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O Guru da Singularidade, Ray Kurzweil, diz que nós nos mesclaremos com máquinas em torno de 2045.
If the mind were simple enough for us to undestand, we would be too simple to understand it.
"Se a mente fosse simples o suficiente para entendermos, nos seria muito simples entendê-la."
- Ray Kurzweil
2045 The Technological Singularity: Possessing neither the smartest minds nor the strongest performers on Earth, humans can no longer imagine their own futures. From their perspective, change occurs seemingly instantaneously, at a planetary magnitude. Their futures will be determined by 'others'.
2045-A Singularidade Tecnológica: Não possuindo nem as mentes mais inteligentes nem as mais fortes da Terra, os seres humanos não podem mais imaginar seus próprios futuros. De sua perspectiva, a mudança ocorre instantaneamente, em magnitude planetária. Seu futuro será determinado por "outros".
HOMO DEUS:
Na realidade, não podemos predizer o futuro. Todos os cenários esboçados neste livro deveriam ser entendidos mais como possibilidades do que como profecias. Quando pensamos no futuro, nossos horizontes usualmente são limitados pelas ideologias e pelos sistemas sociais atuais.
A democracia nos incentiva a acreditar em um futuro democrático; o capitalismo não nos permite conceber uma alternativa não capitalista, e o humanismo dificulta a concepção de um destino pós-humano.
No máximo, reciclamos ocorrências passadas e pensamos nelas como futuros alternativos. Por exemplo, o nazismo e o comunismo do século XX servem de modelo para muitas fantasias distópicas, e autores de ficção científica utilizam legados medievais e antigos para imaginar cavaleiros Jedi e imperadores galácticos que tudo resolvem com naves espaciais e armas a laser.
Este livro rastreia as origens de nosso condicionamento atual a fim de que afrouxemos seu domínio e pensemos de modo muito mais imaginativo sobre nosso futuro. Ao invés de estreitar nossos horizontes com a previsão de um cenário único e definitivo, o livro visa ampliar nossos horizontes e nos fazer conscientes de um espectro de opções muito mais amplo. Como tenho repetidamente enfatizado, ninguém sabe de fato como o mercado de trabalho, a família ou a ecologia serão em 2050, ou quais religiões, sistemas econômicos ou estruturas políticas dominarão o mundo.
Mas a ampliação de nossos horizontes pode ser um tiro no pé, por nos fazer ficar mais confusos e inativos do que antes. Com tantos cenários e possibilidades, a quais deveríamos prestar atenção? O mundo está mudando com uma inigualável rapidez e estamos inundados por quantidades impossíveis de dados, de ideias, de promessas e de ameaças. Humanos renunciam à autoridade em favor do livre mercado, da sabedoria das multidões e de algoritmos externos em parte porque não conseguem lidar com o dilúvio de dados.
No passado, a censura funcionava bloqueando o fluxo de informação. No século XXI ela o faz inundando as pessoas de informação irrelevante. Não sabemos mais a que prestar atenção e frequentemente passamos o tempo investigando e debatendo questões secundárias.
Em tempos antigos ter poder significava ter acesso a dados. Atualmente ter poder significa saber o que ignorar. Assim, de tudo que acontece em nosso mundo caótico, no que devemos nos concentrar?
Se pensarmos em termos de meses, provavelmente deveríamos nos dedicar a problemas imediatos, como o tumulto no Oriente Médio, a crise do refugiados na Europa e a desaceleração da economia chinesa.
Se pensarmos em termos de décadas, avultam o aquecimento global, o crescimento da desigualdade e a disrupção do mercado de trabalho.
Mas, se adotarmos uma visão realmente ampla da Vida, todos os outros problemas e desenvolvimentos serão ofuscados por três processos interconectados:
1. A ciência está convergindo para um dogma que abrange tudo e que diz
que organismos são algoritmos, e a vida, processamento de dado.
2. A inteligência está se desacoplando da consciência.
3. Algoritmos não conscientes, mas altamente inteligentes, poderão, em breve, nos conhecer melhor do que nós mesmos.
Esses três processos suscitam três questões-chave, que espero que fiquem gravadas em sua mente muito depois de você ter terminado a leitura deste livro:
1. Será que os organismos são apenas algoritmos, e a vida apenas processamento de dados?
2. O que é mais valioso - a inteligência ou a consciência?
3. O que vai acontecer à sociedade, aos políticos e à vida cotidiana quando.
algoritmos não conscientes mas altamente inteligentes nos conhecerem
melhor do que nós nos conhecemos?
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