sábado, 15 de março de 2014

Eike Batista: exemplo de 'empresário' por ter amigos e não competência. Consequência: não gera riqueza prometida e DESTRÓI riqueza acumulada da sociedade (Poupança)

Ao longo do livro, que abrange toda a carreira do empresário, o autor compara, de forma crítica, informações contidas na autobiografia de Eike, e ressalta outras que foram omitidas ou pouco detalhadas. Para Leo, a crise do Grupo X é um caso empresarial sem precedentes no País. "Ele ensina muito sobre o capitalismo brasileiro e dá uma lição estrutural no mercado financeiro". (...)
No início, a sombra de Eliezer
Eike Batista abandonou os estudos, com pouco mais de vinte anos, para explorar ouro no Brasil como intermediário e de olho no preço recorde do metal.
Aos 24 anos, inaugurou seu modelo de negócios. Baseado em seu carisma e poder de convencimento, atraiu os primeiros investidores Aaron e Mendel, joalheiros no Rio de Janeiro, que lhe confiaram US$ 500 mil para comprar ouro em Itaituba, no Pará. Após ser "traído" por um sócio local, segundo ele, e perder todo o dinheiro, conseguiu fazer com que os empresários lhe confiassem mais US$ 500 mil.
Sergio Leo não conseguiu comprovar se Aaron e Mendel tinham relações ou foram atraídos pela fama do pai de Eike, Eliezer Batista, ex-presidente da Vale e ex-ministro de Minas e Energia. Mas, posteriormente, fica clara que a influência e rede de contatos de seu pai foram a verdadeira mina de ouro dada ao filho, na visão do autor.
A Paranapanema, que se tornaria sócia na primeira mina de Eike, adquirida com dinheiro que ganhou como intermediário, era de Otávio Lacombe, amigo de Eliezer desde o fim dos anos 1960, quando, juntos, ajudaram a fundar a Aracruz Celulose.
Posteriormente, Eike associou-se, em uma segunda mina, a Antônio Dias Leite Neto na empresa Companhia de Mineração e Participações. Leite Neto era filho do ex-ministro de Minas e Energia Antônio Dias Leite Júnior, que ajudaria Eliezer a abrir caminho para a criação da Aracruz Celulose. Ambos os pais faziam parte do conselho do negócio.
Leo ouviu, durante a apuração do livro, relatos de que Eliezer, ao longo da carreira do filho, buscou pessoalmente investidores para seus negócios. "Não seria surpreendente pensar que ele também fez isso no governo", conta. Desde as primeiras minas adquiridas, Eike já contava com financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Ascensão e Queda do Império X (Editora Nova Fronteira)

Algumas lições que a sociedade pode aprender com este ‘Mito brasileiro de empresário’:
1.    Ao estimular 'empresários' que o são por ter amigos e não por ter competência para iniciar e administrar uma empresa, geralmente, cria-se um ambiente de negócios que dificulta / inviabiliza a vida dos empresários reais - aqueles que:

·         Percebem oportunidades (necessidades não atendidas).
·         Possuem, desenvolvem, ou organizam as capacidades (próprias ou de associados / colaboradores) para atender estas necessidades.
·         Constroem marcas – confiança dos consumidores em sua capacidade de fornecer bens e serviços de valor e confiança dos investidores de que serão capazes de restituir, com acréscimo, a poupança.

Dinheiro é meio de facilitação de trocas de bens e serviços.
Poupança (ações, títulos de dividas, etc.): retenção de dinheiro para trocas no tempo – entre o recebido pela entrega de bens e serviços, no passado, por bens e serviços desejados no futuro.
Alterações do valor do dinheiro (inflação, manipulação de taxas de câmbio, etc.) são apropriação indevida (ROUBO) dos direitos dos produtores de bens e serviços que possuem este dinheiro.

2.     'Empresários', que o são por ter amigos e não por ter competência para iniciar e administrar uma empresa, desviam a Poupança disponível de iniciativas úteis para Sociedade e, ao não produzirem os resultados prometidos, destroem esta poupança.

Segundo a consultoria Economática, apenas no primeiro trimestre de 2013, as seis companhias de capital aberto (ou seja, negociadas na bolsa) do empresário (OGX, MMX, MPX, OSX, LLX e CCX) registraram um prejuízo total de R$ 1,154 bilhão, alta de 539% em relação ao mesmo período do ano passado.
Essas mesmas empresas tinham até o fim do ano passado uma dívida líquida de cerca de R$ 15 bilhões, de acordo com dados da Thomson Reuters.
Um levantamento do Valor Econômico mostrou que, juntas, as seis companhias perderam R$ 110 bilhões em valor de mercado desde seu melhor momento na bolsa até a cotação encerrada no final de junho.
As empresas têm hoje um valor de mercado aproximado de R$ 9 bilhões.
Já um cálculo feito pelo jornal O Estado de São Paulo mostra que quem investiu R$ 5 mil na OGX em 2008, quando a empresa abriu seu capital, teria hoje somente pouco mais de R$ 200.
A exposição das empresas X, do empresário Eike Batista, no mercado financeiro está concentrada em cinco bancos brasileiros, de acordo com relatório do Bank of America Merril Lynch, enviado a clientes.
Os estatais Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Caixa Econômica Federal estão entre as principais com R$ 4,888 bilhões e R$ 1,392 bilhão, respectivamente.
Em seguida estão os privados Bradesco, Itaú Unibanco e BTG Pactual. Juntos, conforme cálculos dos analistas Alessandro Arlant, Anne Milne e Roy Yackulic, esses bancos somam exposição de mais de R$ 9,4 bilhões às empresas do grupo X.
Eles destacam, no relatório, que os números estão baseados nos balanços do primeiro trimestre deste ano e são apenas uma visão parcial da exposição global das empresas X aos bancos brasileiros.   
                     O Estado de S.Paulo - 03 de julho de 2013 - http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,bndes-e-caixa-entre-os-maiores-credores-de-eike,1049623,0.htm

3.    'Empresários', que o são por ter amigos e não por ter competência para iniciar e administrar uma empresa, corrompem o Mercado Financeiro, que deixa de ser um Mecanismo de Realocação de Poupança entre a produção existente e a futura de bens e serviços. Torna-se um Cassino de Apostas em ‘empresas’ que aparentam ‘estar bem na foto’ da composição de interesses, em um dado momento. Não se analisa Fundamentos Econômicos (item 1) e, em função dos altos riscos, sem condição de serem administrados, passa-se a exigir retornos absurdos, em curtos períodos de tempo. Afinal as composições de interesses são muito voláteis...

4.    'Empresários', que o são por ter amigos e não por ter competência para iniciar e administrar uma empresa – ao dificultar / inviabilizar a vida dos empresários reais – diminuem a disponibilidade de riqueza (capacidade de produção de bens e serviços) de suas sociedades. Assim, colaboram para degradar a Qualidade de Vida (disponibilidade crescente, em qualidade e volume, de bens e serviços):

·         Alimentos
·         Bens de consumo (eletroeletrônicos, veículos, etc.)
·         Educação
·         Energia
·         Saúde
·         Transportes
·         Etc.
Ascensão e Queda do Império X (Editora Nova Fronteira):

Eike Batista sempre apregoou ter uma qualidade especial, “o dom de vender ideias”. E como duvidar dessa autopromoção? Afinal, era feita por um empresário que convenceu investidores de todas as latitudes a aportar bilhões e bilhões de dólares em empresas apresentadas apenas sob a forma de slides de PowerPoint e maquetes.
Neste livro, o jornalista Sergio Leo conta a saga das empresas “X” — a ascensão e a queda do império de Eike, a curta distância entre a tentativa de consolidação de um dos maiores conglomerados do Brasil e o protagonismo de um estridente fracasso.
Empreendedor nato e de notável sucesso, Eike Batista tinha como meta tornar-se o homem mais rico do mundo. Em pouco mais de um ano, US$34,5 bilhões viraram pó e ele mergulhou numa crise sem fim. Saiu do clube dos bilionários derrotado e desacreditado.
Desde os anos 1990, quando era eclipsado pelo aposto “o marido de Luma”, até a fundação de uma das mais impressionantes e feéricas sagas empresariais da história brasileira, Eike é o maior produto dele mesmo. Para o bem e para o mal.
Numa narrativa envolvente, com muitas histórias de bastidores e detalhes emocionantes, Sergio Leo descreve as jogadas de marketing do empresário, mostra como o superfaturamento das expectativas e a omissão de más notícias se combinavam com incríveis promessas, e relata as idiossincrasias, as manias e os fatos insólitos que ajudaram a esculpir e popularizar a imagem de um personagem na fronteira entre o excêntrico e o folclórico.
Com leveza e humor, o livro dá voz a quem perdeu junto com Eike e revela o verdadeiro mapa da mina que o empresário recebeu do pai, o ex-ministro e ex-presidente da então Vale do Rio Doce, Eliezer Batista. Descreve ainda os equívocos gerenciais que comprometeram irremediavelmente a saúde das suas empresas e as falhas no mercado de valores que lhe permitiram vender ilusões dispendiosas.

Como Eike, egocêntrico e vendedor de ilusões, afundou o Império X
iG analisa autobiografia lançada por ex-bilionário há dois anos e mostra os sonhos prometidos e o que de fato o "mito", como se auto-proclamou, entregou ao mercado
Paula Pacheco- iG São Paulo | 16/11/2013 11:00:00- Atualizada às 22/11/2013 14:01:57

"Eike foi um ilusionista", diz autor de livro sobre o empresário
"Ascensão e Queda do Império X" mostra que ex-bilionário enganou investidores; obra revela fracassos do começo de carreira e aponta a influência de Eliezer Batista, pai do ex-bilionário
Marília Almeida- iG São Paulo | 10/02/2014 06:00:00- Atualizada às 14/02/2014 19:06:01

Eike Batista: da ascensão à queda
Luís Guilherme Barrucho
Da BBC Brasil em São Paulo
Atualizado em 5 de julho, 2013 - 05:24 (Brasília) 08:24 GMT

G1: Infográficos – Ascensão e Queda de EIKE:

Eike é exemplo real dos personagens (representantes deste tipo de ‘empresários’) tão bem retratados por Ayn Rand, em seu livro de 1957 (!): A Revolta de Atlas. Para ler trechos deste livro, comentados por mim, ver:
sábado, 8 de fevereiro de 2014
Quem cria o Mercado são os Produtores. Não os Consumidores. E tudo é criado na MENTE de alguém que sonha com a realização de algo.


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Atenciosamente.
Claudio Estevam Próspero 
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Nossa Espécie (Homo Sapiens Sapiens Demens - Edgar Morin) Agradece!

O lobo de Wall Street: para entender a Visão de Mundo, escrita por quem a viveu, de um viciado em Manipulação (o 'lado negro da Força (Poder)), Sexo e Drogas que representa muitos dos condutores da Globalização Financeira, os 'modernos adoradores do Bezerro de Ouro' (Papa Francisco I)


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Lido e recomendo: para entender a Visão de Mundo, escrita por quem a viveu, de um viciado em Manipulação (o 'lado negro da Força (Poder)), Sexo e Drogas que representa muitos dos condutores da Globalização Financeira, os 'modernos adoradores do Bezerro de Ouro' (Papa Francisco I)

Verdadeiro ou falso em 'O lobo de Wall Street'
Apesar de DiCaprio dizer que tudo o que aparece no filme aconteceu de fato com Jordan Belfort, há controvérsias. Confira aqui:


http://oglobo.globo.com/cultura/verdadeiro-ou-falso-em-lobo-de-wall-street-11375106#ixzz2vSgQqcQk


Papa Francisco: “O dinheiro destrói! É assim ou não?” 
Publicado: outubro 21, 2013 em Comportamento, Corrupção, Costumes, Cultura, Religião
http://andradetalis.wordpress.com/2013/10/21/papa-francisco-o-dinheiro-destroi-e-assim-ou-nao/

Tags:agiotagem bancária, agiotagem dos prestamistas, agiotas, bezerro de ouro, capitalismo selvagem, comedores de moedas, dinheiro de origem desconhecida, dinheiro fantasma, dinheiro invisível, dinheiro lavado, dinheiro na cueca, dinheiro na meia, dinheiro sem destino, dinheiro sujo, Francisco, ganância, ganância das multinacionais, indústria da morte, industriais da seca, Jesus, luxúria, luxo, mercadores do templo, Morte e vida severina, pirataria internacional, São Francisco de Assis, tirania do dinheiro, traficantes de moedas, tráfico de dinheiro 



O dinheiro é importante para ajudar o próximo. “A ganância, pensar só no dinheiro destrói as pessoas, destrói as famílias e as relações com os outros”. Foi o que disse o papa Francisco na missa da manhã desta segunda-feira, 21 de outubro, na capela da Casa Santa Marta. Comentando o Evangelho do dia, em que um homem pede a Jesus que ajude a resolver uma questão de herança com o seu irmão, o papa falou sobre a relação de cada pessoa com o dinheiro.

“Isso é um problema de todos os dias. Quantas famílias vemos destruídas pelo problema do dinheiro: irmão contra irmão; pai contra filho… E esta é a primeira consequência desse atitude de desejar dinheiro: destrói! Quando uma pessoa pensa no dinheiro, destrói a si mesma, destrói a família! O dinheiro destrói! É assim ou não? O dinheiro é necessário para levar avante coisas boas, projetos para desenvolver a humanidade, mas quando o coração só pensa nisso, destrói a pessoa”.

Ao recordar a parábola do homem rico, Francisco explicou a advertência de Jesus de que devemos nos manter afastados da ambição. “É isso que faz mal: a ambição na minha relação com o dinheiro. Ter mais, mais e mais… Isso leva à idolatria, destrói a relação com os outros! Não o dinheiro, mas a atitude que se chama ganância. Esta ganância também provoca doença… E no final – isso é o mais importante – a ambição é um instrumento da idolatria, porque vai na direção contrária àquela que Deus traçou para nós. São Paulo nos diz que Jesus Cristo, que era rico, se fez pobre para nos enriquecer. Este é o caminho de Deus: a humildade, o abaixar-se para servir. Ao contrário, a ambição nos leva para a estrada contrária: leva um pobre homem a fazer-se Deus pela vaidade. É a idolatria!”, disse o papa.


Sinopse:
http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-o-lobo-de-wall-street-legendado-online.html


O Lobo de Wall Street

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Lobo_de_Wall_Street

Durante seis meses, Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio) trabalhou duro em uma corretora de Wall Street, seguindo os ensinamentos de seu mentor Mark Hanna (Matthew McConaughey). Quando finalmente consegue ser contratado como corretor da firma, acontece o Black Monday, que faz com que as bolsas de vários países caiam repentinamente. Sem emprego e bastante ambicioso, ele acaba trabalhando para uma empresa de fundo de quintal que lida com papéis de baixo valor, que não estão na bolsa de valores. É lá que Belfort tem a ideia de montar uma empresa focada neste tipo de negócio, cujas vendas são de valores mais baixos mas, em compensação, o retorno para o corretor é bem mais vantajoso. Ao lado de Donnie (Jonah Hill) e outros amigos dos velhos tempos, ele cria a Stratton Oakmont, uma empresa que faz com que todos enriqueçam rapidamente e, também, levem uma vida dedicada ao prazer.

O Lobo de Wall Street4 5 (no original em inglês The Wolf of Wall Street) é um filme estadunidense de 2013 dirigido por Martin Scorsese, baseado nas memórias de Jordan Belfort, o best-seller de mesmo nome.6 Foi lançado em 25 de dezembro de 2013. O roteiro foi escrito por Terence Winter, e estrelado por Leonardo DiCaprio como Belfort, um corretor de títulos de Nova York que dirige uma firma, a Stratton Oakmont, que praticava fraudes de seguro e corrupção em Wall Street na década de 1990.

Jordan Belfort é exemplo real dos personagens (representantes deste tipo de ‘empresários’) tão bem retratados por Ayn Rand, em seu livro de 1957 (!): A Revolta de Atlas. Para ler trechos deste livro, comentados por mim, ver:
sábado, 8 de fevereiro de 2014
Quem cria o Mercado são os Produtores. Não os Consumidores. E tudo é criado na MENTE de alguém que sonha com a realização de algo.
http://reflexeseconmicas.blogspot.com.br/2014/02/quem-cria-o-mercado-sao-os-produtores.html

quarta-feira, 5 de março de 2014

O Produtor-Consumidor de Energia como Agente Anarquista do ESVAZIAMENTO da MATRIX ECONÔMICO-POLÍTICA que move os principais atores dos conflitos mundiais - Geopolítica do Petróleo

Quem são os países envolvidos na Geopolítica do Petróleo

Fonte: Geopolítica do Petróleo

A geopolítica do petróleo atual decorre da grande importância desse recurso natural, muito cobiçado por diversas nações do mundo.



Ucrânia - Rússia x Ocidente: reeditando a Guerra Fria? 

O presidente russo, Vladimir Putin, chegou a Bruxelas para dar um “novo tom” na 32ª Cúpula que, a cada seis meses, se realiza entre a União Europeia e a Rússia para avaliar a evolução das relações políticas e econômicas entre os dois blocos. Relações que, desde 2012, registram o mais baixo nível de entendimento e de concordância, sobretudo nas questões internacionais:

1) à causa do envolvimento da Rússia na defesa dos governos da Síria, do Irã, da Venezuela e da Ucrânia; 2) por Putin ter criticado os EUA em função “do monopólio de seu domínio nas relações internacionais e o uso excessivo de sua força militar"; 3) por ter rejeitado o belicismo da OTAN que, segundo o presidente russo, “em Kosovo, bem como na Líbia, atuou negando o Direito Internacional, além de estimular a corrida armamentista...”.

(...)

Uma perspectiva que as “excelências” da Casa Branca e de Downstreet mantêm ativa, do momento que não perdoam a Vladimir Putin três importantes questões: 1) ter conseguido inviabilizar o projeto do mega-gasoduto “Nabuco”, que os EUA pretendiam construir a partir da Turquia para acabar com a dependência europeia do gás russo; 2) ter vencido a guerra na Ossétia do Sul e na Chechênia (2008); 3) ter criado um sistema de segurança mútua na Ásia Central, reunindo com o Tratado de Cooperação de Xangai (2001) a Rússia, a China, o Cazaquistão, oQuirguistão, o Tadjiquistão e o Uzbequistão.

Fonte: Segunda Guerra Fria, em ‘off’, levanta-se contra a Rússia e seu projeto de maior visibilidade


Rede de oleodutos e gasodutos ligando a Rússia ao resto da Europa.

Nos últimos anos, a Rússia tem sido frequentemente descrita na mídia como uma "superpotência energética".221 222 O país tem as maiores reservas mundiais de gás natural,223 a 8ª maior reserva de petróleo224 e a segunda maior reserva de carvão.225 A Rússia é o maior exportador226e o segundo maior produtor de gás natural do mundo,227 ao mesmo tempo em que é o segundo maior exportador228 e o maior produtor depetróleo do planeta,229 embora dispute o último estatuto com a Arábia Saudita, de tempos em tempos.
Pelo comprimento total de gasodutos, a Rússia possui a segunda maior rede do planeta, atrás apenas da dos Estados Unidos. Atualmente, muitos projetos de novos gasodutos estão sendo realizados, incluindo os gasodutos Nord Stream e South Stream, que têm por objetivo transportar o gás natural à Europa, e o Oleoduto da Sibéria e do Pacífico, para o Extremo Oriente, ChinaJapão e Coreia do Sul.
A Rússia é o terceiro maior produtor de eletricidade do mundo230 e o quinto maior produtor de energia renovável, este último devido à produçãohidroeléctrica bem desenvolvida no país.231 Grandes usinas hidrelétricas são construídas na Rússia Europeia ao longo de grandes rios, como oVolga. A parte asiática da Rússia também possui um grande número de importantes usinas hidrelétricas, porém o gigantesco potencial hidrelétrico da Sibéria e do Extremo Oriente russo permanece largamente inexplorado.
A Rússia foi o primeiro país a desenvolver a energia nuclear para fins civis e construiu a primeira usina nuclear de energia do mundo. Atualmente, o país é o quarto maior produtor de energia nuclear.232 A energia nuclear na Rússia é gerenciada pela estatal Rosatom Corporation. O setor está se desenvolvendo rapidamente, com o objetivo de aumentar a quota total de energia nuclear a partir dos 16,9% atuais para 23% até 2020. O governo russo pretende atribuir 127.000 milhões de rublos (5,42 bilhões de dólares) para um programa federal dedicado à próxima geração de tecnologia de energia nuclear. Cerca de 1 trilhão de rublos (42.700 milhões de dólares) deverá ser atribuído do orçamento federal para a energia nuclear e para o desenvolvimento da indústria até 2015.233

Petróleo: a grande fonte de poder das 

Oligarquias (século XX) e do Governo Bolivariano 

(Chaves-Maduro) que tem dominado a Venezuela.


Sede da estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) na cidade de Maracaibo.

economia da Venezuela passou, depois da Primeira Guerra Mundial, de uma economia essencialmente agrícola para uma economia centrada na extração e exportação de petróleo. É esta a atividade que continua a dominar, sendo responsável por cerca de um terço do produto interno bruto (PIB), por cerca de 80% das receitas de exportação e por mais de metade do financiamento da administração pública. Os responsáveis venezuelanos estimam que o PIB cresceu 2,7% em 2001. Um forte crescimento nos preços internacionais de petróleo alimentou a economia, depois da grave recessão de 1999. A Venezuela participa também da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
Apesar disso, um setor não petrolífero relativamente fraco e fugas de capital e uma queda temporária nos preços do petróleo prejudicaram a recuperação. No início de 2002, o governo alterou o regime de taxas de juro de um regime indexado para um sistema de flutuação livre, o que fez com que o bolívar desvalorizasse significativamente.

Apesar das riquezas geradas pelo petróleo, 37,9% da população venezuelana ainda vive abaixo da linha de pobreza (final de 2005, est.) — limiar da pobreza, em portugal; seu coeficiente de Gini foi estimado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 48,2 (2003), um dos trinta piores resultados no planeta. Em dados mais recentes, publicados em 2011 pelo CEPAL, a Venezuela aparece sendo o país menos desigual da América Latina, com coeficiente de Gini estimado em 0,394. Países que possuem produção petrolífera muito acima de seu consumo, e baseiam sua economia nisso (exportando o petróleo), costumam ter sua riqueza extremamente mal distribuída (geralmente concentrada nas mãos de uma pequena elite), e não desenvolvendo outros potenciais econômicos pela facilidade demasiada que a extração de petróleo proporciona, e a Venezuela não é exceção.17O presidente Chávez começou em 2003 a canalizar os proventos do petróleo obtidos pela companhia estatal PDVSA para financiar programas sociais. Os opositores da medida afirmam que ela vai minar o estatuto de independência dos bancos e da companhia petrolífera, e que é uma clara tentativa de aumentar o seu apoio público.

Em 31 de julho de 2012 a Venezuela foi incluída como membro oficial do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL).

Outros palcos de conflitos da geopolítica do petróleo:
 África e Oriente Médio

O Produtor-Consumidor de Energia como 

Agente Anarquista do ESVAZIAMENTO da MATRIX 

ECONÔMICO-POLÍTICA que move os principais atores 

dos conflitos mundiais - Geopolítica do Petróleo


La figura del prosumidor –productor y consumidor de contenidos- está adquiriendo un importante protagonismo en La Red. Son los que alimentan los medios sociales de comunicación –blogs, wikis, redes sociales…. – o impulsan la industria del software abierto.
Un aspecto interesante es poder modelizar y visualizar gráficamente los cambios que provocan en la cadena de valor clásica donde intervienen el productor de contenidos, el distribuidor y el consumidor.
En el excelente análisis del australiano Axel Bruns, plasmado en su libro Blogs, Wikipedia, Second Life, and Beyond: From Production to Produsage”  he recogido algunas de sus ideas  que traslado en esta entrada de forma resumida.
El prosumidor rompe la cadena de valor tradicional. Todo apunta que la amplificación de la componente participativa en la Red es parte de un fenómeno de socialización económica y cultural, rompiendo con la tradicional cadena de valor productor-distribuidor-consumidor e impulsando una transformación que promueve un modelo emergente de la cadena de valor caracterizado por un consumo-productivo y una actitud que puede ser categorizada como la de infociudadano.
Fonte: Prosumidor. Modelización de la cadena de valor

        Casas Ecológicas: Energia eólica e solar


domingo, 7 de outubro de 2012

Terceira Revolução Industrial melhora a DISTRIBUIÇÃO (na geografia e no tempo) e a QUALIDADE dos EMPREGOS GERADOS por REAL (R$) INVESTIDO


Terceira Revolução Industrial tem como marca central a rede de energia/internet. O fundamental não está na energia, na internet ou na noção de rede, e sim na junção das três: não só a energia, mas parte crescente da prosperidade do século XXI virá de uma organização social assinalada pela descentralização, pela cooperação e pela partilha.

A narrativa da Terceira Revolução Industrial apóia-se em cinco pilares:

·         primeiro está na passagem (nada trivial, é claro) das energias fósseis para as renováveis.

·         segundo, e talvez mais importante dos cinco pilares, é a transformação do estoque de construções de todo o mundo em micro usinas de coleta (e de distribuição) de energia. (Auto suficiência e excedentes vendidos à rede => Dispositivos eólicos, solares e biodigestores / processadores da biomassa (esgoto e restos de alimentos)).

·         terceiro pilar está em tecnologias que permitirão armazenar (para se poder, então, distribuir) o produto dessas fontes inevitavelmente instáveis de energia de que são potencialmente dotadas as edificações.

·         quarto pilar – que os dispositivos da economia da informação em rede possam promover a integração e a partilha desse fluxo de energia produzido de maneira descentralizada. Aí reside a nova unidade entre comunicação e energia. São redes inteligentes, bidirecionais, que operam com base em energias produzidas localmente, ao contrário das duas revoluçõesindustriais anteriores. A WEB Energética, onde todos são produtores e consumidores de energias limpas.

·         quinto pilar está no sistema de transportes, que dará maior peso aos equipamentos coletivos e também, no que se refere aos veículos individuais, aos carros elétricos e baseados em células combustíveis, integrados igualmente a esse sistema descentralizado de redes inteligentes.


Analisando o efeito, no EMPREGO, de cada um dos Cinco Pilares da Terceira Revolução Industrial