domingo, 18 de janeiro de 2015

Construiremos soluções reais (com base em diagnósticos reais) ou continuaremos "comprando" os ineficientes 'produtos de segurança' "vendidos" por Interesses de Mercado ou Políticos?


Violência: Brasil mata 82 jovens por dia


O Brasil é o país onde mais se mata no mundo, superando muitos países em situação de guerra. Em 2012, 56.000 pessoas foram assassinadas.Destas, 30.000 são jovens entre 15 a 29 anos e, desse total, 77% são negros. A maioria dos homicídios é praticado por armas de fogo, e menos de 8% dos casos chegam a ser julgados.
Mais absurdo que estes números, só a indiferença.
A morte não pode ser o destino de tantos jovens, especialmente quando falamos de jovens negros. As consequências do preconceito e dos estereótipos negativos associados a estes jovens e aos territórios das favelas e das periferias devem ser amplamente debatidas e repudiadas.
O destino de todos os jovens é viver.
Você se importa?

Eu me importo !
Quero que as autoridades brasileiras assegurem aos jovens negros seu direito a uma vida livre de preconceito e de violência. E priorizem políticas públicas integradas de segurança pública, educação, cultura, trabalho, mobilidade urbana, entre outras.
Eu quero ver os jovens vivos!
Chega de homicídios!

Se você também se importa, conheça esta petição:

Queremos ver os jovens vivos!


Mais informações:

CartaCapital conversou com o diretor-executivo da Anistia Internacional no Brasil sobre a campanha “Jovem Negro Vivo”, cujo objetivo é sensibilizar a sociedade para o tema da violência direcionada aos jovens, em especial negros, no Brasil.
CartaCapital: 
O Mapa da Violência de 2014 da Unesco mostra que há uma queda de 32,3% no número de homicídios de jovens brancosenquanto o percentual de homicídios de jovens negros cresceu na mesma proporção, com um aumento de 32,4%
O que isso indica?
Anistia Internacional provoca: quem deseja mundo melhor, não pode furtar-se ao tema. Porque violência é manipulada pelas elites, mas inferniza as maiorias.
Átila Roque, entrevistado por Marcelo Pellegrini, em Carta Capital
Matou-se mais no Brasil do que nas doze maiores zonas de guerra do mundo. Os dados são da Anistia Internacional no Brasil e levam em conta o período entre 2004 e 2007, quando 192 mil brasileiros foram mortos, contra 170 mil espalhados em países como Iraque, Sudão e Afeganistão.
Os números surpreendem e são um reflexo de uma “cultura de violência marcada pelo desejo de vingar a sociedade”, conta Átila Roque, diretor-executivo da base brasileira da Anistia Internacional. De acordo com os últimos levantamentos feitos pelo grupo, 56 mil pessoas foram assassinadas em solo brasileiro em 2012, sendo 30 mil jovens e, entre eles, 77% negros.
Esses índices, segundo ele, são resultado de uma política de criminalização da pobreza e de uma indiferença da sociedade em torno de um “genocídio silenciado” que muitas vezes fica impune. “Entre 5 e 8% dos homicídios no Brasil chegam a virar processo criminal. Então, na verdade, matar no Brasil virou um crime quase que impune”, afirma Roque. “Ou seja, processos sobre os homicídios também são seletivos.”
Do outro lado desse processo, o racismo introjetado nos profissionais de segurança pública explica a alta mortandade da população negra. Para Roque, esses policiais são vítimas do mesmo preconceito que reproduzem. “Essa sociedade que constrói uma visão estereotipada sobre sua população, em particular a jovem negra de periferia, vê o policial como parte desses cidadãos de segunda classe”, argumenta.
Sociedade

Homicídios

Violência: Brasil mata 82 jovens por dia

Eles foram vítimas de 30 mil assassinatos em 2012; do total de mortes, 77% eram negros, o que denuncia um genocídio silenciado de jovens negros, afirma Atila Roque, da Anistia Internacional
por Marcelo Pellegrini — publicado 04/12/2014 19:32, última modificação 04/12/2014 20:56


Para uma Abordagem Sistêmica do assunto ver:

7. DEFININDO SAÚDE PÚBLICA

"Somos todos responsáveis ​​por todos."[109]
- Dostoyevsky -

VISÃO GERAL

Qual é a verdadeira medida de sucesso para uma sociedade? O que é que nos faz felizes, saudáveis, estáveis e equilibrados com o mundo ao nosso redor? Não seria o nosso sucesso simplesmente a nossa habilidade de entendermos e nos adaptarmos às realidades do nosso mundo para conseguirmos os melhores resultados possíveis em qualquer circunstância? E se descobríssemos que a própria natureza do nosso sistema social estaria, na verdade, reduzindo a nossa qualidade de vida no longo prazo?

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