domingo, 27 de fevereiro de 2011

Impressiona-me que a Mídia Tradicional e Social não dê importância a analise da composição do Orçamento da União, publicado ontem no Diário Oficial. E esperei quase 48 horas para ver se alguma analise seria publicada...

Assunto: Impressiona-me que a Mídia Tradicional e Social não dê importância a analise da composição do Orçamento da União, publicado ontem no Diário Oficial. E esperei quase 48 horas para ver se alguma analise seria publicada...
Para:



Car@s,

Impressiona-me que a Mídia Tradicional e Social não dê importância a analise da composição do Orçamento da União, publicado ontem no Diário Oficial.

Copio abaixo o que encontrei sobre o assunto para sua analise. Muito decepcionado com os grandes Veículos de Comunicação que não se dignaram a tomar conhecimento da composição das dotações orçamentárias. E esperei quase 48 horas para ver se alguma analise seria publicada, afinal as redações podem estar ocupadas e “não ter lido o DOU de ontem”.....

Será que só eu me preocupo com o destino dos impostos que recolhemos?

E com o que estamos recebendo em troca?




ORÇAMENTO 2011: RECEITAS E DESPESAS SÃO ESTIMADAS EM MAIS DE R$ 2 TRILHÕES
Orçamento 2011: Receitas e despesas são estimadas em mais de R$ 2 trilhões
Blog do Planalto - 10/02/2011

A presidenta Dilma Rouseff sancionou a Lei nº 12.381 que estima a receita e fixa a despesa da União em R$ 2,073 trilhões cada uma, no exercício financeiro deste ano. Nesse montante estão contidos os valores estimados para o Orçamento Fiscal, o Orçamento da Seguridade Social e o Orçamento de Investimento. A referida lei foi publicada na edição desta quinta-feira (10/2) do Diário Oficial da União (DOU).
Ontem à tarde, em Brasília, os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (PlanejamentoOrçamento e Gestão) concederam entrevista para o anúncio do contingenciamento de R$ 50 bilhões do orçamento deste ano.
Pela Lei, a receita estimada no Orçamento Fiscal é de R$ 811,533 bilhões, além de R$ 678,514 bilhões provenientes do refinanciamento da dívida pública federal; já a receita da Seguridade Social é estimada em R$ 475,967 bilhões. Esse montante soma um total de R$ 1,966 trilhão. Por sua vez, o Orçamento de Investimento das empresas em que a União detém a maioria do capital social é da ordem de R$ 107,374 bilhões.
A despesa total fixada nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social também é de R$ 1,966 trilhão: para o Orçamento Fiscal serão R$ 767,456 bilhões; para o Orçamento da Seguridade Social, R$ 520,044 bilhões; e para o refinanciamento da dívida pública federal, R$ 678,514 bilhões. Enquanto isso, a despesa do Orçamento de Investimento foi fixada em R$ 107,374 bilhões.
A Lei autoriza a abertura de créditos suplementares, desde que as alterações promovidas na programação orçamentária sejam compatíveis com a obtenção da meta de resultado primário da Lei de Diretrizes Orçamentárias, dentre outras condições. A autorização fica condicionada à publicação do ato de abertura do crédito suplementar até o dia 15 de dezembro deste ano, em alguns casos, e até o dia 31 de dezembro, em outros casos.
O texto também autoriza o Poder Executivo a abrir créditos suplementares à conta de recursos de excesso de arrecadação, destinados a transferências aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios; aos fundos constitucionais de financiamento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste; ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), e ao complemento da atualização monetária do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
O Executivo fica autorizado, ainda, a emitir até 27,623 milhões de Títulos da Dívida Agrária (TDAs) para atender ao programa de reforma agrária no exercício de 2011, sendo vedada a emissão com prazos decorridos ou inferiores a 2 anos.


10/02/2011 10h32 - Atualizado em 10/02/2011 10h32

'Diário Oficial da União' publica orçamento de 2011

Governo anunciou corte de R$ 50 bilhões, o equivalente a 1,2% do PIB. 
Objetivo é conter demanda e contribuir para controle da inflação.

Do G1, em Brasília


Foi publicada na edição desta quinta-feira (10) do "Diário Oficial da União" a lei que estima a receita e fixa a despesa da União em 2011. A lei estima a receita da União em R$ 2,07 trilhões e fixa a despesa em igual valor. O orçamento sofrerá um corte de R$ 50 bilhões, o equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB). O anúncio do corte foi feito nesta quarta-feira (9) pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior.

saiba mais

Segundo Belchior, os cortes excluirão as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O ministro Guido Mantega informou que os programas sociais também serão preservados pelo governo, assim como os investimentos públicos. Mantega confirmou que a estratégia visa permitir a queda da taxa de juros, atualmente em 11,25% ao ano.

O bloqueio de gastos é uma maneira de o governo tentar combater as pressões inflacionárias, e, com isso, permitir uma política mais suave para a taxa básica de juros. Em janeiro, o Banco Central elevou a taxa juros para 11,25% ao ano, e a expectativa de analistas dos bancos é de que os juros básicos da economia avancem para até 12,50% ao ano até o fim de 2011.

Ao cortar gastos, o Ministério da Fazenda busca cumprir a meta cheia de superávit primário (economia para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda) de R$ 117,9 bilhões em 2011 (2,9% do PIB). Com isso, também visa ajudar na contenção da demanda e facilitar o trabalho do BC em atingir a meta de inflação - por meio da definição da taxa de juros.

Para este ano e para 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.


De: Claudio Estevam Prospero
Enviada em: quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011 14:54
Assunto: Em "O Último Tango em Brasília" (versão tupiniquim) a Imprensa Tradiconal está "passando Mantega" no Povo Brasileiro? Alarde sobre o corte de R$ 50 bilhões para não discutirmos o Orçamento União publicado hoje no DOU?


"O Último Tango em Brasília" (versão tupiniquim do filme O Último Tango em Paris – com Marlon Brando e Maria Schneider) onde os Meios Tradicionais de Informações passam “Mantega” (ministro da Fazenda) em nós, o Povo Brasileiro.

É uma tática diversionista, de desinformação? Visa ocupar os espaços jornalísticos com uma notícia bombástica, presente em reportagens e analises dos principais jornais impressos, radiofônicos e televisivos para não ocorrer a discussão sobre a Lei do Orçamento, publicada hoje no Diário oficial da União?

Resultados da pesquisa

Mantega: corte de gastos atingirá todos os ministérios - economia ...

6 dez. 2010 ... RIO - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou hoje que o Ministério do Planejamento está elaborando com o Tesouro um corte de gastos ...economia.estadao.com.br/noticias/not_46358.htm - Em cache

Mantega cobra corte de juro com gasto público menor - economia ...

2 fev. 2011 ... Mantega cobra corte de juro com gasto público menor. 'Ao ...economia.estadao.com.br/.../economia%20geral,mantega-cobra-corte-de-juro-com-gasto-publico-menor,53515,0.htm?... - Em cache



Último Tango em Paris
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(...)


De: Claudio Estevam Prospero
Enviada em: quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011 13:27
Assunto: ANFIP - Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil - O que cortar - LEI No 12.381, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2011: Estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2011

Car@s colegas do Condomínio Brasil.

    Foi publicada hoje, no Diário oficial da União, a Lei 12.381, de 09/02/2011 que  estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2011.



    Convido-os a analisar as prioridades (os volumes de dinheiro alocados aos diversos itens) do Orçamento da União.

    Lembremos que estamos falando de como serão aplicados os Impostos arrecadados pelo Governo Federal e dos INVESTIMENTOS e SERVIÇOS que a estrutura da União vai nos oferecer, ao povo brasileiro, como contrapartida destes impostos.

    Alguns números ressaltados:

Estimativa conforme notícias sobre evolução da Divida Pública e SELIC em 2011
Juros previstos Divida Tesouro
R$ 213 bilhões
Divida= 1,9 trilhões  -  SELIC=11,25%  (A divida não é só em SELIC. E essa deve ser maior (Boletim FOCUS))

Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, por órgão orçamentário – Vide anexo II do Orçamento da União – (Maiores, em ordem decrescente )
Encargos Financeiros da União
R$ 292 bilhões
Superávit Primário (economia para pagar juros) deve cobrir 1/3 deste valor
Logo: só de juros não pagos (rolados) a Divida deve aumentar R$ 200 bilhões para 2012  (vai para R$ 2,1 Trilhões)
Ministério da Previdência Social
R$ 291 bilhões
Déficit previsto (Arrecadação – Despesas) =  R$ 41,6 bilhões   [1]
Logo: R$ 250 bilhões desta despesa serão cobertos pelas contribuições ao INSS, em 2011
Ministério da Saúde
R$   77 bilhões

Ministério da Educação
R$   62 bilhões

Ministério da Defesa
R$   58 bilhões

Ministério Des. Social e Combate a Fome
R$   43 bilhões

Ministério do Trabalho e Emprego
R$   36 bilhões

Ministério das Cidades
R$   22 bilhões

Ministério da Fazenda
R$   19 bilhões

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
R$   16 bilhões
Creio que aqui está a Folha de Pagamentos dos Funcionários Públicos Federais

[1] 31/01/2011 - 15h30
Deficit da Previdência cai 4,5% em 2010 e soma R$ 44 bi
LORENNA RODRIGUES
DE BRASÍLIA
A Previdência Social registrou deficit de R$ 44,35 bilhões no ano passado, já descontada a inflação do período. O número é 4,5% menor do que o alcançado em 2009.
De acordo com o secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim, a diminuição do rombo é resultado do aumento de arrecadação registrado em 2010, que foi de 10,7%.
No total, a arrecadação somou R$ 217,52 bilhões, enquanto o pagamento de benefícios foi de R$ 261,87 bilhões, crescimento de 7,8%.
"Houve um crescimento muito grande da arrecadação. Isso tem a ver com o crescimento do emprego e o aumento dos salários dos trabalhadores", afirmou.
Para 2011, Rolim prevê um crescimento "considerável" na arrecadação novamente, mas não arrisca um número. A previsão do ministério para o deficit neste ano é de R$ 41,6 bilhões.


    Como termos de comparação recomendo analisar os textos agrupados nos seguintes blogs:


Reflexões econômicas


Sinapses de Gaia

http://sinapsesgaia.blogspot.com/

No seguinte Marcador (TAG)


(...)



-- 
Atenciosamente. 
Claudio Estevam Próspero 
__________________________________
http://twitter.com/prosperoclaudio
http://www.linkedin.com/in/cprospero 
http://www.facebook.com/people/Claudio-Estevam-Prospero/1253621184
http://sinapsesgaia.blogspot.com/ (Blog: Sinapses de Gaia) 
http://mitologiasdegaia.blogspot.com/ (Blog: Mitologias de Gaia)
http://criatividadeinovao.blogspot.com/ (Blog: Criatividade e Inovação)
http://redessociaisgovernanaliderana.blogspot.com/ (Blog:Governança e Liderança em Redes Sociais)
http://reflexeseconmicas.blogspot.com/ (Blog: Reflexões Econômicas)
http://poltica20-yeswikican.blogspot.com/ (Blog: Política 2.0 - Yes, WIKI CAN)
http://www.portalsbgc.org.br/sbgc/portal/ (Comunidade Gestão Conhecimento)

Antes de imprimir, pense em sua responsabilidade e compromisso com o MEIO AMBIENTE.

Nossa Espécie (Homo Sapiens Sapiens Demens - Edgar Morin) Agradece!

Se não quiser receber mais minhas mensagens avise-me para retirá-lo desta lista.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

BTG Pactual não assumiu nenhuma dívida, diz banco sobre Panamericano - Entenda o que é o Fundo Garantidor de Crédito (FGC)

Fico com a impressão de que está saindo de nossos bolsos, nós clientes de Instituições Financeiras, estas “merrecas de dinheiro” que corrigem   as “maracutaias” de maus gestores financeiros. Oh meu Deus! Como queria ser menos desconfiado....

CachorroDickVigarista.JPG


01/02/2011 11h41 - Atualizado em 01/02/2011 14h15

BTG Pactual não assumiu nenhuma dívida, diz banco sobre Panamericano

Dívida feita por Silvio Santos com o FGC era de R$ 2,5 bilhões. 
Panamericano, Grupo Silvio Santos e FGC não se pronunciaram.

Do G1, em São Paulo

O BTG Pactual, que fechou na noite de segunda-feira (31) a compra da fatia do Grupo Silvio Santos no Banco Panamericano, informou nesta terça que não assumiu a dívida de R$ 2,5 bilhões do empresário e apresentador de TV com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
"O BTG Pactual não assumiu nenhuma dívida", informou o banco ao G1

saiba mais

Segundo o BTG Pactual, o negócio foi feito diretamente com a holding Silvio Santos e não com o Fundo Garantidor de Crédito. O banco afirma que o valor de R$ 450 milhões da compra será pago diretamente ao Grupo Silvio Santos em prazo e forma que ainda serão acertados entre as partes, sem a participação do FGC.

Em novembro, o Panamericano recebeu um aporte de R$ 2,5 bilhões, com recursos obtidos junto ao FGC, tendo os bens do grupo Silvio Santos como garantia, depois que o Banco Central identificou um rombo nas contas da instituição.

Durante o anúncio de que o banco fora vendido, na noite de segunda-feira, Silvio Santos afirmou que não possuia mais nenhuma dívida junto ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC). “O Grupo Silvio Santos não tem mais nenhuma dívida com o Fundo Garantidor”.

“Agora eu estou livre. A televisão (SBT) que vocês queriam comprar, ou que alguém queria comprar, não está mais à venda. A Jequiti não está mais à venda. As Lojas do Baú não estão mais à venda. A única coisa que foi vendida foi o banco”, disse ele.

Procurados pelo G1, nem o Panamericano nem o grupo Silvio Santos se pronunciaram sobre o assunto. O Fundo Garantidor de Créditos - que pode ter assumido o rombo - também não informou o destino da dívida.

Operação

Com o acordo, a instituição passa a deter 34,64% do Panamericano, com 51% das ações ordinárias – o que garante o controle do banco – e 21,97% das preferenciais.

“O patrimônio do Grupo BTG Pactual é de aproximadamente R$ 7,3 bilhões e o do Banco BTG Pactual, de R$ 5,6 bilhões”, diz a instituição em nota.

Pelo acordo, a Caixa Econômica Federal (CEF) manterá sua participação de 36,56% no capital social total do banco. Será feita ainda, na data da conclusão do negócio, uma Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA) aos acionistas minoritários, nas mesmas condições oferecidas ao acionista controlador, pelo preço de R$ 4,89 por ação.

O comando do Panamericano ficará nas mãos de José Luiz Acar Pedro, sócio do BTG.

Crise
De acordo com o Banco Central, o Panamericano mantinha em seu balanço, como ativos, carteiras de crédito que já haviam sido vendidas a outros bancos. Também houve duplicação de registros de venda de carteiras. Com isso, o resultado do banco era inflado.

Em novembro, o Banco Central e o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) organizaram um plano que resultou na injeção, pelo FGC, de R$ 2,5 bilhões no Panamericano para reforçar o seu balanço e evitar uma corrida aos depósitos. O FGC emprestou o dinheiro a Silvio Santos, que deu como garantia as empresas do seu grupo, que incluem uma emissora de televisão e uma fabricante de cosméticos.

Especializado nos segmentos de leasing e financiamento de automóveis, o Panamericano teve 49% do capital votante e 35% do capital total vendido para o banco estatal Caixa Econômica Federal em dezembro de 2009, por R$ 739,2 milhões.
tópicos:
·         Banco PanAmericano


10/11/2010 15h11 - Atualizado em 10/11/2010 15h21

Entenda o que é o Fundo Garantidor de Crédito (FGC)

Entidade foi criada em 1995 para garantir a recuperação de depósitos.
Todas as instituições financeiras são obrigatoriamente associadas ao FGC.

Do G1, em Brasília


O Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que socorrerá o Banco Panamericano com um aporte de R$ 2,5 bilhões, é uma entidade privada criada em 1995 para ser um mecanismo de proteção aos correntistas, poupadores e investidores.

Finalidade
O FGC permite a recuperação dos depósitos ou créditos mantidos em instituição financeira em caso de falência, insolvência ou liquidação extrajudicial.


saiba mais

Todas as instituições financeiras e associações de poupança e empréstimo são associadas obrigatoriamente ao FGC e contribuem com uma porcentagem dos depósitos (2%) para a manutenção do fundo.

Garantias
Atualmente, o fundo garante o pagamento de até R$ 60 mil para cada correntista em razão de perdas motivadas por problemas financeiros da instituição.

O FGC garante depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio, depósitos em contas-correntes de depósito para investimento; depósitos de poupança; depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado; depósitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques destinadas ao registro e controle do fluxo de recursos referentes à prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares; letras de câmbio; letras imobiliárias; letras hipotecárias; e letras de crédito imobiliário.

Associados
Em 1995, ano de criação do FGC, o setor bancário brasileiro era composto por 246 instituições, entre bancos comerciais, múltiplos e caixas econômicas. Desde então, a quantidade de instituições em funcionamento vem decrescendo.

Nesse processo de enxugamento, que reduziu em um terço o número de bancos atuando no país, somente no período entre 1996 e 2006, um total de 25 instituições foram liquidadas pelo Banco Central (BC) e tiveram seus depósitos honrados pelo FGC. Atualmente, há 189 instituições financeiras em funcionamento no Brasil.

Origem
A atuação direta do FGC se iniciou justamente quando a crise do setor bancário brasileiro tomou proporções maiores, em 1996, e exigiu do governo uma intervenção preventiva mais forte.

Nesse ano, foi iniciada a reestruturação e o fortalecimento da rede de proteção ao setor financeiro, com linhas especiais de liquidez, como o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional (Proer); a ampliação dos poderes do Banco Central na determinação de transferência de controle acionário de bancos com problemas de solvência e avanços na estrutura e fiscalização e regulação bancária.

Operações
Em 1996, cinco liquidações foram decretadas pelo Banco Central, num total de aproximadamente R$ 260 milhões em depósitos honrados pelo FGC. No ano seguinte, em 1997, a situação se agravou com a quebra de um outro grande banco privado nacional, o Bamerindus, que obrigou o FGC a desembolsar mais de R$ 3 bilhões.

O FGC também atuou no processo de liquidação do Banco Brasileiro Comercial e do Banco Royal de Investimento, ambos em 2003; e do Banco Santos, em 2004.

Panamericano
A última operação feita pelo FGC, nesta terça (9), foi o aporte de R$ 2,5 bilhões para o Banco Panamericano.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários, o Panamericano informou que o objetivo do aporte é “restabelecer o pleno equilíbrio patrimonial e ampliar a liquidez operacional da instituição, de modo a preservar o atual nível de capitalização, em virtude de terem sido constatadas inconsistências contábeis que não permitem que as demonstrações financeiras reflitam a real situação patrimonial da entidade”.