todos no mundo sobre transparência, digo a eles, tentem obter os dados sobre a produção de eletricidade em tempo real. Nós não temos isso há muito tempo, e todos os vários grupos de lobby nos contaram muitas histórias interessantes. Então decidimos que precisávamos ter, em tempo real, a eletricidade produzida, a cada segundo, de cada fonte, para que soubéssemos o que está acontecendo ”.

5. Flexibilidade Proporciona Confiabilidade

A Alemanha passou de quase nenhuma energia renovável, na década de 1990, para 37% hoje - seu maior bloco de energia, quase todo gerado por energia eólica e solar fotovoltaica. Ansiedades sobre a perda de confiabilidade da rede não se materializaram, disse Herdan:

“A grade é extremamente estável. Temos um problema de grade, em um ano, de cerca de 12 minutos. Então, 12 minutos por ano é efetivamente nada ”, disse ele, citando a duração média da interrupção de fornecimento de eletricidade, na Alemanha. O número comparável nos EUA, onde os produtores de energia se orgulham de sua confiabilidade, é de 114 minutos.

“Assim, poderíamos lidar com a questão de saber se podemos adotar uma alta parcela de renováveis, os voláteis em nossa grade, e gostaríamos de conversar com você sobre como conseguimos isso, o que fizemos certo, o que fizemos de errado, e como podemos, talvez, conseguir isso nos EUA. ”

6. Sinais de Preços Poderosos Ajudam

A Alemanha tem mais de 100 gigawatts de capacidade renovável, mais do que suficiente para atender a uma demanda que oscila entre 40 e 85 GW. Um dia, em maio, as energias renováveis ​​atenderam 100% da demanda, disse Herdan, e o preço da eletricidade caiu abaixo de zero.

“Na época as energias renováveis ​​estavam em 100%, o preço caiu e foi negativo, então tivemos um preço negativo, e o que dizemos? É bom, não há nada ruim nos preços negativos porque isso diz claramente aos outros geradores como se comportar ”, disse ele. “Isso forçou os geradores, especificamente os geradores a carvão, a mudar seu comportamento, desligá-los ou reduzi-los ou o que for possível”.

A transparência do mercado e os dados em tempo real permitem que os preços enviem tais sinais imediatos aos produtores de energia.

“Isso é algo que estabelecemos no ano passado e que usamos muito para não sermos informados pelos grupos de lobby de que a energia eólica offshore é a melhor, ou os geradores a carvão são os mais flexíveis. Podemos ver o que acontece e podemos dizer-lhes como devem se comportar. Ou o mercado lhes diz como devem se comportar ”.

Herdan advertiu que o exemplo da Alemanha não é um modelo para todos os países. A Alemanha decidiu não usar a energia nuclear, por exemplo, e poucos países compartilham esse compromisso. Mas ele argumenta que o exemplo da Alemanha revela um princípio subjacente sobre a importância da flexibilidade.

“É claro que, como eu disse no começo, é diferente em vários países do mundo e também nos EUA, mas esse princípio - que se você criar energia renovável precisa ter flexibilidade e não baseload - isso é válido para todos os países do mundo."

TRADUÇÃO DE:

sábado, 9 de junho de 2018

Estacionamentos => Parques - A Disrupção do Veículo Elétrico - WEB_Energética - Disrupção Limpa de Energia e Transportes (Mobilidade como Serviço)

Estacionamentos => Parques

Temos uma oportunidade única de redesenhar nossas cidades. Podemos perguntar: que cidade você quer ser? Quão humana? Quão saudável? Quão segura? Nossas cidades foram construídas para os carros, não para humanos.
Com a disrupção dos Veículos Eletricos Autônomos Sob Demanda (AEV) (também conhecida como Transporte-Como-Um-Serviço ou TaaS), até 80-90% do espaço de estacionamento será deixado vago, nos CBDs (distrito comercial central (CBD) é o centro comercial e de negócios de uma cidade). O espaço de rodagem e a infraestrutura do carro serão redundantes.
As cidades construídas para os carros podem ser redesenhadas para os seres humanos: mais parques verdes, moradias mais acessíveis, mais empresas, mais empregos. As escolhas que fazemos hoje têm consequências para a próxima geração. Você quer cidades mais Limpas, Saudáveis, Ricas e Centradas no Ser Humano? A hora é agora.
Nota: esta é uma animação sem áudio.


A Disrupção do Veículo Elétrico:

Apresentação da "Disrupção Limpa de Energia e Transporte, Tony Seba, no Swedbank Nordic Energy Summit em Oslo, Noruega, 17 de março de 2016. A apresentação, baseada no livro 'Clean Disruption of Energy and Transportation', afirma que quatro categorias tecnológicas irão provocar a disrupção em energia e transporte: 1- Baterias / Armazenamento de Energia 2- Veículos Elétricos 3- Veículos Auto-Conduzidos 4- Energia Solar O resultado da Clean Disruption é que, até 2030: • Todos os novos veículos serão elétricos. • Todos os novos veículos serão autônomos (Auto-Conduzidos). • O petróleo será obsoleto. • Carvão, gás natural e nuclear serão obsoletos. • Mais de 80% dos lugares de estacionamento estarão obsoletos. • A posse individual de carros será obsoleta. • Toda nova energia será fornecida por energia solar (e vento) A Clean Disruption é uma disrupção tecnológica. Assim como as câmeras digitais fizeram com o filme fotográfico e a web com a publicação, a Clean Disruption é inevitável e será rápida.